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segunda-feira, 24 de junho de 2024

atualidade: Sol está prestes a sofrer uma inversão do seu campo magnético

O Sol está prestes a passar por um evento significativo: a inversão do seu campo magnético. Este fenómeno ocorre aproximadamente a cada 11 anos e marca uma fase importante no ciclo solar. A mudança de polaridade indica o ponto médio do máximo solar, o auge da atividade solar, e o início da transição para o mínimo solar.


Para entender a inversão do campo magnético, é crucial compreender o ciclo solar. Este ciclo de aproximadamente 11 anos de atividade solar é impulsionado pelo campo magnético do Sol e é indicado pela frequência e intensidade das manchas solares visíveis na superfície. O auge da atividade solar durante um determinado ciclo é conhecido como máximo solar, e as estimativas atuais preveem que isso ocorrerá entre o final de 2024 e o início de 2026.

O Ciclo de Hale

Há ainda um ciclo menos conhecido, mas muito importante, que engloba dois ciclos solares de 11 anos. Conhecido como ciclo de Hale, este ciclo magnético dura aproximadamente 22 anos, durante os quais o campo magnético do Sol se inverte e depois retorna ao seu estado original. Ryan French, astrofísico solar, explicou ao Space.com que durante o mínimo solar, o campo magnético do Sol se assemelha a um dipolo, com um polo norte e um polo sul, similar ao campo magnético da Terra. À medida que nos aproximamos do máximo solar, “o campo magnético do Sol torna-se mais complexo, sem uma separação clara entre os polos norte e sul”, disse French. Quando o máximo solar passa e o mínimo solar chega, o Sol retorna a um estado de dipolo, embora com a polaridade invertida.

A próxima inversão de polaridade ocorrerá do campo magnético norte para o sul no Hemisfério Norte e vice-versa no Hemisfério Sul. “Isso trará uma orientação magnética semelhante à da Terra, que também tem seu campo magnético apontando para o sul no Hemisfério Norte”, explicou French.

Causas da Inversão de Polaridade

A inversão é impulsionada pelas manchas solares, regiões magneticamente complexas na superfície do Sol que podem gerar eventos solares significativos, como explosões solares e ejeções de massa coronal (CMEs). À medida que as manchas solares emergem perto do equador, elas terão uma orientação que corresponde ao antigo campo magnético, enquanto manchas solares formadas mais próximas aos polos terão um campo magnético correspondente à nova orientação magnética, conforme descrito pela lei de Hale.

Todd Hoeksema, diretor do Observatório Solar Wilcox na Universidade de Stanford, afirmou que “o campo magnético das regiões ativas migra em direção aos polos e eventualmente causa a inversão”. No entanto, a causa subjacente exata dessa inversão permanece misteriosa. Phil Scherrer, físico solar da Universidade de Stanford, explicou que “ainda não temos uma descrição matemática realmente consistente do que está a acontecer. Até conseguirmos modelar isso, é difícil entender completamente”.

Velocidade da Inversão

A inversão do campo magnético solar não é instantânea. É uma transição gradual de um dipolo para um campo magnético complexo e, finalmente, para um dipolo invertido ao longo do ciclo solar de 11 anos. “Em resumo, não há um ‘momento’ específico em que os polos do Sol se invertem”, disse French. “Não é como na Terra, onde a inversão é medida pela migração do polo norte/sul.”

Geralmente, a inversão completa leva um ou dois anos, mas pode variar significativamente. Por exemplo, o campo polar norte do Ciclo Solar 24, que terminou em dezembro de 2019, levou quase cinco anos para inverter, segundo o Observatório Solar Nacional dos EUA.

Efeitos na Terra

A inversão do campo magnético solar, embora dramática, não é um sinal de apocalipse iminente. “O mundo não vai acabar amanhã”, tranquilizou Scherrer. No entanto, experimentaremos alguns dos efeitos colaterais da inversão de polaridade.

Recentemente, o Sol tem estado incrivelmente ativo, lançando várias explosões solares poderosas e CMEs, desencadeando tempestades geomagnéticas fortes na Terra, que por sua vez produziram algumas exibições aurorais incríveis. A severidade aumentada do clima espacial não é uma causa direta da inversão de polaridade, mas estas ocorrências tendem a coincidir, segundo Hoeksema.

O clima espacial é tipicamente mais forte durante o máximo solar, quando o campo magnético do Sol também é mais complexo. Um efeito colateral da mudança de campo magnético é ligeiro, mas principalmente benéfico: pode ajudar a proteger a Terra contra raios cósmicos galácticos — partículas subatómicas de alta energia que viajam a quase a velocidade da luz e podem danificar espaçonaves e prejudicar astronautas em órbita fora da atmosfera protetora da Terra.

À medida que o campo magnético do Sol muda, a “folha de corrente” — uma superfície extensa que se estende bilhões de milhas para fora do equador do Sol — torna-se muito ondulada, proporcionando uma melhor barreira contra os raios cósmicos.

Previsões Futuras

Os cientistas estarão atentos à inversão do campo magnético do Sol e observarão quanto tempo leva para ele voltar a uma configuração de dipolo. Se isso acontecer nos próximos anos, o próximo ciclo solar de 11 anos será relativamente ativo, mas se o acúmulo for lento, o ciclo será relativamente fraco, como o Ciclo Solar 24 anterior.

Este evento, apesar de natural e cíclico, oferece uma visão fascinante das complexidades do nosso sistema solar e dos mecanismos que governam a atividade solar. Enquanto aguardamos a próxima inversão, a monitorização contínua e o estudo do Sol continuam a ser essenciais para nossa compreensão e preparação para os impactos do clima espacial na Terra. Fonte: Sapo

professores: Ministério da Educação vai rever regras de habilitação profissional de professores

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) vai rever o regime jurídico da habilitação profissional para a docência, alterado pelo anterior governo, depois de a agência de acreditação do ensino superior ter identificado incongruências nas novas regras.

“O MECI, em articulação com as instituições de ensino superior, está a preparar uma revisão daquela legislação, de forma a assegurar que a formação de docentes mantém elevados padrões de qualidade científica, pedagógica e didática”, revelou hoje a tutela, numa resposta à agência Lusa.

Em novembro do ano passado, o anterior governo alterou o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, no âmbito de um conjunto de medidas para dar resposta à falta de professores nas escolas, tendo o diploma sofrido novamente alterações em março.

As novas regras tornam, por exemplo, mais flexíveis os requisitos para ingressar nos mestrados em ensino, que conferem a habilitação profissional para a docência e voltam a instituir os estágios remunerados.

Na sequência dessas alterações, a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) suspendeu os processos de acreditação de novos mestrados e os pedidos continuam sem resposta, denunciou hoje a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado, que alerta que os cursos poderão não abrir a tempo do próximo ano letivo.

Questionado sobre a situação, o MECI explicou à Lusa que a A3ES “identificou incoerências na legislação em vigor e pediu esclarecimentos” à tutela, que já auscultou as instituições de ensino superior com mestrados em ensino para perceber as suas posições quanto às regras atuais.

Na resposta à Lusa, o Ministério recorda que o decreto-lei aprovado em março “prevê que a entrada em vigor ocorrerá de forma faseada até 2026/27”. Fonte: Sapo

cultura: Verão na Casa da Música arrancou dia 20 de junho e traz mais de 70 concertos até setembro

Mais de 70 concertos de vários géneros musicais vão animar o verão na Casa da Música, numa iniciativa que arrancou dia 20 de junho e promete celebrar a noite de São João ao som dos êxitos de José Pinhal.

O Verão da Casa da Música, no Porto, vai decorrer entre hoje (dia 20 de junho) e 07 de setembro, com dezenas de concertos que passam pela música sinfónica, pelas novidades do rock, pop e jazz, sem esquecer a arte do 'deejaying', as bandas filarmónicas, o fado e muito mais.

"Da noite de São João no cais de carga da Casa da Música, à rentrée de setembro na Avenida dos Aliados, a programação de verão é sinónimo de diversidade de formatos, géneros e palcos", destacou, em comunicado, a Casa da Música.

Segundo a organização, um dos "pontos altos" da programação ao ar livre é a noite de São João, no domingo, "que se celebra ao som dos êxitos de José Pinhal, interpretados pela banda de tributo que vem alastrando o fenómeno do cantor popular matosinhense falecido em 1993", o projeto José Pinhal Post-Mortem Experience.

O arranque oficial do festival acontece na praceta norte do ArrábidaShopping, com o Coro Infantil Casa da Música -- Escolas e, na noite seguinte, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

Nas noites ao ar livre são esperadas também atuações das bandas de rock Tontos e Patinho Feio, do músico Melo D, e da dupla Almério & Martins, expoentes da cena musical pernambucana.

Já no mês de julho, apresentam-se os finalistas do Prémio Suggia (violoncelo) e do Concurso Santa Cecília (piano), com a Orquestra Sinfónica, bem como a Orquestra Jazz de Matosinhos, o Sonópolis e o Coro Infantil Casa da Música.

Esta é também a altura em que a Casa se desloca até vários locais da Área Metropolitana do Porto para oferecer aos seus habitantes concertos festivos protagonizados pelos agrupamentos residentes, destaca a organização.

Entre os destaques para este mês, contam-se as atuações da sitarista e compositora britânica de origem indiana Anoushka Shankar, do pianista português Mário Laginha e da pianista, cantora e compositora brasileira Eliane Elias, vencedora de vários Grammy.

O mês de agosto abre com o Afro-Cuban Jazz Fusion: Quarteto Yosvany Terry. Fonte: Sapo

atenção, pais! abriu o período de matrículas escolares para o próximo ano letivo

Abriu este sábado o período de matrículas escolares para o ano letivo 2024/2025 para os alunos do 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade, conforme divulgado pelo Ministério da Educação – este período de inscrição vai manter-se até 28 de junho. Pode consultar aqui.


No entanto, preste atenção: a renovação automática aplica-se aos 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade quando:

– não há transferência de escola
– não é alterado o encarregado de educação
– não é alterado o curso
– não há necessidade de escolher disciplinas.

Portanto, nestes casos, a renovação da matrícula é automática. Mas há exceções: quando se pede transferência de escola; quando há mudança de encarregado de educação; ou se o aluno pretender uma mudança de área curricular ou tiver de escolher disciplinas. Nesses casos, a renovação não é automática.

Se é Encarregado de Educação, antes de iniciar a matrícula ou renovação de matrícula, garanta que tem consigo:

– O seu documento de identificação;
– O documento de identificação do seu educando;
– Uma fotografia em formato digital do seu educando;
– O seu Número de Identificação Fiscal e o do seu educando;
– O Número de Identificação da Segurança Social do seu educando se pretender beneficiar dos apoios da Ação Social Escolar.

Antes de iniciar o processo de matrícula, a/o Encarregada/o de Educação deverá efetuar a sua autenticação no Portal das Matrículas. A autenticação poderá ser efetuada com recurso ao Cartão de Cidadão, Chave Móvel Digital ou credenciais de acesso aos sistemas da Autoridade Tributária.

Para a autenticação com recurso ao Cartão de Cidadão é necessário:

– Ter na sua posse o seu Cartão de Cidadão e o respetivo PIN de autenticação;
– Um leitor de cartões ligado a um computador com acesso à Internet;

– Ter instalado no computador o plugin Autenticação.Gov e o software para utilização do Cartão de Cidadão.

Para a autenticação com recurso à Chave Móvel Digital é necessário que previamente tenha efetuado um pedido de Chave. Poderá consultar a informação referente ao pedido de Chave Móvel Digital e ao processo de autenticação aqui.

Para preenchimento automático de dados de identificação da/o sua/seu educanda/o no formulário de matrícula poderá utilizar o respetivo cartão de cidadão com PIN de morada.

Recorde o calendário completo:

– pré-escolar e 1.º ano do ensino básico: 15 de abril até 15 de maio
– 2.º, 3.º, 4.º, 5.º anos do ensino básico: 6 de julho a 10 de julho
– 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade: 22 de junho até 28 de junho
– 10.º e 12.º anos de escolaridade: 15 de julho a 20 de julho. Fonte: Sapo
 

feriados municipais: o do Porto e o da Maia

Feriado Municipal do Porto

A festa de São João é celebrada em várias localidades portuguesas, mas a cidade onde os festejos são maiores é a cidade do Porto, onde o dia 24 de junho é um feriado municipal.

Embora São João Batista seja considerado por muitos o "padroeiro popular" da Invicta, o título oficial de padroeira da cidade do Porto pertence a Nossa Senhora da Vandoma.

Além do Porto, 24 de junho também é feriado em Braga e em Almada.


Feriado Municipal da Maia

Santuário Mariano de Nossa Senhora do Bom Despacho


O segundo domingo de julho é o dia da romaria de Nossa Senhora do Bom Despacho, na Maia. 

Na freguesia de Gueifães tem lugar a festa de Nossa Senhora da Saúde, quinze dias depois do domingo de Páscoa.

O feriado municipal é na segunda-feira posterior ao segundo domingo de julho. No ano de 2024, o feriado municipal da Maia será no dia 15 de julho.

domingo, 23 de junho de 2024

São João: vá à festa e compre um manjerico

O que sabe do manjerico?

O manjerico é uma erva aromática, da mesma família do manjericão (basilic). É também uma planta medicinal, associada ao tratamento de problemas digestivos.

Mas em Portugal é, sobretudo conhecido como a Erva dos Namorados.
Segundo a tradição, na altura das festas populares  – Santo António (em Lisboa) e São João (no Porto) – os rapazes oferecem às raparigas um manjerico.

O manjerico vem plantado num vaso de barro. Tem uma flor (um  cravo de papel colorido) e uma bandeirinha (geralmente com uma quadra alusiva ao amor, às festas populares ou aos Santos).

Oferecer um manjerico é fazer um pedido ou um voto de amor à sua cara metade!
E a  rapariga deve guardá-lo de um ano para o outro.

Mas como tratar desta planta tão sensível para que dure um ano?

1) Plantar num vaso de barro com uma boa drenagem (para que as raízes respirem e não se acumulem fungos)

2) Proteger do frio e calor extremo. O manjerico precisa de muita luz, mas jamais de exposição solar direta (pode queimar as folhas)

3) E, acima de tudo,  nunca cheirar o manjerico com o nariz!
Segundo a sabedoria popular diz-se que para se sentir o aroma do manjerico deve tocar-se a planta com a palma da mão e cheirar a mão. Caso contrário, ela pode morrer.
Há quem contrarie esta afirmação, mas, pelo sim pelo não, é melhor evitar cheirar diretamente  (daqui)

Então, vá ao São João e compre um manjerico.
Feliz São João! Divirta-se. 

sexta-feira, 21 de junho de 2024

50 anos ESÁS: "conta-me como foi..." (5)

No âmbito das comemorações dos 50 anos da ESÁS, o CRESCER continua a conversar com aqueles que por cá passaram, desde os fundadores até aos atuais alunos, funcionários e professores.

Sra. D. Rosa Oliveira (Rosinha)

Desta vez a conversa foi com a Sra. D. Rosa Oliveira (Rosinha, como todos carinhosamente a tratam), atualmente aposentada, que fez percurso e carreira na ESÁS desde 1974/75.

A Sra. D. Rosa Oliveira fez questão de vir até à escola conversar com a equipa do “conta-me como foi…” e foi com grande alegria que recordamos muitas histórias: as que aqui se publicam e outras mais particulares que ficam só para nós. Sim, porque esta equipa é formada por dois professores que contam com muitos anos de casa e, por isso, guardam alguns tesourinhos.

A Rosinha começou a trabalhar na ESÁS no ano letivo 1974/75, já na escola que ficava “ao lado da D. Paio”, escola essa que existia desde 1972/73.

“Nós iniciamos a nossa escola em 73/74, nas Enxurreiras, e eu entrei ao serviço no dia 12 de agosto de 1974, na altura em que íamos mudar para as instalações ao lado da escola de D. Paio. Foi o professor José Manuel Dias da Cunha que me entrevistou. Lá, só a cantina e o pavilhão desportivo eram partilhados. Tínhamos pavilhões distintos. E depois mudamos para aqui em 1986/87. Fizemos a mudança antes do ano letivo começar.”

Como aqui o CRESCER revelara, a ESÁS inicia-se nas Enxurreiras em 1973/74 como uma secção da Escola da Maia e muda-se no ano seguinte para Pedrouços (ao lado da Escola D. Paio) onde esteve de 1974/75 a 1985/86.

a palmeira antes de 2011
Como já dizia professor Rui Costa, quem veio para o Corim, andou literalmente com “a casa às costas”. “É verdade! Até trouxemos a palmeira. Ai, aquela palmeira! Tão simbólica!”

Assim sendo, a Escola Secundária de Águas Santas, com morada na Rua Nova do Corim, nasce em 1986/87 sob a presidência do professor Rui Costa e com o professor Ferreira como vice-presidente. No ano letivo seguinte, 1987/88, assume a presidência o professor Ferreira, com o professor Rui Costa como vice-presidente. E desde aí até aos dias de hoje, o professor Ferreira manteve-se sempre como presidente/diretor das várias equipas que democraticamente foram eleitas.

Nesse sentido, apelando à sua prodigiosa memória, a Rosinha foi recordando alguns professores que participaram das várias equipas diretivas, desde a formação da ESÁS, referindo-se a eles pelos nomes e apelidos ou pela associação à disciplina que lecionavam: Elisabete (de Matemática), Helena Coutinho (como presidente), Rui Costa, Rute Teles, Abílio da Fonseca, Manuela Marques (como presidente), Manuela Eirola, Maria Ana Pacheco, Elisabete Almeida, Eugénia (de Trabalhos Oficinais), Carlos Cardoso, Isabel Agrelos, Isabel Azevedo, Judite Cardoso, Manuela Couto, Helena Coelho, Manuela Barbosa…

Recordou também alguns colegas de profissão: o peculiar senhor Hernâni – guarda-noturno; o senhor Pilar – chefe dos serviços administrativos; o senhor Agostinho – que começou como guarda-noturno e depois passou para o dia; o filho do sr. Agostinho, Bruno Alves, que foi aluno da escola e depois foi segurança; a D. Arminda, a Rosinha e a Teresa – da cozinha que foi aberta em Pedrouços em 1975…

Neste jogo de memórias, a Sra. D. Rosa Oliveira também recordou alguns episódios menos bons, nomeadamente, algum “sururu” nas festas em Pedrouços. “O ambiente à volta da escola não era grande coisa!”

Mas a Rosinha também se recorda da autoridade que conseguia ter. “Às vezes, eu chegava às confusões e punha tudo na ordem.” É importante registar que a Rosinha foi chefe dos funcionários depois do Sr. Lívio ter saído. Ele também veio de Pedrouços, como tantos. Agora, o Sr. Lívio já tem 91 anos. “O senhor Agostinho e eu fazíamos parte da equipa de chefia.”

“A minha vida dava um filme”

A Sra. D. Rosa Oliveira tem um longo percurso profissional. Começou a trabalhar aos 11 anos, numa fábrica de candeeiros e noutra de tecidos, e só depois chegou à escola. Anos depois de aqui trabalhar, foi-lhe sugerido que fizesse formação no CNO (Centro das Novas Oportunidades), para ficar com mais habilitações, mas isso não a atraía. “Tinha vergonha de dizer que tinha apenas a 4.ª classe e que tinha começado a trabalhar tão cedo. As lágrimas rolavam-me como pérolas.”

Mas a Rosinha obteve o certificado de frequência do 5.º e 6.º ano, orientada pela formadora Cristina ("uma joia de senhora”), só não quis prosseguir. “Tinha vergonha, mas reconheço que às vezes sabia mais que algumas colegas com mais habilitações. Foi a vida que me ensinou.”

Aqui na escola “adaptei-me muito bem, mas sempre me senti diminuída apesar de ser muito acarinhada por todos. É feitio! Talvez fosse porque em casa éramos necessitados e era preciso levar pão para a mesa. Os meus pais deram-me a emancipação total para poder trabalhar.”

A escola e a família

A Rosinha sente muito amor pela instituição Escola. “Toda a minha família esteve e está ligada ao trabalho nas escolas: a minha mãe, a minha irmã, eu, o meu filho, a minha nora, a minha sobrinha e o meu sobrinho.”

“Por isso, eu sinto esta escola como uma família e vivi-a como tal.”

Quando convidada a definir o tempo que viveu na ESÁS disse: “Éramos uma família!Esta não foi a primeira vez que o CRESCER ouviu esta expressão. Curiosamente, outros entrevistados a usaram também.

De outros tempos, recorda a grande agitação e as muitas atividades. Era o tempo da Escola Cultural. “Os pais faziam muitas coisas. Havia folclore. Os meninos dançavam e faziam mais coisas. Também havia teatro. Lembro-me da Denise, da Carla Maciel (que agora é atriz, assim como o marido)...” E tinha muito trabalho, Rosinha?  “Não, não tinha muito trabalho. Era bom! Éramos poucos, todos se conheciam. Isso antes de sermos agrupamento, claro!” (riu)

a palmeira em 2011

Antes de terminarmos esta conversa, a Rosinha recordou outros momentos/outras fases vividas na escola: as festas - do final de ano e do início do ano; as pessoas que vinham de fora para assistir; o polivalente, sempre tão cheio de meninos nos intervalos; o seu bufete; o nascimento do pavilhão B (atual A2); a rádio escola; o jornal em papel; as obras de reabilitação; a palmeira…

A Rosinha, a Sra. D. Rosa Oliveira, pessoa muito querida por toda a comunidade, guarda no coração as vivências da ESÁS e “numa moldura, na minha sala, uma fotografia que a senhora me tirou, quando me fui embora." (Ora veja se foi a que o CRESCER usou nesta notícia de 31.03.2014. 😉)

Sra. D. Rosa Oliveira, saiba que a ESÁS não a esquece. Em nome da escola, o CRESCER agradece a sua disponibilidade e o tempo concedido a esta tão bela conversa, deseja-lhe muita saúde e boa disposição para o tempo presente e para o tempo futuro e espera que continue a guardar no seu coração - ou numa moldura - esta "fotografia" que, hoje, lhe oferecemos. 

texto de Manuela Couto, docente de Português
colaboração de Cândido Pereira, diretor do centro de formação maiatrofa

Ir: vá à festa de São João mas conheça todos os condicionamentos da cidade

Vem aí o São João e toda a gente sabe que a principal tradição envolve o lançamento de balões. Ainda assim, há condicionamentos, já que só os poderá lançar entre as 21h45 de domingo (23) e a 1h de segunda-feira (24).

Segundo a Câmara do Porto, tal acontece já que a Autoridade Nacional de Aviação Civil apenas permite o lançamento dos balões nesse período. Recorde-se que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro estará por alguns instantes encerrado, na noite de São João.
No seguimento desta medida de segurança, os municípios do Porto e de Gaia também dão mais algumas sugestões de segurança à população. Desde já, deixar “o carro em casa ou nas proximidades das redes de transportes públicos”.
Como refere o Porto Canal, as limitações de circulação já se irão fazer sentir na noite de sábado. Isto porque será montado o fogo de artifício na ponte Luís I. O fogo resulta de um investimento “a meias” entre Gaia e Porto, a rondar os 73.000 euros.
Condicionamentos de circulação na noite de São João
Sendo noite de São João, naturalmente que alguns pontos da cidade estarão condicionados. Um exemplo disso é o tabuleiro inferior da ponte Luís I, que deixará de ter circulação a partir das 19h.
Durante toda a madrugada, os carros também não poderão passar, pelo que tudo voltará ao normal, apenas quando a limpeza estiver feita e todas as condições de segurança asseguradas.
Também a circulação pedonal do tabuleiro inferior estará condicionada. Das 22h30 de domingo à 1h de segunda-feira, os peões não poderão andar a pé na zona em questão. Apenas poderão voltar a fazê-lo quando as entidades responsáveis garantirem que a segurança está restabelecida.
No tabuleiro superior, por sua vez, as pessoas também não poderão circular a pé entre as 14h de domingo e as 4h de segunda-feira. Importa referir também que entre as 23h30 e a 1h o metro não vai circular no tabuleiro superior.
Quanto à Ponte do Infante, esta também estará fechada aos carros a partir das 19h de domingo. Segundo a informação dos municípios, os transportes públicos também não operam entre as 22h de domingo e as 3h de segunda-feira.
No coração da cidade do Porto, há zonas onde os carros não irão passar, como a Cordoaria e a Boavista. Isto, entre as 20h de dia 23 e as 8h de dia 24. Tal acontece porque os palcos serão instalados nessas zonas.
Todos os condicionamentos serão assegurados pela Polícia. O trânsito relativo ao acesso a moradores (garagens), circulação de autocarros da STCP, veículos em urgência, prestação de socorro e veículos policiais e realização de cargas e descargas será garantido de acordo com as instruções que os elementos da Divisão de Trânsito da PSP ou da Polícia Municipal transmitirem em cada ponto de controlo.
Quanto aos transportes públicos, a STCP não circulará entre as 19h do dia 23 e as 6h do dia 24 de junho na Ponte Luís I, assim como entre as 22h do dia 23 e as 3h do dia 24 de junho na Ponte do Infante.
No caso do Metro do Porto, a estação Jardim do Morro vai estar encerrada entre as 14h do dia 23 de junho e as 4h do dia 24 (durante este período, a Metro manterá a circulação de composições até e a partir da estação de S. Bento; e até e a partir da estação de General Torres, em Gaia). 
Não haverá circulação do metro entre General Torres e São Bento entre as 23h30 do dia 23 e a 1h do dia 24 de junho. De ressalvar que estes horários poderão sofrer alterações de acordo com indicações das forças de segurança. Fonte: Viva Porto

atualidade: startup portuguesa lança 1.ª rede social para idosos em Portugal, Espanha e Brasil

A 'startup' portuguesa Sioslife anunciou esta quarta-feira que lançou primeira rede social para idosos em Portugal, Espanha e Brasil, contando já com mais de 600 instituições, num universo de 16 mil utilizadores.

"Há no mercado uma nova rede social destinada aos mais velhos - criada pela 'startup' nacional Sioslife -, que permite que estes façam novas amizades, se encontrem e comuniquem entre si, e de forma simples, nomeadamente, através de chamadas, videochamadas e partilha de conteúdos", explica a empresa em comunicado, salientando que está disponível em Portugal a partir de hoje.
A nova plataforma pode ser usada, em exclusivo, através dos "sistemas interativos de inclusão digital da Sioslife - tablets e computadores - já presentes em mais de 600 instituições", em Portugal, em Espanha e, mais recentemente, no Brasil, adianta. A nova rede social vocacionada para a terceira idade tem o mesmo nome da startup que a criou, "Sioslife", sendo fruto da experiência de mais de 10 anos de trabalho da startup.
Esta 'agetech', com origem em Braga, que se financiou no montante de 2,3 milhões de euros numa ronda de financiamento em 2023, disponibiliza uma solução tecnológica para facilitar o contacto e partilha de dados entre utentes, tanto profissionais e como cuidadores de mais de 600 instituições, num universo que já ascende os 16 mil utilizadores.
O presidente executivo e fundador da 'startup', Jorge Oliveira, explica que a Sioslife é "uma rede social especial, dedicada exclusivamente às pessoas mais velhas e tem um objetivo muito claro, "combater o isolamento social", um dos principais problemas associados ao envelhecimento".
Para Jorge Oliveira, o potencial de crescimento da rede social é enorme, já que só em Portugal uma em cada cinco pessoas sofre de isolamento social, e na Europa o cenário é ainda mais alarmante, representando 20,8% da população. Fonte: DN 

investigação: investigadores recorrem ao kiwi para tratar efeitos secundários da quimioterapia

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o projeto envolve investigadores da REQUIMTE e da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, tendo já um parceiro interessado na comercialização do filme muco adesivo.

Investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) desenvolveram um "método inovador" de uso oral que, feito a partir do kiwi, permite tratar os efeitos secundários provocados pela quimioterapia e radioterapia em doentes oncológicos, foi esta quarta-feira revelado.
O projeto, intitulado Kiwi4Health, pretende "trazer alívio a milhares de doentes oncológicos" e "revolucionar o tratamento" da Mucosite Oral, complicação associada aos tratamentos de quimioterapia citotóxica e radioterapia, revela o ISEP em comunicado. Caracterizada por lesões eritematosas e ulcerativas na mucosa oral, a Mucosite Oral causa dor intensa. Atualmente, os tratamentos são de curta duração e requerem frequentemente o uso de analgésicos, "proporcionando apenas um alívio temporário". "Estima-se que entre 40 a 80% dos doentes submetidos a quimioterapia convencional e quase todos os que recorrem a radioterapia sofrem desta condição muitas vezes incapacitante", indica. Investigações mais recentes apontaram para o potencial benéfico dos polifenóis presentes na fruta, especialmente no babykiwi, para o tratamento da Mucosite Oral.
Aproveitando esses avanços, os investigadores do ISEP desenvolveram "um método inovador para a criação de um filme bucal utilizando compostos bioativos extraídos dos subprodutos do cultivo de babykiwis". Citada no comunicado, a investigadora Francisca Rodrigues, afirma que o processo envolve técnicas de extração verde, utilizando água e compostos bioativos encapsulados, resultando "num produto que pode ser facilmente aplicado na mucosa oral, proporcionando alívio prolongado e eficaz". "Os ensaios 'in vitro' em modelos bucais, acoplados aos ensaios 'in vivo' em animais que realizamos já com o extrato, são muito promissores, indicando uma nova esperança para os pacientes que sofrem desta dolorosa condição", indica a investigadora. O desenvolvimento deste método representa uma "abordagem positiva na prevenção e tratamento dos efeitos secundários" da quimioterapia e radioterapia, "destacando-se pela utilização de componentes naturais e sustentáveis". "O filme bucal demonstrou ter uma rápida capacidade de dissolução e permitindo a transferência dos compostos", adianta a investigadora. Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o projeto envolve investigadores da REQUIMTE e da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, tendo já um parceiro interessado na comercialização do filme muco adesivo. Fonte: DN 

atualidade: encontro do sistema solar com uma nuvem de gás pode ter causado era glacial

Um novo estudo sugere que, há cerca de dois milhões de anos, o Sistema Solar atravessou uma densa nuvem molecular que teve um impacto significativo no clima da Terra. 


Publicado na revista Nature Astronomy pela astrofísica Merav Opher, da Universidade de Boston, e pelo astrónomo Avi Loeb, de Harvard, o artigo revela que esta passagem pode ter reduzido drasticamente a quantidade de radiação solar que atinge a Terra, provocando um período de frio extremo.

Há dois milhões de anos, a Terra era um lugar bastante diferente. Os nossos primeiros ancestrais humanos viviam ao lado de tigres de dentes de sabre, mastodontes e enormes roedores, num ambiente extremamente frio. Este período de gelo, que se repetiu regularmente até há cerca de 12.000 anos, é atribuído a vários fatores como a inclinação e rotação do planeta, movimentos tectónicos, atividade vulcânica e níveis de dióxido de carbono. No entanto, a nova pesquisa sugere que fatores extraterrestres, como a posição do Sol na galáxia, também desempenharam um papel crucial.

A investigação de Opher e Loeb utiliza modelos informáticos sofisticados para retroceder no tempo e mapear a posição do Sol e do Sistema Solar. Os resultados indicam que, há dois milhões de anos, o Sistema Solar atravessou uma nuvem interestelar fria e densa, conhecida como Cinta Local de Nuvens Frias. Esta nuvem, composta principalmente por hidrogénio, teria comprimido a heliosfera – a bolha de plasma que protege o Sistema Solar da radiação cósmica.

“Ao atravessar esta nuvem densa, a heliosfera ficou comprimida, deixando a Terra e outros planetas do Sistema Solar temporariamente desprotegidos”, explicou Opher. Esta exposição ao meio interestelar permitiu que partículas radioativas e raios cósmicos atingissem a Terra, afetando o seu clima e ambiente.

A teoria de Opher e Loeb é apoiada por evidências geológicas. Isótopos de ferro-60 e plutónio-244, que são indicativos de eventos de alta radiação, foram encontrados em sedimentos oceânicos, na Lua, na neve da Antártida e em núcleos de gelo datados de há cerca de dois milhões de anos. Este período coincide com registros de temperaturas que indicam um arrefecimento significativo.
“A passagem pela nuvem densa poderia ter bloqueado a heliosfera por centenas de anos a até um milhão de anos”, explicou Opher. “Mas, assim que o Sol se afastou da nuvem, a heliosfera voltou a envolver todos os planetas, incluindo a Terra.”

Esta descoberta sugere que a posição do Sol na galáxia pode ter um impacto maior na história climática da Terra do que se pensava anteriormente. Avi Loeb destaca a importância desta pesquisa: “Descobrimos que a nossa vizinhança cósmica pode influenciar drasticamente a vida na Terra. A nossa passagem por nuvens densas de gás há milhões de anos expôs a Terra a um fluxo maior de raios cósmicos e átomos de hidrogénio.”

Os cientistas agora procuram determinar a posição do Sol há sete milhões de anos e até mais longe no tempo, utilizando dados da missão Gaia da Agência Espacial Europeia, que mapeia a posição e trajetória de mais de mil milhões de estrelas na Via Láctea.
Conclusão

“Este é apenas o começo”, afirma Opher. A equipa espera que esta pesquisa promova uma maior exploração de como o Sistema Solar pode ter sido influenciado por forças externas no passado e como estas influências ajudaram a moldar a vida na Terra. Através desta investigação, a compreensão sobre a interação entre o clima da Terra e eventos cósmicos pode ser significativamente aprofundada, abrindo novas possibilidades para a ciência climática e astronómica. Fonte: Sapo  

atualidade: agência Europeia do Medicamento investiga analgésico ligado a casos de morte

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) abriu na sexta-feira uma investigação a medicamentos para as dores contendo metamizol, como o Nolotil, que também é vendido nas farmácias nacionais.

O metamizol é um medicamento utilizado para o tratamento da dor e febre há cerca de 40 anos. Em Portugal, os medicamentos comercializados contendo metamizol são o Nolotil, o Dolocalma, o Metamizol Magnésico Tolife e o Metamizol Vitória.

A investigação da Agência Europeia do Medicamento (EMA) iniciada esta sexta-feira "vai analisar o risco de  agranulocitose, uma queda repentina nos glóbulos brancos que pode levar a infeções graves, e medidas para minimizá-la".

A agranulocitose é uma doença aguda do sangue caracterizada pela falta ou acentuada redução de glóbulos brancos, e pode ser fatal.

Esta investigação é justificada pela EMA com "preocupações de que as medidas em vigor para minimizar o risco conhecido de agranulocitose possam não ser eficazes".

A EMA irá agora "rever o risco de agranulocitose para todos os medicamentos contendo metamizol autorizados na União Europeia, nos diferentes usos autorizados, e as medidas de minimização aos riscos existentes".

Após a análise será "emitida uma recomendação sobre se as autorizações de comercialização deste medicamento devem ser mantidas, alteradas ou suspensas em toda a União Europeia".

A investigação foi iniciada "a pedido da agência finlandesa de medicamentos, uma vez que continuam a ser notificados casos de agranulocitose com metamizol, apesar do esforço recente reforço da Finlândia em medidas de minimização. Na sequência de casos recentes notificados às autoridades, a empresa que comercializa o único medicamento contento metamizol autorizado na Finlândia solicitou a retirada da sua autorização de comercialização, por questões de segurança", explica a EMA em comunicado.

Em outubro de 2023, um britânico de 42 anos a viver em Espanha morreu após uma aparente reação alérgica ao metamizol. Este procurou ajuda por causa de uma dor no ombro numa clínica local e recebeu uma injeção com metamizol, tendo falecido dias depois.

Em 2018 a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) aconselhou cuidados especiais no uso de medicamentos para as dores contendo metamizol.

À data, esta recomendação do Infarmed surgiu na sequência de um alerta da Autoridade para o Medicamento Espanhola, na sequência da morte de dez britânicos que compraram o medicamento em Espanha.

Em outubro desse ano, a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) atualizou a ficha técnica do metamizol para alertar para o risco de efeitos adversos como a agranulocitose.

Para minimizar os riscos de agranulocitose associado à utilização de metamizol, o Infarmed recomendou que o seu uso deve ser restrito a um período temporal (máximo de sete dias) e a monitorização através dos valores do hemograma se for por mais tempo.

“Estes medicamentos não devem ser utilizados em doentes com reações hematológicas prévias ao metamizol, em tratamento com imunossupressores ou outros medicamentos que possam causar agranulocitose. Deve ser tida particular atenção à prescrição destes medicamentos em doentes idosos”, destacou o Infarmed.

Os doentes a quem foi prescrito metamizol não devem interromper o tratamento, mas sim consultar o médico caso surjam sintomas de discrasia sanguínea, tais como mal-estar geral, infeção, febre persistente, hematomas, hemorragias ou palidez, acrescentou o regulador nacional à data.

Aos médicos prescritores e restantes profissionais de saúde, o Infarmed solicitou especial atenção para a prevenção e/ou deteção precoce do aparecimento deste ou de outros efeitos indesejáveis. Fonte:  Sapo

exames ensino secundário: dia 21 de junho

 


quinta-feira, 20 de junho de 2024

escola sede: fase final do concurso "Soletrando"

No âmbito do projeto "Escola a Ler", realizou-se na Biblioteca da escola sede a final do concurso "Soletrando".

Estiveram presentes 24 alunos dos 1.º e 2.º anos das quatro escolas do 1.º ciclo do agrupamento.

Os alunos soletraram palavras, por níveis de dificuldade, de forma convicta e rigorosa. 

E os vencedores foram: 

1.º ano:

- Francisca Ferreira (1.ºB - CEG); Luana Araújo (1.º B - CEG); Tomás Peixoto (1.º A - CEG)

2.º ano:

- António Melo (2.ºB - EB1 Moutidos); Leonor Carvalho (2.ºB - EB1 Moutidos); Oziel Teixeira (2.ºB -EB1 Pícua).

A equipa da Biblioteca agradece a colaboração dos docentes e encarregados de educação envolvidos e felicita todos os participantes. O seu desempenho foi excelente! 

cortesia de Rosa Pinelo, docente coordenadora da Biblioaescas