Problemas de stress são os mais reportados
A procura de psicólogos disparou 450% nos primeiros 15 dias de janeiro, comparativamente ao mesmo período do ano passado. A conclusão é de um estudo realizado pela ‘Fixando’, que contou com a participação de 14.300 utilizadores da sua plataforma online, entre os dias 22 e 24 de janeiro.
A pesquisa revela que 38% dos portugueses considera que o novo confinamento terá um impacto muito negativo na sua saúde mental, com 31% a admitir que procura ajuda através de serviços de psicologia (psicólogos, life coaches e psicoterapeutas) para lidar com o impacto do confinamento.
O principal problema reportado nos pedidos de ajuda, e que causa maior impacto na saúde mental dos inquiridos é o stress, relatado em 41% dos participantes. Segue-se a incerteza quanto ao futuro (40%); a instabilidade financeira (31%); e o medo de perder familiares/Amigos por Covid-19 (29%).
Também o receio de contagiar alguém é reportado por 24% dos portugueses, bem como o desemprego (22%); o medo de contrair Covid-19 (19%) e ainda a educação das crianças (11%). Neste último ponto, 64% dos inquiridos considera que os mais novos são muito prejudicados com encerramento das escolas.
Nesta matéria, a pesquisa indica que 57% fica em casa com os filhos; 27% encaminha-os para casa de familiares durante o período laboral e 14% vê-se obrigado a deixar as crianças sozinhas.
Sobre os planos para combater o novo confinamento, 23% fala em aprender algo novo, 15% diz que vai descansar, 13% menciona a prática de exercício físico, 9% diz renovar espaços em casa e 8% aposta na formação online.
Por último, numa perspetiva geral, 80% dos portugueses concordam com o novo confinamento, sendo que 33% consideram que deve durar um mês, 19% dois meses, 16% apenas 15 dias e 14% um mês e meio. @ Sapo
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