O elevado número de ignições e a grande dimensão dos incêndios que lavram há várias horas, especialmente nas regiões norte e centro, têm reflexo na deterioração da qualidade do ar. Estando o concelho da Maia em “Risco Muito Elevado de Incêndio”, o Serviço Municipal de Proteção Civil da Maia recomenda a adoção de medidas especiais de resguardo e que se evite, ao máximo, a exposição ao ar.
Existem grupos com um maior risco de desenvolver complicações pela inalação de fumo, nomeadamente, idosos, crianças, grávidas e pessoas com história de doenças cardiovasculares ou respiratórias, como a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
É importante estar prevenido para uma situação de incêndio.
Se fizer parte dos grupos de risco, deve:
- ter alguns produtos em stock (alimentos que não precisem de refrigeração, medicação habitual e máscaras de proteção N95);
- garantir um bom isolamento das portas e janelas de acesso ao exterior
- caso tenha ar condicionado, garanta um ambiente fresco, de preferência com modo de recirculação de ar;
- definir um plano de evacuação em caso de agravamento da situação e partilhá-lo com as pessoas com quem vive;
- estar atento aos meios de comunicação e informar-se das notícias locais.
Para evitar a exposição ao fumo de incêndios, é recomendado:
- manter-se dentro de casa, com as janelas e as portas fechadas, em ambiente fresco. Se possível, ligar o ar condicionado com modo de recirculação de ar;
- evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa, tais como, aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas e incenso;
- evitar atividades no exterior;
- utilizar máscara (N95) sempre que não puder evitar a exposição ao fumo;
- manter a medicação habitual, nomeadamente se tiver doenças como, a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Seguir as indicações do médico se tiver agravamento das queixas;
- manter-se hidratado e fresco.
No caso de persistência ou agravamento de eventuais problemas respiratórios, deverá recorrer-se aos adequados cuidados médicos (SNS 24: 808 24 24 24 ou www.dgs.pt) ou, em caso de emergência, contactar o 112.
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