Muito se tem feito para uma maior consciencialização social, mas ainda há muito caminho a percorrer a nível local e nacional. E não precisamos de procurar muito longe para obter exemplos concretos - pisos "esburacados", passeios por vezes de tal forma estreitos que impossibilitam a passagem de alguém com canadianas, passadeiras sem acesso desnivelado dificultando a mobilidade de uma cadeira de rodas, semáforos sem sinalização sonora, serviços públicos em edifícios sem rampas de acesso ou acesso pelo R/C, entre tantos outros...
O nosso agrupamento acolhe alunos e professores com incapacidades diversas, motoras e/ou visuais, recorrendo ou não a auxiliares de marcha, particularmente evidente neste último ano. Consequentemente, os dois lugares de estacionamento destinados a portadores de cartão de estacionamento para pessoas com deficiência (vulgo dístico) têm-se revelado insuficientes para responder às necessidades, razão pela qual foi emitido, por parte da Direção, um pedido à Câmara Municipal e à Divisão de Trânsito da C.M.Maia no sentido de providenciar a colocação de um terceiro lugar de estacionamento para "prover às necessidades atuais e garantir a facilidade de acesso a quem dele mais necessita". Contudo, frequentemente o acesso aos ditos lugares encontra-se impedido por estacionamentos ou paragens irregulares, de maior ou menor duração, impedindo o acesso a quem dele mais necessita.
É importante continuarmos a trabalhar no sentido de uma consciência cívica generalizada.
texto de Constância Silva
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