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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

atualidade: 12% dos estudantes portugueses afirma estar “insatisfeito” com a vida

O relatório PISA debruça-se sobre as respostas de mais de meio milhão de alunos da OCDE, cuja idade ronda os 15 anosUm em cada estudante português sente-se sozinho na escola, e 12% disse estar mesmo insatisfeito com a sua vida. 

Estas são duas das conclusões do relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2022, no qual participaram cerca de 690 mil alunos de 15 anos de 81 países e economias, entre os quais quase sete mil jovens de 224 escolas portuguesas. 

O relatório PISA, “encomendado” pela OCDE, revela também que um em cada dez alunos de 15 anos em Portugal revelou que se sentia sozinho e outros 11% dos estudantes portugueses admitiram que eram postos de lado. Ainda assim, quando questionados sobre a facilidade com que fazem amigos, a maioria revelou que nestas instâncias o resultado é mais positivo.

Mesmo com estes valores considerados preocupantes, Portugal ainda se encontra abaixo da média total das escolas analisadas pela OCDE, que revela que 16% dos jovens de 15 anos sentem-se sozinhos e 17% dizem que são deixados à parte.

A situação em Portugal em 2022 é muito semelhante à vivida em 2018, ano do anterior inquérito do PISA. A tendência na OCDE mostra que há cada vez menos jovens felizes com a sua vida. A percentagem de estudantes que se revelam insatisfeitos com as suas condições de vida tem vindo sempre a aumentar, de 11% em 2015 para 16% em 2018 e para 18% em 2022.

Em 2022, 76% dos estudantes portugueses afirmaram fazer amigos com facilidade na escola, mantendo-se em linha com a média da OCDE (76%), mas foram muito mais os portugueses que disseram ter um sentimento de pertença à comunidade escolar (82% portugueses contra 75% na OCDE).

Tal como no resto da Europa, mas ainda assim com uma média percentual ligeiramente mais baixa, Portugal conta com 15% das meninas de 15 anos e 13% dos rapazes da mesma idade a relatarem terem sido vítimas de atos de bullying pelo menos algumas vezes por mês. A média dos países da OCDE está nos 20% das meninas e 21% dos meninos.

Este relatório debruça-se não só sobre a vida académica dos alunos, mas também sobre a sua vida pessoal. No que diz respeito ao caráter escolar, os alunos da OCDE tiveram pior desempenho em matemática, leitura e ciências. Fonte: Sapo 

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