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terça-feira, 23 de junho de 2020

“a festa é como a sardinha, quer-se pequenina”

No Porto, pandemia obriga a um São João confinado.


Logo a 4 de abril, as câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia anunciaram o cancelamento dos festejos de São João. Na véspera da grande festa, aumentam as restrições e os incentivos a uma coisa diferente: sem balões, sem rusgas, sem túneis de martelos e alhos porros. Em 2020, “Arraial? Só meia dúzia no quintal”.

A noite mais longa do ano da Invicta não vai existir. A pandemia, que já teve o epicentro no Norte, obrigou ao cancelamento dos festejos que unem Porto e Gaia para, noite dentro, brincar ao São João. Desta vez, porém, as ordens são para fechar tudo e ficar em casa.
As cores garridas dos cartazes da câmara destoam das ruas que, há poucas semanas, não tinham vivalma. Um pouco por toda a cidade, a autarquia portuense espalhou mensagens a pedir para que o São João deste ano seja em casa. "A festa é como a sardinha, quer-se pequenina", "Arraial? Só meia dúzia no quintal", "Grão na asa, festa em casa", "No São João, fica ao portão”, lê-se nas mensagens.
Os MUPI, que pegam na imagem criada em 2014 por Eduardo Aires para o município, fazem parte de uma estratégia maior para evitar ajuntamentos nas ruas da Invicta numa noite que costuma ser cheia, da Trindade à Ribeira, das Fontainhas a Miragaia. @ Sapo 24

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