Manter uma rotina, separar a vida profissional da pessoal e não descurar cuidados de proteção apesar do cansaço tornam-se aspetos cada vez mais importantes nesta pandemia que teima em não dar tréguas. O PÚBLICO falou com um psiquiatra e analisou os conselhos da Ordem dos Psicólogos para lhe dar algumas sugestões.
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Com um novo confinamento à vista e após quase um ano de
restrições e cuidados redobrados, há quem se sinta cansado e acuse “fadiga pandémica”. Este fenómeno identificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é
uma “reacção natural” à adversidade e incerteza, está relacionada com o
desgaste emocional em torno do vírus SARS-CoV-2 e manifesta-se através de um
sentimento de cansaço e desmotivação — sobretudo em assuntos relacionados com a
covid-19.
Outra das suas
características é fazer com que haja quem descure cuidados para se proteger (a
si e aos outros) do vírus, havendo quem desvalorize a gravidade da covid-19 e
tenha menos vontade de cumprir as medidas de protecção por
sentir que de nada servem. Ainda assim, o psiquiatra Pedro Morgado refere que
“a verdade é que a esmagadora maioria das pessoas tem aderido às regras e
cumprido com os sacrifícios que lhes são pedidos” — e acredita que neste
segundo confinamento, se voltará a ter “elevadas taxas de cumprimento”. Com o novo confinamento a entrar em vigor na quinta-feira, o
PÚBLICO selecionou algumas recomendações para enfrentar um novo período de
isolamento em casa.
Saiba o que é normal sentir, o que é importante fazer e evitar:
1. Saiba
que sentir-se cansado e desmotivado é normal
2. É importante manter uma rotina (e ter planos para o futuro)
3. Não descurar cuidados apesar do cansaço
4. O bem-estar deve ser prioridade
5. Evitar álcool, drogas e outros comportamentos abusivos
6. Aprender a desligar, seja das redes sociais ou das notícias
7. Separar o trabalho da vida pessoal
8. Não ter receio de falar ou pedir ajuda
Para mais pormenores, leia aqui.
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