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sexta-feira, 26 de junho de 2020

o último dia de aulas num país a várias velocidades

Este, que é o último dia de aulas do ano letivo 2019/2020, neste período alongado e tão atípico, não nos deixa ainda relaxados. 


Os alunos, professores e funcionários que tiveram de se deslocar para as escolas desde 18 de maio vivenciaram, certamente, muitas preocupações. Sentiram-se, muito provavelmente, as cobaias do sistema, pois foi referido pela tutela que seria uma "experiência" para ver se corria tudo bem. Como aparentemente tudo correu bem na maioria das escolas - apesar do número reduzido de alunos e professores, das turmas divididas em turnos, da ausência de intervalos, do gel e das luvas e do uso obrigatório de máscaras, é bem provável que em setembro, entre os dias 14 a 17, comece um novo ano letivo com "toda a normalidade".

Será assim? Não sabemos. Só sabemos que essa é a data prevista do arranque. O resto está por definir. 

Mas, por agora, o CRESCER quer desejar aos jovens de 11º e de 12º ano que ainda terão de realizar exames, as maiores felicidades, muita capacidade de trabalho e muita saúde, para que a sorte os bafeje. A todos os restantes alunos, o CRESCER deseja um tempo de férias tão saudável e agradável quanto possível e anseia ver todos em setembro, com muita energia e vontade de trabalhar.



Entretanto, e depois do Conselho de Ministros de ontem, estas são as novas medidas num país que vive, agora, a várias velocidades:

Portugal Continental – Estado de alerta

Medidas:
  • Confinamento obrigatório para doentes e pessoas em vigilância ativa;
  • Mantêm-se regras sobre distanciamento físico, uso de máscara, lotação, horários e higienização;
  • Ajuntamentos limitados a 20 pessoas;
  • Proibição de consumo de álcool na via pública;
  • Contraordenações: 100 a 500 euros (pessoas singulares); 1000 a 5000 euros (pessoas coletivas).
 Área Metropolitana de Lisboa – Estado de contingência
Medidas adicionais:
  • Encerramento de estabelecimentos comerciais às 20h, exceto: restauração para serviço de refeições e take-away; super e hipermercados (até às 22h); abastecimento de combustíveis; clínicas, consultórios e veterinários; farmácias; funerárias; equipamentos desportivos;
  • Proibição de venda de álcool nas estações de serviços;
  • Ajuntamentos limitados a dez pessoas.
19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa – Estado de calamidade
Amadora e Odivelas: todas
Sintra: Queluz e Belas; Massamá e Monte Abraão; Agualva e Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins; Rio de Mouro; Cacém e São Marcos
Loures: Camarate, Unhos, Apelação, Sacavém e Prior Velho
Lisboa: Santa Clara
Medidas adicionais:
Dever cívico de recolhimento domiciliário;
Proibidas feiras e mercados de levante;
Ajuntamentos limitados a cinco pessoas;
Reforço da vigilância dos confinamentos obrigatórios por equipas conjuntas da Proteção Civil, Segurança Social e Saúde Comunitária;
Programa Bairros Saudáveis. É um “instrumento participativo que promove iniciativas de saúde, sociais, económicas, ambientais e urbanísticas junto das comunidades locais mais atingidas pela pandemia, ou por outros fatores que afetam as suas condições de saúde e bem-estar”, diz o comunicado do Conselho de Ministros.

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