No seguimento da visualização de um documentário, SustainablEating, produzido pela academia espanhola de Dietistas-nutricionistas em colaboração com a Confederação Internacional das Associações de Dietética, o Conselho geral de dietistas de Espanha a Fundação MAPFRE e à qual se aliou a Sociedade Portuguesa de Nutrição traduzindo o documentário, que o reconheceu como uma importante ferramenta de Educação em Sustentabilidade alimentar, os alunos do 11ºD e a professora de Biologia e Geologia elaboraram este documento deveras importante para a Comunidade Educativa.
De modo a melhorar o futuro do planeta, tornando-o mais verde e limpo a
Organização das Nações Unidas lançou a Agenda para o Desenvolvimento
Sustentável até 2030.
Foram definidos
17 objetivos, que pretendem impulsionar e restituir um planeta mais saudável às
gerações futuras.
Uma dieta sustentável tem baixo impacto
ambiental e contribui para a segurança alimentar e nutricional da população,
assim como para o seu estado de saúde, tanto no presente como no futuro
(definição da FAO, 2015)).
FACTOS E NÚMEROS:
Em 2050 a população será
superior a 9 biliões e, como tal, será necessário produzir mais 60% de
alimentos;
A população mundial
gasta o equivalente a 1,6 planetas. Caso a sociedade continue a registar este
ritmo de consumo, até 2030 terá sido gasto o equivalente a 2 planetas Terra;
Cerca do 1/3 dos
alimentos produzidos não é consumido, o que corresponde a 1,3 biliões de
toneladas por ano;
São produzidas 263
milhões de toneladas de carne no mundo, sendo 20% desta carne desperdiçada;
Há 900 milhões de
pessoas que passam fome em todo o mundo e 1,9 milhões sofrem de excesso de
peso;
Mais de 3,5 milhões de
portugueses (34%) consomem mais de 100gr de carne por dia e consomem menos
produtos de origem vegetal;
São necessários 2000 a
5000 litros de água, para produzir alimentos consumidos diariamente, por
pessoa, sendo as reservas de água doce esgotáveis e não chegando a 700 milhões
de pessoas no mundo;
As perdas alimentares
correspondem a gastos de recursos (água e energia,…) e o desperdício alimentar
são responsáveis pela emissão de 8% de gases com efeito de estufa;
…
,
Alimentar o futuro, uma reflexão sobre sustentabilidade
alimentar,
Associação Portuguesa de Nutrição
Pequenas
coisas que posso realizar no dia-a-dia para diminuir as sobras e desperdícios
alimentares tendo uma alimentação saudável e sustentável
·
Reaproveitar as
sobras de outras refeições;
·
Reduzir o
desperdício na preparação e confecção de alimentos;
· Atentar à data de
validade dos produtos e acondicionar na zona frontal do frigorífico os
alimentos com a data de fim de validade mais próxima:
·
Realizar uma
lista de compras e adquirir apenas os alimentos que se vão consumir;
· Confecionar
apenas as porções definidas para cada refeição, conforme o perfil e nº de
utilizadores;
·
Descongelar
apenas a quantidade necessária de alimentos, já que uma vez descongelados não
devem voltar a ser congelados;
· Utilizar
utensílios adequados para preparar e servir refeições, por exemplo descascador,
colheres doseadoras, …;
· …
Cinco recomendações para uma alimentação
mais saudável e sustentável;
Compra produtos locais sempre que possível;
Prefere alimentos frescos, locais e da época;
Tem uma alimentação mediterrânica;
Repensa, reduz, reutiliza e recicla;
Ajuda a promover uma alimentação saudável.
ENVOLVE-TE
Se queres comer de forma mais sustentável, poderás começar agora mesmo, não é difícil. Come menos, COME MAIS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL e menos carne e, se comeres produtos de origem vegetal, tenta que sejam da época. Desperdiça menos.
Se queres comer de forma mais sustentável, poderás começar agora mesmo, não é difícil. Come menos, COME MAIS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL e menos carne e, se comeres produtos de origem vegetal, tenta que sejam da época. Desperdiça menos.
Suzan Tuinier, dietista-nutricionista
Alunos do 11º D
Professora de Biologia e Geologia
1 comentário:
Parabéns aos meus alunos do 11ºD e à colega de Biologia pela iniciativa que tiveram ao publicar este artigo.
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