Borboleta almirante-vermelho (Vanessa atalanta). Foto: Sara Faustino |
Conheça a lista das borboletas da Maia feita por estes alunos
A borboleta-limão, a cauda-de-andorinha e a bela-dama são apenas três das 27 espécies de borboletas diurnas da cidade da Maia, revela a lista feita por um grupo de alunos do ensino secundário do Curso de Ciências e Tecnologias do Agrupamento de Escolas de Águas Santas.
São 15 os alunos que assinam um artigo que revela quais as espécies de borboletas diurnas que podemos encontrar na cidade da Maia.
Pavão-diurno (Aglais io). Foto: Salomé Rodrigues |
As mais comuns, conclui este trabalho, são a malhadinha (Pararge aegeria), a almirante-vermelho (Vanessa atalanta), a borboleta-da-couve (Pieris brassicae), a cinzentinha (Leptotes pirithous) e a borboleta-pequena-da-couve (Pieris rapae).
Cauda-de-andorinha (Papilio machaon). Foto: Inês Reis |
“A amostragem, com uma periodicidade mensal, foi realizada pelo público estudantil do Agrupamento de Escolas de Águas Santas, sempre que era avistado algum espécime através da recolha de registo fotográfico”, segundo o artigo enviado à Wilder. Os alunos visitaram parques, jardins, matas, campos de cultivo e linhas de água.
Tudo aconteceu no âmbito do projeto Biodiversidade nos Espaços Verdes da Maia que quer conhecer melhor a composição da biodiversidade no município da Maia, com cerca de 83 quilómetros quadrados.
Aurinia (Ephydryas aurinia). Foto: João Caló |
Além daquelas cinco espécies ficámos a saber que ocorrem na Maia estas espécies: borboleta-sardinheira, azul-celeste, pintinhas, azulinha, acobreada, acobreada-escura, azul-comum, esculi, zizeria, pavão-diurno, aurinia, loba, borboleta-vírgula, pirónia, bela-dama, bela-dama-americana, borboleta-zebra, cauda-de-andorinha, maravilha, borboleta-limão, napi e borboleta-branca-e-verde.
“Com este estudo pretende-se melhorar o conhecimento do património natural existente na cidade da Maia, assim como promover ativamente a sua conservação”, explica o artigo.
Maravilha (Colias croceus). Foto: Sara Faustino |
O coordenador do projecto acredita que com este catálogo de espécies, os alunos estão a ajudar o público estudantil a mudar atitudes e comportamentos em relação aos espaços verdes da cidade. Além disso, registar as espécies que temos à nossa porta “desenvolve um sentido de pertença em relação à biodiversidade local, encorajando a sua defesa através da participação cívica ativa e informada,” e ajuda a aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade da região.
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