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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

JOGAR: as sugestões do Daniel

“Tu tens o turno da noite...”

Bom, não estamos no Halloween, mas, para muitos, 2020 foi um ano assustador. Então, em memória do ano que passou, o jornal CRESCER traz uma série de jogos de terror.

Five Nights at Freddy 's (FNAF) é uma série de jogos e livros de terror feitos unicamente pelo desenvolvedor independente Scott Cawthon. O primeiro jogo, “Five Nights at Freddy ’s”, foi lançado no dia 18 de agosto de 2014. O jogo tinha mecânicas bastante simples que se baseavam em observar as câmaras, fechar as portas, e principalmente, poupar energia. No jogo, nós somos um segurança de um restaurante responsável pelo turno da noite cuja principal preocupação não é proteger o restaurante mas sim sobreviver. Os nossos inimigos durante o jogo são quatro “bonecos mecânicos" ou “animatronics”: Freddy o urso, Chica a galinha, Bonnie o coelho, Foxy o raposo e Golden Freddy que aparece aleatoriamente como um quinto inimigo extra. O jogo foi originalmente inspirado numa Pizzaria que existe na vida real, Chuck E Cheese, e no caso de Nathan Dunlap de 1993.

O jogo foi bastante apoiado pela comunidade, tornando-se um fenómeno na internet, mais especificamente, no youtube. Um dos maiores fatores para o crescimento e sucesso do jogo foi o facto da atmosfera misteriosa e da falta de informações sobre a história do jogo, dando a fãs e a grandes canais como TheGameTheory uma abertura para a criação de milhares de teorias. O amor das pessoas pelo jogo motivou Scott a continuar a trabalhar no jogo e a pôr mais empenho na história do jogo.

Inesperadamente, em menos de três meses Scott publica FNAF 2, com novos animatronics, novas dinâmicas, um novo mapa e novos sustos. Tal como no primeiro jogo, o segundo jogo recebeu críticas bastante positivas e as teorias continuavam a inundar a internet. Após isso, Scott lançou FNAF 3, FNAF 4, FNAF world (um jogo em formato de RPG feito para um público mais infantil), FNAF: Sister Location (FNAF 5), Freddy Fazbear’s Pizzaria Simulator (FNAF 6), Ultimate Custom Night (um jogo sem história com todos os personagens dos jogos juntos num só), FNAF: HELP WANTED (FNAF 7) e, por último, FNAF Security Breach (FNAF 8) que será lançado este ano. Em menos de 7 anos, foram 10 jogos lançados e 6 livros escritos por uma só pessoa.

Para mim, a melhor coisa sobre ter acompanhado esta história ao longo de todos estes anos não foi apenas os jogos em si, mas sim tentar descobrir uma história tão complexa que até hoje não está totalmente descoberta. Para além disso, acredito que o Scott seja uma boa inspiração e exemplo para quem pretende começar um projeto (independentemente do tipo), porque foi através das críticas negativas aos seus jogos antigos e às suas animações, que ele teve a coragem para melhorar e ser capaz de criar uma boa série de jogos, cada vez mais complexos, com tão pouco tempo.

Mas, claro, nem tudo é bom. A gigantesca quantidade de jogos fez com que a história do jogo ficasse proporcionalmente enorme e complexa, tornando-a muitas vezes bastante confusa e até mesmo sem sentido. Não só os jogos, mas os fãs também são um grande problema, pois, por mais incrível que pareça, este jogo atraiu uma grande quantidade de crianças para a sua comunidade dando uma reputação negativa ao jogo. Apesar destas coisas, eu acredito que o jogo já teve e ainda tem um bom potencial para aqueles que apenas procuram apanhar uns bons sustos e jogar sem compromisso.

Aqui está um vídeo feito por mim* em homenagem a esta série de jogos que marcou a minha infância e parte da minha adolescência.

 Para todos aqueles que estão dispostos a entrar na Pizzaria, boa sorte. Obrigado por acompanharem mais uma rubrica do jornal CRESCER, e, não se esqueçam: joguem, leiam, ouçam, vejam e, principalmente, divirtam-se!

*Daniel Barbosa, aluno de 12º ano

1 comentário:

mc disse...

Parabéns, Daniel, pelo texto e pelo TEU vídeo!