Três em cada quatro portugueses que participaram no maior inquérito internacional sobre o uso dos serviços de saúde avaliaram de forma positiva a sua saúde mental, um resultado que ainda assim é o pior dos países da OCDE.
Segundo André Peralta, sub-diretor-geral da Saúde para a área da Saúde Pública, um dos maiores desafios de Portugal é "providenciar aos portugueses a melhor saúde possível" e, se tiverem doenças crónicas, "que as tenham com um bom desempenho social". André Peralta refere que os Portugueses "vivem muito, mas vivem muito tempo com má qualidade de vida".
Contudo, há aspetos positivos. Por exemplo, 97% dos utentes portugueses com duas ou mais doenças crónicas tiveram uma "abordagem multidisciplinar", ou seja, não exclusivamente médica (83% na OCDE). As unidades que oferecem consultas de seguimento que duram mais de 15 minutos (86%), acima da média da OCDE (47%), e 71% dos utentes com três ou mais doenças crónicas tiveram a sua medicação revista nos últimos 12 meses (75% na OCDE).
adaptado daqui
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