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sexta-feira, 28 de abril de 2023

até já, Sra. D. Isaura!

a amizade nos olhares da Sra. D. Isaura e do Sr. Diretor

algumas das flores


A Sra. D. Isaura habituou-nos à sua discrição. 

A Sra. D. Isaura cumpriu com lealdade o seu ofício nesta escola.

A Sra. D. Isaura habituou-se à nossa escola e fez dela "casa".

a salva de prata


a leitura emocionada do Sr. Diretor























A Sra. D. Isaura vai ter saudades da escola, porque, segundo diz, "gosta de pessoas" e gosta de nós.


A Sra. D. Isaura ouviu o nosso Diretor, emocionado, ler o voto de louvor que será publicado em Diário da República.

...

À Sra. D. Isaura a escola ofereceu flores, uma salva de prata e uma serigrafia feita pelos alunos das Artes.


À Sra. D. Isaura a escola mostrou emoção, boa e genuína, como deve ser quando homenageamos alguém que parte, mas que fica no nosso coração.


À Sra. D. Isaura, chefe dos serviços administrativos desta escola, que agora se aposenta, a escola quer dizer que estará sempre aberta para a receber. 


À Sra. D. Isaura a escola deseja "um novo tempo" com muito Amor e Saúde.


Até já, Sra. D. Isaura!

A equipa do CRESCER

Women's Prize for Fiction: shortlist "ambiciosa e eclética" tem três romances de estreia

Foram reveladas esta quarta-feira de manhã as seis obras finalistas ao Women's Prize for Fiction. Lista inclui três novas autoras. Maggie O'Farrell volta a ser candidata com "O Retrato de Casamento".


Uma lista “ambiciosa, eclética e direta”. É assim que o júri do Women’s Prize for Fiction descreve a shortlist deste ano, composta por seis autoras estreantes e por nomes bem conhecidos do panorama literário internacional, como a irlandesa Maggie O’Farrell, que volta a ser finalista três anos após ter vencido o prémio de ficção escrita por mulheres.


A lista completa das seis finalistas ao Women’s Prize for Fiction de 2023 é a seguinte:

  1. Black Butterflies, de Priscilla Morris;
  2. Pod, de Laline Paull;
  3. Fire Rush, de Jacqueline Crooks;
  4. Trespasses, de Louise Kennedy;
  5. The Marriage Portrait (O Retrato de Casamento na edição portuguesa), de Maggie O’Farrell;
  6. Demon Copperhead, de Barbara Kingsolver. (daqui)

a luta dos professores: "o ressentimento dos professores"


"Sindicatos, Governo, partidos políticos e comunicação social afastam-se da semântica do protesto dos professores e tornam-no interminável. E isso explica-se, em parte, pela velocidade dos tempos associada às sínteses apressadas e à impaciência, na bolha mediática, para explicações sem soundbites. Por outro lado, é fundamental não esquecer que esta explosão começou com a ideia de se passar os concursos para a escolas.
 
(...)
Bem sabemos que sindicatos e partidos se financiam na formação especializada - em regra irrelevante - em avaliação, supervisão pedagógica, e administração educacionais e que estão acomodados aos seus interesses corporativos. Mas é tempo de mudar. O ressentimento radicaliza eleitores.
Aliás, repare-se com atenção na ordenação das primeiras 10, de 25, reivindicações dos professores:
1. recuperação do tempo de serviço;
2. eliminação de vagas 5º e 7º escalões;
3. eliminação de quotas;
4. burocracia - redução;
5. gestão - alteração do modelo;
6. aumentos salariais;
7. avaliação alteração do modelo;
8. reposicionamentos 4º e 6º escalões;
9. aposentação;
10. revisão Decreto-Lei n.º 41/2022: mobilidade por doença.
 
Nota: É o estudo mais robusto sobre o assunto. É recente. Foram mais de 10.000 respostas obtidas e tratadas por Alberto Veronesi, Lígia Violas e Paulo Fazenda." @ Correntes (recomenda-se a leitura completa no blogue de Paulo Prudênco)

para o Dia Mundial da Criança: o SAPO24 promove escrita de "cartas aos crescidos" por "miúdos" dos 6 aos 12 anos

"Tens entre 6 e 12 anos? Então escreve para o SAPO24 e diz o que pensas e o que queres que os crescidos saibam. Durante o mês de maio podem ser enviadas as "cartas aos crescidos", que depois serão publicadas a partir de 1 de junho."


"O SAPO24 quer fazer do Dia da Criança uma festa que dure o mês inteiro e convida por isso todas as crianças - entre os 6 e os 12 anos - a escrever uma carta aos crescidos. As cartas serão publicadas ao longo do mês de junho, para que os mais crescidos saibam o que vai na cabeça das crianças e lhes possam dar atenção.
O que é que sempre quiseste dizer aos crescidos?
O que é que achas que os crescidos têm mesmo que saber?
O que quer que seja diz-lhes numa carta, nós tratamos de lhes mostrar.
Se queres participar neste movimento de escrita, só tens que:

  • Ter entre 6 e 12 anos;
  • Escrever uma carta aos crescidos
  • Enviar para redacaosapo24@madremedia.pt, entre dia 1 e 31 de maio

O resto fica do nosso lado. A partir de dia 1 de junho vamos publicar as cartas que as crianças escreverem e enviarem, alargando as celebrações do dia da criança. Queremos saber o que as crianças pensam, porque serão as suas ideias que vão mudar o mundo." @ Sapo

cultura: mais de 31 mil livros vendidos por dia em Portugal nos primeiros três meses de 2023

Mais de 31 mil livros por dia foram vendidos em Portugal nos primeiros três meses deste ano, o que traduz um aumento de 8,3%, face ao período homólogo, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).                                                                                                                     

De acordo com dados disponibilizados pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano, entre janeiro e março de 2023, foram vendidos mais de 2,8 milhões de livros em Portugal (2.804.879), o que representou um encaixe de 39.314.512 euros.

Em termos de vendas, estes 39,3 milhões de euros representam um acréscimo financeiro de mais de 12,6% face ao primeiro trimestre de 2022. Para tal terá contribuído igualmente o preço médio do livro, que subiu 4%, para os 14,02 euros. Nestes primeiros três meses do ano, entraram em circulação no mercado 2.419 novos livros, menos 214 do que no ano passado.

Relativamente aos pontos de venda, 70,03% dos livros vendidos no primeiro trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 29,7% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores de venda, já que 80,2% do total (31,5 milhões de euros) foram para as livrarias e 19,8% (7,8 milhões de euros) para os hipermercados. Os dados relativos a este primeiro trimestre revelam um ligeiro aumento da procura de livros em livrarias, em detrimento dos hipermercados, quando comparados com o período homólogo de 2022.

Por categoria, o género mais procurado foi o infantojuvenil, com um peso médio de 33,6% no total das vendas, um preço médio de 10,67 euros por livro e um valor apurado correspondente a 25,6% do total. Em segundo lugar, surgem os livros de não ficção (33,3%), a um preço médio de 16,86 euros, correspondendo a 40,1% do valor total angariado. @ Sapo


cultura: Maria João Pires vai ser membro honorário da Academia Real de Música Britânica

Maria João Pires vai receber o estatuto de membro honorário juntamente com Jamie Cullum, Jakub Hrusa, Hilary Hahn e Kate Paterson.

A pianista portuguesa Maria João Pires está ente músicos e professores a quem a Academia Real de Música britânica vai distinguir na Cerimónia de Graduação de 2023, anunciou esta segunda-feira a instituição.

Maria João Pires vai receber o estatuto de membro honorário, juntamente com a estrela de teatro musical Beverley Knight, o músico de jazz Jamie Cullum, o maestro Jakub Hrusa, a violinista Hilary Hahn e a responsável pelos Estudos Vocacionais da Academia, Kate Paterson.

Maria João Pires nasceu em Lisboa, em 23 de julho de 1944. É a mais internacional e reputada dos pianistas portugueses, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos de 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.
Entre os prémios conquistados pelo talento artístico contam-se o primeiro prémio do concurso internacional Beethoven (1970), o prémio do Conselho Internacional da Música, pertencente à organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, 1970), o Prémio Pessoa (1989)e o Prémio Eduardo Lourenço (2007).
Em 2019, recebeu o prémio Martha de la Cal/Personalidade do Ano, da Associação de Imprensa Estrangeira, a Medalha de Mérito Cutural do Ministério da Cultura e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Na década de 1970, o seu nome tornou-se recorrente nos programas das principais salas de concerto a nível mundial e nos catálogos das principais editoras de música clássica: a Denon, primeiro, para a qual gravou a premiada integral das Sonatas de Mozart (1974); a Erato, a seguir, nos anos de 1980, onde deixou Bach, Mozart e uma das mais celebradas interpretações das "Cenas Infantis", de Schumann; e depois a Deutsche Grammophon, a partir de 1989.
Maria João Pires fundou, em 1999, o Centro Belgais para o Estudo das Artes, em Escalos de Baixo, Castelo Branco, um projeto educativo, pedagógico e cultural dedicado à música.
Em 2018, o projeto foi renovado e reativado como Centro de Artes de Belgais, disponibilizando retiros musicais, espaço para atuações e oficinas de música. @ DN

escola sede: 16.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura - Fase Intermunicipal

Decorreu na quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, a prova de palco da fase intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura.

Participaram, em representação do Agrupamento de Escolas de Águas Santas, as alunas Luísa Branco e Mariana Rocha, respetivamente das escolas Centro Escolar da Gandra e EB1 / JI de Corim.

As alunas foram acompanhadas pelas professoras bibliotecárias do AESCAS e por uma representante do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares do Município da Maia.

A prova consistiu na leitura de um excerto da obra Os livros do rei de David Machado, seguida de  questões de argumentação colocadas pelo júri da prova.


Após a prestação de todos os intervenientes dos diferentes níveis de ensino, ficou apurada para a fase nacional deste concurso a aluna Mariana Rocha.

Parabéns às duas alunas envolvidas pelo seu desempenho e interesse demonstrado ao longo de todo o percurso e às suas docentes, professoras Isabel Bazaréu e Orquídia Matos.
                                                
                                                                                                                                                  cortesia de envio de Rosa Pinelo, coordenadora da BIBLIOAESCAS

escola sede: "Take a minute, take five!"

Mais uma curiosidade sobre um dos povos historicamente tidos como mais "guerreiros". Sugestão de Hugo Martins, 11ºH, subcategoria "Did you know? Now you know".

                                                                                                   Vikings

Did you know that the Vikings were some of the toughest men in history books? However, they cared about their appearance enough, so make-up was part of their everyday routine.

Additional data:
It's believed that both male and female Vikings wore make-up on certain occasions, in particular kohl as eyeliner.  The main uses for kohl are derived from aesthetic appeal as well as protection from the damaging sun’s rays. Other sources state that it was also an effective way to ward off insects that could irritate the eyes while someone was asleep. What’s not always discussed though is the potential purpose of the Vikings wearing makeup as part of a wartime strategy.

                                                                                                                                                                                                                                                                             Hugo Martins, 11º H
                                                                                                                                         cortesia de envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER  

quinta-feira, 27 de abril de 2023

educação: "próxima pandemia" em Portugal é a falta de professores

A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) manifesta-se preocupada, não com os efeitos que as sucessivas paralisações possam ter no aproveitamento dos alunos, mas sim com a falta de docentes no futuro.

Filinto Lima, presidente da ANDAEP, explica em entrevista à SIC que “os alunos não estão a ter aquelas consequências ao nível das aprendizagens que muitas vezes se ouvem na opinião pública” e que “a grande instabilidade tem a ver mais com a vida dos pais”.
Por outro lado, o responsável destaca que há 18 mil alunos, já identificados pelo Ministério da Educação, sem professores a pelo menos uma disciplina, desde o início do ano letivo. “Essa é que deve ser a grande preocupação”, aponta Filinto Lima.
“A escassez de professores é um problema que eu penso que poderá ser a próxima pandemia em Portugal. Não há professores, não há jovens que queiram seguir a carreira docente e há muitos professores que estão a aposentar-se”, alerta o presidente da ANDAEP.
Perante o descontentamento e o desacordo com o Governo, que continuam a motivar protestos no setor da educação, Filinto Lima deixa um apelo a Marcelo Rebelo de Sousa, que tem nas mãos o documento com as medidas do Executivo para a contratação de professores, com o novo regime de concursos.
“Pedimos que rapidamente tome uma decisão”, apela o responsável, dizendo que o consenso entre Ministério da Educação e professores “está longe de acontecer” .
“Estamos praticamente desde o início deste ano letivo numa luta intensa de professores com o Ministério da Educação. Não há fim à vista, não há solução que se vislumbre”, lamenta. @ Sapo 

a luta dos professores: "a never ending story"?

Até quando será necessário mostrar a indignação? Será esta uma história sem fim?

Uma nova greve de professores e funcionários das escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) começou ontem, em protesto contra o novo regime de concursos e pela recuperação de todo o tempo de serviço.

cartaz de uma docente na manifestação do "25 de abril"
A paralisação, que vai prolongar-se até sexta-feira, arrancou cerca de uma semana após ter terminado a greve por tempo indeterminado iniciada ainda no final do ano passado, convocada pelo mesmo sindicato. À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a paralisação do STOP, para que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.

Paralelamente, prossegue a greve distrital convocada pela plataforma de nove organizações sindicais que inclui as federações nacionais da Educação e dos Professores (FNE e Fenprof), ontem em Portalegre e hoje em Leiria.

Professores admitem desobedecer a serviços mínimos na próxima semana

Uma petição pública em defesa de "uma generalizada ação de desobediência" aos "serviços mínimos ilegais" decretados para a greve nas escolas de 26, 27 e 28 de abril reúne já mais de três mil assinaturas, segundo o seu promotor.
"O Ministério da Educação usa e abusa dos serviços mínimos, reduzindo a greve a uma expressão ridícula", disse o professor, que no texto do abaixo-assinado cita decisões legais, incluindo no Tribunal da Relação de Lisboa.

país: vai nascer centro de biotecnologia azul nos terrenos da antiga refinaria de Matosinhos

O ministro da Economia defendeu hoje que o Centro Internacional de Biotecnologia Azul, a instalar nos terrenos da antiga refinaria de Matosinhos, vai “colocar Portugal na liderança” da transformação do modelo de desenvolvimento económico, mas reconheceu existirem “obstáculos”.

“Eu penso que este é um dos grandes projetos transformadores da economia portuguesa. Aqui, em Matosinhos, há todas as condições para ele ser lançado. Queremos criar um centro internacional de biotecnologias azuis que coloque Portugal na liderança desta transformação do modelo de desenvolvimento económico que temos hoje, que repousa na utilização de produtos poluentes”, afirmou António Costa e Silva, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo que estabelece a base de trabalho daquele projeto.

O Centro Internacional de Biotecnologia Azul vai resultar da colaboração da Galp, da Fundação Oceano Azul, da Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N).

“A importância é grande porque a economia azul, segundo as estimativas da União Europeia, são cerca de 200 mil milhões de euros que vai atingir em 2030 (…) queremos atrair entre cinco a 7% desse valor de mercado, criarmos no país condições para gerar receitas que vão entre 10 a 14 mil milhões de euros”, apontou.

Aquela valência vai ficar instalada nos antigos terrenos da refinaria da Galp, em Matosinhos, que fechou portas em 2020, mas a descontaminação dos solos ainda não foi feita.
Para o ministro, o processo de descontaminação dos terrenos “pode ser um obstáculo se não for tratado da devida maneira”.

“É por isso que a metodologia que temos no Ministério da Economia é falar com todos os parceiro e sentá-los à mesma mesa. Temos que articular estas vontades, sabendo que há sempre um mapa de risco”, assumiu.

Questionado sobre como será feita a descontaminação dos terrenos e a cargo de que entidade, o ministro garantiu que “vale sempre o princípio do poluidor pagador, o Estado não porá verbas para descontaminar terrenos”, disse.

“A Galp assumiu que a descontaminação vai-se proceder rapidamente desde que as áreas sejam identificadas”, explanou.
Ao abrigo do protocolo hoje assinado, as entidades envolvidas “propõem-se colaborar ativamente para a criação das condições que permitam a criação de um espaço que contribuirá para a criação de emprego, para a competitividade da região e para a afirmação de Portugal como líder da inovação e investigação aplicada da biotecnologia azul à escala mundial”. @ Porto Canal

país: como doar 0,5% do seu IRS (IRS solidário) sem custos adicionais


"Criámos este artigo para ajudar com a sua consignação de 0,5% do seu IRS (IRS solidário) a uma associação ou entidade (à sua escolha), sem custos adicionais para si.

Como funciona a consignação do IRS sem custos

A consignação do IRS permite encaminhar uma parte do imposto que seria a favor do Estado para uma entidade ou associação à sua escolha – sem qualquer custo. O Estado abdica de 0,5% do seu IRS e envia estes 0,5% já liquidados para uma entidade beneficiária. O seu reembolso não será afetado: não receberá menos nem pagará mais. 

Uma quota equivalente a 0,5 % do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, liquidado com base nas declarações anuais, pode ser destinada pelo contribuinte a uma pessoa coletiva de utilidade pública que desenvolva atividades de natureza e interesse cultural, por indicação na declaração de rendimentos.

Consignação do IRS de 2022, em 2023

A entrega do IRS 2023, referente aos rendimentos de 2022, é feita entre 1 de Abril e 30 de Junho de 2023, independentemente da categoria de rendimentos do contribuinte. Contudo, a partir de dia 1 de Janeiro, é possível escolher previamente a instituição a quem pretende consignar o seu IRS e IVA no Portal das Finanças.

1 de Abril a 30 de Junho de 2023 ( período atual)

Neste período, o mais usual, terá de adicionar o Número de Identificação Fiscal (NIF) da entidade a quem pretende fazer a consignação (valide primeiro esse NIF aqui) na entrega da sua declaração de IRS. Pode ver o processo mediante se tem uma entrega de IRS automática ou uma entrega de IRS manual.


Quais as entidades aprovadas para consignação de IRS em 2022 (lista Março 2023)

Aqui está a lista oficial de entidades autorizadas segundo o portal das finanças de dia 14 de Março de 2023. Pode fazer o download da lista de entidades autorizadas para consignação IRS em 2022 aqui."

(daqui)

cultura: "Canto Nono" estreia novo espetáculo que é "reconstrução da obra" de José Mário Branco

O grupo vocal "Canto Nono" estreia sexta-feira, dia 28 de abril, no Porto, um novo espetáculo dedicado a José Mário Branco (1942-2019), antigo diretor artístico, que é "uma reconstrução" da obra do músico portuense, disse à Lusa Fernando Pinheiro.

Segundo o membro dos Canto Nono, que trabalhou com José Mário Branco no grupo que o poeta e músico dirigiu entre 2001 e 2019, houve cuidado "no alinhamento" para que não fosse apenas "uma anódina reposição de reportório", mas antes "uma reconstrução da obra, agora com novas abordagens e formas de expressão".
"Neste espetáculo, vamos fazer uma recriação da sua obra, pegando na vivência musical e também pessoal destes [quase] 20 anos que esteve connosco. Num estilo desafiador, porque depois vamos colocar a harmonização das vozes no centro, expondo as suas potencialidades na criação de melodias que, no fundo, compensam a falta dos instrumentos", acrescentou.

Intitulado "A força (o poder) da palavra - Um canto a José Mário Branco", o espetáculo estreia-se sexta-feira, dia 28 de abril, no Coliseu do Porto e segue, depois, para Lisboa, com apresentação em 01 de maio no Teatro Maria Matos, e depois para Loulé, no Cineteatro Louletano no dia 13 do próximo mês.

Para o promover, o grupo 'a capella' lançou dois temas - "Ronda do soldadinho"

e "Do que um homem é capaz" -, 

que serve tanto de "antecipação do que as pessoas podem ver e ouvir nos concertos" como para mostrar "quase os dois extremos" da criação que estarão patentes no espetáculo, do "Soldadinho", de 1969 e lançada com o artista ainda no exílio em Paris, ao tema do último disco de originais, "Resistir é Vencer", já de 2004.

O espetáculo, que será gravado no Porto e poderá vir a ser editado mais tarde, inclui canções "em que o Zé Mário é autor da letra, da música ou criador dos arranjos", atravessando muita variedade criativa do produtor, cantautor e compositor português, exilado pela oposição ao Estado Novo e regressado após a Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974.

Em palco, além do Canto Nono, estarão vários outros convidados, antigos companheiros de palco e de vida, porque "não é só a parte musical, mas a afetiva, também", que aqui está em jogo, convocando nomes como Amélia Muge, José Martins, Tomás Pimental e Filipe Raposo.

O grupo Canto Nono começou a trabalhar em 1992, no Porto, e é formado por quatro vozes femininas e outras tantas masculinas, estreando-se na edição discográfica em 1997 antes de começar, no início do milénio, a colaboração com José Mário Branco, com quem produziram "Sons do Porto", para a Capital Europeia da Cultura de 2001, quando o compositor assumiu a direção artística.

Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, a partir do final dos anos de 1960 e em particular dos anos que rodearam a Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à ação cultural.

Foi fundador do Grupo de Ação Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas. 

divulgação: dia 3 de maio - "casting" para filme internacional - rapazes dos 16 aos 21 anos

"Está a decorrer um casting para um filme internacional, com a possibilidade de participação num workshop de cinema, que é uma boa oportunidade para quem gosta destas coisas, mesmo que não tenha experiência de representação, e a nossa escola está a colaborar na ajuda à realização das entrevistas de pré seleção.


Estas entrevistas iniciais irão realizar-se no ANFITEATRO da Escolano dia 3 de MAIO, (quarta-feira) entre as 12h00 e as 15h00. Basta aparecer e não demoram mais do que 10 minutos. 

Atenção: o casting destina-se apenas a RAPAZES ENTRE OS 16 E OS 21 ANOS."

cortesia do envio de Nuno Marinho, docente de Artes Visuais

Sobre o projeto:

"Produção do filme Ontem à Noite Conquistei Tebas. É uma coprodução entre Portugal, França e Espanha que contará, como parte da equipa, com jovens da zona Norte de Portugal. 

Para conhecer os jovens do lugar e do contexto e como parte do processo de casting, haverá um workshop de cinema gratuito com vários profissionais vindos de Espanha.

Procuramos um grupo de rapazes dos 16-22 anos que gostem de audiovisual, fotografia, teatro, videojogos... e que possam estar interessados em participar neste workshop cujo projecto final é a realização de um filme no norte de Portugal.

O workshop é produzido pelas produtoras Bando à Parte (Portugal), DVEIN Films (www.dvein.com ) (Espanha), Filmika Galaika (Espanha) e La Fabrica Nocturna Cinéma (França) e conta com o apoio do ICAA (Instituto Nacional de Cinema Espanhol), AGADIC (Instituto Regional Galego de Cinema) e Radio Televisión Portuguesa, entre outros.

Os workshops serão ministrados, entre outros, por Celso Giménez, fundador da companhia teatral La tristura, (www.latristura.com) e co-escritor do filme e pelo próprio diretor deste filme, Gabriel Azorín. 

A partir da nossa vasta experiência acreditamos que será uma experiência cultural divertida, educativa e interessante para os estudantes."
Cristina Pérez Lozano


quarta-feira, 26 de abril de 2023

educação: atraso no concurso de professores pode comprometer início do próximo ano letivo

O concurso de professores de 2023 ainda não arrancou: pela primeira vez desde 2015 não aconteceu em março, o que pode vir a comprometer o arranque do próximo ano letivo, segundo revelou Arlindo Ferreira, diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio (Póvoa de Varzim) e autor do blog ‘ArLindo’, em declarações ao ‘Diário de Notícias’.

O concurso depende ainda da promulgação do novo diploma legal pelo Presidente da República. “Começa a ser preocupante que se aguarde por um diploma que pode atrasar o arranque do próximo ano letivo. Atrasando uma fase do concurso todas as restantes terão de atrasar também. Não me parece que por este andar o Ministério da Educação (ME) consiga publicar as listas em meados de agosto, como nos últimos quatro anos. Aliás, prevejo que, este ano, as listas de colocações da Contratação Inicial e da Mobilidade Interna só sejam conhecidas também no final de agosto”, sublinhou o responsável.
“O tempo começa a ficar curto para que o concurso corra em prazos normais”, considerou, sublinhando no entanto que ainda há tempo “para que as listas de agosto consigam sair até ao dia 31”.
O decreto-lei sobre o novo regime de gestão e recrutamento de professores foi aprovado no passado dia 17 de março, em Conselho de Ministros, embora sem acordo com as organizações sindicais.
“O concurso de professores envolve enorme complexidade, amparado por uma máquina já oleada, contando com o apoio imprescindível das escolas, às quais são sempre pedidas diversas tarefas em prazos demasiado curtos, alguns quase inexequíveis, deixando os diretores quase à beira de um ataque de nervos. E por algumas vezes escuta-se a sua indignação, é apontada a falta de respeito da tutela para com as direções executivas. A ânsia de colocação dos professores a tempo e horas obriga a trabalhar à pressa, o que não é aconselhável”, relatou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP).
Para o responsável, “o presidente da República tem em mãos um dossiê muito sensível”, mas “terá de atribuir uma decisão”. “Se Marcelo Rebelo de Sousa vetar o diploma, julgo que será impossível a sua aplicação tendo em conta o próximo ano, pois não haverá tempo. Se o promulgar, deverá fazê-lo rapidamente para que o processo se possa iniciar, sob pena de a aplicação do novo diploma de concursos de professores poder morrer na praia, apesar da sua decisão”, concluiu. @ Sapo

 

tecnologia: debate para legislar inteligência artificial é uma saga e ninguém concorda

Líderes mundiais querem leis para novas formas de IA, mas o processo demora. É preciso equacionar o impacto de regras na liberdade, inovação e comércio – China, UE, e EUA têm ideias diferentes.

GETTY IMAGES

Para a investigadora Regine Paul, a criação de regras para a inteligência artificial "pode estimular a competitividade europeia, que, por enquanto, segue atrás dos EUA e da China".

Na corrida à inteligência artificial (IA), há uma coisa em que legisladores e políticos dos EUA, China e União Europeia concordam há já alguns anos: é preciso controlar a proliferação global de novos sistemas criados para simular o saber humano. O tema ganhou urgência desde o final de 2022 com o aparecimento de novos chatbots, como o ChatGPT, cujas respostas (certas ou erradas) são, frequentemente, indistinguíveis das de pessoas. A forma de o fazer, porém, difere. (daqui)