Robert Robertson, de 57 anos, que tinha sido condenado à pena de morte em 2003 pelo assassinato da sua filha de dois anos, foi salvo da execução apenas 90 minutos antes do momento previsto, graças a uma decisão de última hora de um juiz. A intervenção surge após novas evidências terem lançado dúvidas sobre a sua culpa.
Robertson foi condenado após a autópsia ter indicado que a filha morreu devido a agressões físicas. No entanto, mais de 20 anos após o veredicto, novos exames e revisões periciais sugerem que pode não ter sido bem assim. A defesa argumenta que houve erros na investigação original, que podem ter levado a uma condenação injusta.
Robertson é a primeira pessoa a ser colocada no corredor da morte, nos EUA, por abanar mortalmente uma criança - síndrome do bebé abanado |
A decisão de suspender a execução reacendeu o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos, com críticos a apontar para o risco de erros judiciais irreversíveis. Robertson, que sempre alegou inocência, aguarda agora o resultado de novas investigações que podem determinar a sua libertação ou confirmar a sentença original.
Adaptado daqui
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