Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 28 de junho de 2024

50 anos ESÁS: "conta-me como foi..." (6)

No âmbito das comemorações dos 50 anos da ESÁS, o CRESCER continua a conversar com aqueles que por cá passaram, desde os fundadores até aos atuais alunos, funcionários e professores.

Carla Maciel

Desta vez a conversa foi com Carla Macielex-aluna ESÁS entre os anos 1986/87 e 1992/93, desde o seu 7.º ano até ao 12.º ano. Saiu da ESÁS ainda com 17 anos, faria 18 em setembro.

Carla Maciel é hoje uma atriz consagrada no panorama do cinema, telenovela e teatro, vive em Lisboa com o marido (também ele atore filhos e nem por isso quis deixar de conversar connosco.

Disse: “Fico muito feliz por me terem contactado. Recordo com saudade a escola de Águas Santas. Hoje, por oposição ao que eu vivenciei na ESÁS, a escola é muito diferente, não oferece aos alunos a possibilidade de eles encontrarem caminhos. Na ESÁS tínhamos tudo: teatro, jornalismo, música, dança, trabalhos oficinais, festas temáticas..."

Segundo a Carla, no seu tempo, o professor Ferreira, que "está sempre no nosso coração, dava-nos liberdade para sermos criativos". “Ele acreditava em nós. Era uma pessoa muito presente, era muito cuidadoso, também nos 'dava na cabeça' quando era preciso. Mas para compreenderem a confiança que depositava em nós, ele dava-nos a chave da escola para podermos ensaiar às horas que entendêssemos”.

Claro que havia um funcionário que fazia a vigilância, o senhor Hernâni, mas "nós cuidávamos uns dos outros”. O mais interessante era que este grupo fazia os seus espetáculos orientados/coordenados por outros colegas – a Sandra Rocha, a Denize, a Nany, o Serginho - e o sucesso era tal que iam pessoas de fora assistir.

“Eu era muito observadora e desde os seis anos que fazia palhaçadas. O meu pai pertencia a um grupo amador de teatro e desde cedo estive envolvida em espetáculos. Cantava música popular com o meu pai e irmãos (a capella). Foi na música que comecei". Nesse sentido, quando convidada a pensar numa música associada ao tempo da escola, a Carla evoca "Restolho", de Mafalda Veiga, e voa até lá. A passagem pela escola, segundo ela, intensificou o desejo latente desde jovem para seguir o caminho artístico.

Atualmente, diz, "os jovens não gostam tanto da escola como nós gostávamos. Talvez porque não lhes seja oferecida a oferta que tínhamos e também porque os jovens têm muitas solicitações (YouTube; plataformas; jogos…)."

“Eu gostei tanto da escola que, ainda hoje, quando vou a casa dos pais, faço o percurso que fazia de casa deles para a escola e levo os meus filhos. Nunca entrei, mas gostava…”

(Carla, fica desde já convidada a fazê-lo, pois a ESÁS nunca fecha a porta a ninguém, muito menos aos seus ex.)

A Carla Maciel frequentou a escola desde o seu 7.º ano até ao 12.º ano. Ainda foi praxada no Curso de Solicitadoria no ISMAI, mas a avó (senhora atenta) tinha-lhe mostrado que a Companhia de Teatro Seiva Trupe estava a oferecer um curso de teatro, para maiores de 18 anos. A Carla concorreu, apesar de ainda não ter os 18, e o seu bom desempenho bem como o facto de ter sido transparente dizendo que não tinha 18 anos, mas que os faria em breve, ditaram a sua sorte. Foi convidada a ficar. E lá permaneceu como atriz ao longo de cinco anos, desistindo do Curso de Solicitadoria. No entretanto, a expensas próprias, ia a Lisboa para alguns castings e acabou por estabelecer-se em Lisboa como profissional do meio, constituindo uma família com raízes na capital.

Nunca se deixou deslumbrar. A família sempre lhe disse para fazer o percurso com calma. “Um degrau de cada vez”, dizia-lhe o pai. E assim fez.

As suas ligações à ESÁS são tão fortes que ainda hoje mantém o grupo de amigos desse tempo, que a vão ver sempre que ela vem ao Porto em espetáculos e com quem convive proximamente, recordando os tempos em que dançavam e representavam na escola. O grupo de dança era o “Lustig” e arrojaram representar o “Grease” e o “Dirty Dancing”.

Por tudo quanto contou, a ESÁS está no seu coração e no dos seus amigos. Bem como o professor Ferreira. Esta escola “tinha tudo, incentivava a fazer o que gostávamos de fazer e aquilo para que nos sentíamos mais aptos. E nós, entre nós, também fomentávamos isso: “Queres colaborar? Anda. Gostas de produção? Luzes? Som? Cenários? Então fazes isso. Outros davam a cara. E era assim…”

“Éramos muito livres, mas também muito responsáveis. Na escola, cada aluno pode definir o seu futuro, a parte prática deve ajudá-lo a mostrar as suas potencialidades. E a ESÁS era assim.”

Já na despedida, conversámos sobre outras coisas e dissemos à Carla que haveria uma festa aquando dos 50 anos da escola (provavelmente em maio de 2025) e ela desde logo solicitou que a avisássemos da data exata para poder estar, caso não tivesse compromissos, bem como os seus amigos. E nós não poderíamos ficar mais felizes!

Obrigada, Carla, pela sua disponibilidade e boa disposição. Continuaremos a seguir as suas pisadas, como até aqui.

texto de Manuela Couto, docente de Português
foto gentilmente cedida pela Carla Maciel

IR: Maia vai ter uma “festa de cocktails” este fim de semana

Nos dias 28 e 29 de junho, a Câmara Municipal da Maia vai acolher a segunda edição do evento “Maia Cocktail Party”, um encontro imperdível para os entusiastas da mixologia e da arte dos cocktails. O evento vai decorrer nos jardins da Quinta dos Cónegos, das 19h às 24h.

A edição deste ano promete uma experiência enriquecedora, destacando a qualidade e a diversidade das bebidas. Sete bartenders nacionais de renome vão estar presentes para preparar cocktails únicos, que os visitantes poderão degustar. Este ano, o evento apresenta várias novidades em relação à edição anterior.

Uma das inovações é uma nova área de alimentação, concebida tanto para refeições como para pausas entre degustações. Outra novidade são os mocktails de café, que oferecem opções não alcoólicas para os apreciadores de café. O evento vai ser animado por DJs e outras performances, garantindo um ambiente dinâmico e entretenimento contínuo.

Os bilhetes, que incluem uma entrada no evento, um copo oficial e três senhas de cocktail, podem ser adquiridos no site: hello.last2ticket.com/event/5908. Para mais informações, consulte visitmaia.pt.

Consulte os bartenders presentes aqui.

Centro Escolar da Gandra: Dia de Cidadania e Desenvolvimento

Os alunos do pré-escolar, do 1º ciclo e da SIE (Sala de Intervenção Especializada) ainda têm aulas até ao dia 28 de junho. O dia 26 foi dedicado à Cidadania e Desenvolvimento.

Todos os alunos participaram numa votação para eleger as atividades mais interessantes realizadas ao longo do ano. O cinema ficou em primeiro lugar, seguido do Dia Mundial da Criança, com o concurso de Carnaval a ocupar a terceira posição. A participação foi total, sem abstenções, e todos estavam entusiasmados para votar!

Como a opinião dos alunos é valorizada, eles também sugeriram atividades para o próximo ano letivo.

Além disso, visitaram uma exposição de trabalhos sobre diversos temas de cidadania realizados ao longo do ano, relembraram as atividades do "Projeto eTwinning", participaram em jogos ao ar livre e divertiram-se na cozinha de lama, onde "cozinharam" bastante durante o dia.

Foi um dia repleto de alegria e diversão, onde aprenderam a ser bons cidadãos!

                                                                                                                          cortesia de Virgínia Costa (texto e fotos), Coordenadora CEG

curiosidade: esta escola ensina os miúdos a cozinhar, a engomar e a coser

As aulas de home skills passaram a ser obrigatórias. Quando terminam os estudos estão preparados para viverem sozinhos.

em Montecastelo

Na Galiza, a igualdade de género começa na escola. O Colégio Montecastelo em Vigo incluiu as tarefas domésticas como passar a ferro, cozinhar e coser nos planos de estudos. O objetivo é mostrar que não existe nenhuma atividade exclusiva para mulheres e, ao mesmo tempo, preparar os miúdos para saírem de casa.

As aulas têm o nome de Home Skills e já começaram antes da pandemia, no âmbito do programa educativo “para a igualdade entre homens e mulheres nos centros escolares”. No entanto, este colégio espanhol decidiu ir mais longe e passou as sessões extracurriculares para o plano de estudos obrigatórios, com aulas práticas.

“Ocorreu-nos não só falar e dar ideias sobre este conceito, mas colocá-lo em prática: para os alunos compreenderem que em casa não existem papéis para mulheres e para homens, mas sim que todos temos que colaborar nas tarefas domésticas”, contou José Manuel Rodríguez, o diretor ao jornal “La Voz de Galicia”.

O colégio antigamente só aceitava alunos do sexo masculino. Agora, mesmo após ter revisto este critério, continua a ter um número superior de rapazes inscritos. Por isso, decidiu instruí-los também na parte das tarefas domésticas. E, desta forma, passaram a ter aulas de home skills onde aprender a costurar, passar a ferro, a cozinhar, regras de etiqueta e a mudar lâmpadas — ou seja, tudo o que é necessário para se desenvencilharem em casa sozinhos.

Gabriel Bravo, coordenador das atividades este ano, adiantou ao jornal espanhol que os alunos concluem estas tarefas “de forma agradável e amigável”. Porém, a cozinha é a favorita da maioria. 

Em Montecastelo, os pais estão totalmente envolvidos nestas atividades, a tal ponto que muitos dedicam parte do seu tempo ao ensino dos alunos. É uma forma de participação de toda a comunidade educativa. “Há alguns muito entusiasmados que querem vir todas as semanas”, revelou o diretor, acrescentando que na sua opinião é uma boa forma de toda a escola se envolver de uma forma diferente. 

“Com esta aula percebem que quando vivem com família, têm que ajudar. A casa não é um hotel. Essa é a mensagem que queremos transmitir-lhes, mas também a da autonomia pessoal. Se aprenderem todas essas tarefas, estarão mais preparados para quando, por exemplo, entrarem na universidade e se tornarem independentes ou quando viverem em casal”, afirmou o docente encarregue pela disciplina. Fonte: nit

Porto: túneis do Porto condicionados ao trânsito

Os túneis Faria de Guimarães e Antas I vão estar condicionados ao trânsito "por razões diversas" anunciou hoje a Câmara Municipal do Porto.

A autarquia explica que devido a "obras particulares com desmontagem de grua" torna-se necessário "proibir o trânsito no Túnel de Faria Guimarães, no dia 29, das 14 às 20 horas".

A lavagem das "hasteais, abóbadas e passeios do túnel, com recurso a máquinas de pressão e plataforma elevatória" leva ao encerramento do Túnel das Antas I, para garantir a segurança na mobilidade de pessoas e veículos, Neste local, o a circulação vai estar "com corte total de via no Túnel das Antas I, nos períodos do dia 1 ao dia 5 de julho, das 22 às 6 horas e do dia 8 ao dia 12 de julho, das 22 às 6 horas.

Os condicionamentos de trânsito, que serão assegurados pela Polícia, podem ser consultados na Plataforma de Trânsito do Município, revela a edilidade. Fonte: Sapo

saúde: saiba como proteger os "patudos" de estimação das altas temperaturas

Um golpe de calor ou insolação é uma situação que leva ao sobreaquecimento do corpo do animal devido às altas temperaturas ou exposição solar prolongada.  "Os animais braquicéfalos estão mais suscetíveis" a um golpe de calor", aponta a especialista, referindo-se aos buldogues, pugs e gatos persas, por exemplo.
Em dias de muito calor, os patudos devem ser mantidos em locais frescos e arejados.  Os habituais passeios com os cães devem ser realizados cedo, durante a manhã, ou a partir do início da noite, evitando as horas de maior calor, em que os animais ficam mais suscetíveis a insolações e queimaduras solares. Além disso, em passeios, os cuidadores devem levar consigo um recipiente com água fresca.  
O mesmo vale para as viagens. Aliás, a lei é rigorosa nesta matéria. "Os cães e os gatos devem ser colocados numa transportadora adequada e os cuidadores devem assegurar-se de que o animal não está exposto diretamente ao sol durante o percurso, para evitar insolações", explica a veterinária.
Em viagens com cães de grande porte, o ideal é colocar uma rede divisória que o separe do espaço reservado ao condutor e manter o ambiente arejado. Em viagens longas, devem efetuar-se pausas a cada duas horas. 
Se falamos de um cão que gosta de acompanhar o cuidador nas idas à praia, este deve assegurar-se de que, em primeiro lugar, elege uma praia em que são permitidos animais de companhia, garantir a hidratação e a alimentação durante o dia de praia e manter húmidas as extremidades, como as patas e o focinho, mas também as virilhas e as axilas. "Nos banhos de mar e/ ou de piscina, os cuidadores devem ter em atenção a ingestão em excesso destas águas por parte dos nossos amigos de quatro patas, que devido ao excesso de sódio e de cloro, respetivamente, podem dar origem a gastroenterites e/ou desidratações graves", avisa Patrícia Cachola.
No momento de planear as férias, se o cuidador optar por levar consigo o animal de companhia, além de estar consciente das regras e das necessidades específicas do seu animal, deve assegurar-se de que existe um hospital ou uma clínica veterinária por perto, sabendo que pode dirigir-se até lá em caso de necessidade.
Fonte: NaoM 

exames ensino secundário: 28 de junho

 Hoje é o último dia da primeira fase de exames.


quinta-feira, 27 de junho de 2024

atualidade: Marcelo diz que Costa no Conselho Europeu é "magnífica decisão" para a Europa e Portugal

Presidente da República felicita António Costa e diz que Conselho Europeu "ficará em boas mãos".

António Costa
foto de Gerardo Santos / Global Imagens
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quinta-feira que a eleição de António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu é "uma magnífica decisão para a Europa e também para Portugal".

Esta posição consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, logo depois de ter sido noticiada a eleição do anterior primeiro-ministro português para o cargo de presidente do Conselho Europeu, pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, com um mandato de dois anos e meio.

"O compromisso pessoal e o trabalho já demonstrado de António Costa para com a construção europeia e no que representa de solidariedade e progresso é uma garantia de que o Conselho Europeu ficará em boas mãos, pelo que o Presidente da República lhe apresenta os votos de parabéns e de felicidades nas futuras funções, a bem de todos nós", acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa, na mesma nota. Fonte:  DN

escola sede: "ali" há um lugar especial

Não havia alunos no corredor. Era um dia de exames nacionais. Deviam ser 11 horas e poucos minutos e, ali, naquele corredor dos alunos, totalmente vazio, num gabinete ao lado dos serviços administrativos, vi ("claramente visto") um lugar especial.

Uma professora cosia à máquina um vestidinho que devia servir a uma menina de 3 ou 4 anos. Pendurado numa cruzeta, havia já um outro, pronto, em tons de azul. Parei, estupefacta. 

Atentei. Uma tábua para passar a ferro. Um ferro. Estantes com tecidos, lãs, linhas e... corações. Muitos corações feitos em tecido.

Só podia haver ali muito Amor. 

Foi num espaço assim, mais rústico e sem paredes envidraçadas, que aprendi a coser e a fazer crochet. Era a casa da minha avó. E a casa da minha avó transpirava calma e sossego e cheirava a... cevada e torradinhas.

Entrei. "Como era possível nunca ter reparado (bem) naquele lugar???" 

Quis saber. 
O que fazem? Quem vem até aqui? Quem dinamiza o espaço? Para quem são os vestidinhos? Quem faz o crochet? E o tricot? E os bordados? E os peitilhos (iguais aos que a minha avó fazia!)? E o que são aquelas etiquetas?

E a colega respondeu.
Fazemos crochet. Cosemos. Há professoras que colaboram. Há alunas que vêm aprender crochet. Há outras que vêm só para conversar. Há colegas que nos trazem peitilhos para os vestidos. Também fizemos esses corações. Vendemo-los numa Feirinha Solidária para arranjarmos dinheiro para comprar tecidos. Agora, seguindo as instruções do "Manual da Costureira Dress" fazemos os vestidinhos, que vão para meninas de países carenciados, levando lhes dignidade, proteção e esperança. Colocamos as etiquetas para os distinguir. E até conseguimos saber para onde vão, se acompanharmos a ONG Dress a Girl Around the World.

E saí. Tinha de ir tratar de papeis! Mas vinha tão surpreendida com o lugar que até trouxe, por engano, os óculos da colega que ali costurava. Voltei atrás para devolver o que trouxera e só me apetecia que ali houvesse... cevada e torradinhas.

Ah, ainda não disse! Aquele é o lugar da "Oficina dos Afetos" e as professoras dinamizadoras são Maria do Carmo Barbosa, Luísa Ferreira e Ilda Santos. Bem hajam por este espaço de Amor!












texto de Manuela Couto, docente de Português
fotos de Maria do Carmo Barbosa, dinamizadora do projeto

Acervo – projeto EDA50 | Conselho Nacional de Educação

Do Conselho Nacional de Educação, e sobre o acervo do projeto EDA50, a escola, na pessoa do professor António Leite, recebeu o e-mail que abaixo se partilha. Nele encontram um link para consulta. Clicam, procuram depois por Projeto e/ou Escola (de A a Z) e poderão ver o trabalho produzido pela escola. Um trabalho de que todos nos orgulhamos. O produto consiste num vídeo que sintetiza um conjunto de atividades promovidas e dinamizadas pelo Grupo QCena! do Agrupamento de Escolas de Águas Santas. Muitos, muitos parabéns!

printscreen da página onde se encontra o projeto

Este que aqui se apresenta.

                       O 25 de Abril Sempre! (clique e veja o documentário)

Exmo. Senhor

Coordenador do Projeto EDA 50 no Agrupamento de Escolas de Águas Santas, Maia

 

É com enorme satisfação que se informa que os produtos realizados pelas escolas envolvidas no projeto EDA50 durante o ano de 2023 já estão organizados no respetivo acervo e disponíveis para consulta pública através do seguinte endereço:

https://eda50.cnedu.pt

 

Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer e felicitar a sua escola e todos os docentes e alunos envolvidos pela qualidade do trabalho desenvolvido, assim como todo o empenho revelado ao longo de todo o processo.

Agradecemos a vossa colaboração na divulgação do link de acesso ao acervo junto dos colegas da equipa EDA50 e da comunidade educativa em geral. Na verdade, será uma forma de evidenciar o trabalho desenvolvido e de contribuir para divulgar os valores da liberdade que nos têm permitido construir a democracia no nosso país.

 

Com as minhas mais cordiais e amistosas saudações,

 

Domingos Fernandes

Presidente do Conselho Nacional de Educação


cortesia de António Leite, docente de Geografia e responsável pela candidatura da escola ao Projeto EDA50

cultura: Adélia Prado é Prémio Camões 2024

A poetisa, professora, filósofa e romancista brasileira Adélia Prado é a vencedora do Prémio Camões 2024. A escritora de 88 anos nasceu em Minas Gerais.

Adélia Prado
A obra poética de Adélia Prado está entre as mais relevantes no Brasil. É considerada a maior poetisa viva do país e uma das maiores de sempre.
De acordo com o júri do Prémio Camões, Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética.
O poeta Carlos Drummond de Andrade deu a conhecer e escreveu crónicas sobre o trabalho de Adélia Prado, que considerava fenomenal.
O júri sublinha também também que Adélia Prado é uma voz inconfundível na literatura de Língua Portuguesa.
A intenção do prémio é homenagear um autor ou autora "que, pela sua obra, tenha contribuído para o engrandecimento e projeção da literatura em português", refere o protocolo.
O júri desta edição desta 36ª edição do Prémio Camões foi constituído pelos professores universitários Clara Rocha (Portugal), Isabel Cristina Mateus (Portugal), Francisco Noa (Moçambique), Cleber Ribas de Almeida (Brasil), Deonísio da Silva (Brasil) e Dionísio Bahule (Moçambique).
O Prémio Camões, que em 2023 distinguiu o escritor e tradutor português João Barrento, tem o valor monetário de 100.000 euros. Fonte: RTP Notícias

matrículas escolares: prazo estendido até 5 de julho

Atualização foi anunciada numa altura em que são reportados “fortes constrangimentos” no Portal das Matrículas, dado o “elevado número de acessos” à plataforma, explica a tutela num comunicação emitido ao início da noite desta quarta-feira.  

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação decidiu prolongar até 5 de julho o prazo para a renovação de matrículas do 6.º ao 9.º anos e 11.º ano.

Porém, no Portal da Queixa podia ler-se, em comunicado “Site inoperacional, erros constantes, dificuldades no acesso à página e má experiência para o utilizador são algumas das queixas dirigidas ao Ministério da Educação. Há pais que estão há cinco dias a tentar efetuar as matrículas ou a renovação”. (parágrafo daqui)

“No seguimento dos problemas registados durante as matrículas para o ano letivo de 2023/24, o Governo anterior adjudicou, apenas em fevereiro de 2024, à OutSystems e à Babel o desenvolvimento de uma nova plataforma, tendo estas duas empresas iniciado os trabalhos em março, quando a 1.ª fase das matrículas estava agendada para decorrer entre 15 de abril e 15 de maio de 2024. Durante aquele período decorreu o prazo para as matrículas para o Pré-Escolar e para o 1.º ano do Ensino Básico, tendo sido na altura detetados problemas com a plataforma, apesar do registo de mais de 150 mil matrículas.”, refere o Ministério na mesma nota.

O gabinete liderado por Fernando Alexandre assegura que “os técnicos do Instituto de Gestão Financeira da Educação, que gere o Portal das Matrículas, estão a trabalhar com as duas empresas responsáveis pela plataforma para solucionar os problemas e constrangimentos detetados, com a maior brevidade possível”.

A renovação de matrículas do 6.º ao 9.º anos e do 11.º ano começou no dia 22 de junho e deveria terminar esta sexta-feira, dia 28 de junho.

Numa altura em que seriam esperadas mais de 100 mil matrículas, às 17h30 desta quarta-feira estavam registadas apenas 19.920. Fonte: Sapo

atualidade: semana de 4 dias - balanço projeto piloto

projeto-piloto que estuda a semana de quatro dias revela-se positivo para os trabalhadores e não prejudica a economia. 

O relatório final mostra benefícios para a saúde mental e uma melhoria na conciliação entre a vida pessoal e o trabalho. 



Os resultados do estudo indicam que a semana de quatro dias de trabalho não é uma utopia, mas sim uma possível realidade. 


O projeto-piloto foi executado em 41 empresas, a esmagadora maioria sem custos financeiros. Depois do teste, mais de 80% vai manter o modelo. Melhor ambiente, menos stress e menos faltas ao trabalho.

Em alguns setores, como educação, restauração ou indústria, pode ser necessário contratar mais funcionários, mas o projeto indica que menos horas de trabalho pode ajudar a manter durante mais tempo os trabalhadores.


A investigação indica que a redução de um dia de trabalho durante a semana é mais vantajosa para as mulheres e para quem tem menos qualificações e salários mais baixos.

O relatório estima que para ser implementada a semana de quatro dias é necessário, no mínimo, 10 anos. (adaptado daqui)


OUVIR: vamos apoiar o Martim Costa?

Conhece este menino?

Pois bem, é o Martim Costa, nosso aluno do 6.ºD. Na gala de abertura das Comemorações dos 50 anos da ESÁS, o Martim esteve presente e brindou os presentes com uma música de Tina Turner.

Ora, o Martim é concorrente do programa "The Voice Kids", passou as várias fases do programa e está agora nas Galas em direto, momento em que a votação do público é muito importante para poder chegar à fase final do programa e realizar um dos seus sonhos.

Assim, se o achar merecedor, a família, os amigos e a escola apelam ao voto no próximo domingo na participação do Martim no programa da RTP 1. 

Força, Martim!

exames ensino secundário: 27 de junho

 


quarta-feira, 26 de junho de 2024

atualidade: atendimento sem marcação será obrigatório em todos os departamentos do Estado

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo irá assegurar a obrigatoriedade de haver “em todos os departamentos do Estado” um atendimento diário, presencial e sem marcação.

No final da reunião do Conselho de Ministros, em que foi apresentado um documento intitulado “Primeira fase da Reforma da Administração Pública”, Luís Montenegro defendeu a necessidade de haver uma resposta “mais equilibrada entre atendimentos por marcação e atendimentos presenciais”.
“Desde a altura da pandemia, em muitas repartições públicas tornou-se mais difícil a vida dos cidadãos, que muitas vezes esbarram em serviços sem atendimento presencial disponível, outros com marcações que demoram muito tempo”, afirmou.
Por isso, disse, o Governo irá assegurar “desde já a obrigatoriedade em todos os departamentos do Estado” de haver um “atendimento diário sem marcação, presencial” e que possa haver entrega de documentos “que não estava previamente agendada”.
“Vamos também proceder à análise dos casos em que este congestionamento tem sido maior e que tem provocado atrasos na administração pública”, disse. Fonte: Sapo

a importância das férias: benefícios físicos e psicológicos

Catarina e Beatriz relegavam as férias para segundo plano, mas acabaram por perceber que isso tinha de mudar. Conheça os benefícios das férias para o corpo e a mente.

Catarina Marques estava habituada a trabalhar quase ininterruptamente. Muitas das vezes, não aproveitava as folgas e não tirava férias. Um dia, a “fatura” chegou: entrou em burnout. Também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental causado por stress prolongado e excessivo no ambiente de trabalho. É uma condição séria que pode afetar significativamente a qualidade de vida e o desempenho profissional de um indivíduo, como explica ao i. “Estou no mundo corporativo há quase 20 anos e sempre pensei que devia dar o meu máximo. E que ‘dar o meu máximo’ significava não parar. Só que comecei a sentir-me muito mal física e psicologicamente”, confessa a mulher de 46 anos. Aquilo que predominava em si era o “sentimento de estar esgotada emocionalmente, sem energia para enfrentar as tarefas diárias”.
Além disso, garante que enfrentou uma espécie de “despersonalização” quando começou a ter uma atitude distante em relação ao trabalho e às pessoas no ambiente de trabalho, incluindo colegas e clientes. E, apesar de se esforçar, o “sentimento de ineficácia e falta de realização no trabalho” dava cabo de si, tal como os sintomas físicos. “O cansaço tornou-se crónico, tinha dores de cabeça frequentes, dormia muito mal e o meu sistema imunitário estava cada vez mais enfraquecido”, sublinha.
“Houve um momento em que disse ‘Basta!’ e comecei a desligar o telemóvel durante grande parte das folgas e a ter férias. Foi life changer, como se costuma dizer no mundo anglo-saxónico. Hoje em dia, sinto-me francamente melhor e sei a importância do descanso para a nossa saúde”, frisa.
De facto, vários estudos exploram os benefícios psicológicos e físicos das férias e confirmam a perspetiva de Catarina. Por exemplo, um estudo realizado pela American Psychological Association mostrou que as férias podem reduzir significativamente os níveis de stress e ansiedade. Os participantes que tiraram férias relataram sentir menos stress e mais energia ao regressarem ao trabalho. O estudo utilizou questionários e medidas fisiológicas para avaliar os níveis de stress antes, durante e após as férias, registando uma diminuição substancial no stress percebido e melhorias na qualidade do sono e bem-estar geral.
Por outro lado, pesquisas publicadas no Journal of Happiness Studies indicam que as férias aumentam o bem-estar subjetivo e a satisfação com a vida. Os efeitos positivos podem começar antes das férias, devido à antecipação positiva, e durar até semanas após o regresso. E ainda existem mais benefícios: segundo um estudo da Harvard Business Review, funcionários que tiram férias regularmente mostram um aumento na criatividade e produtividade. A mudança de ambiente e a desconexão das rotinas diárias permitem que a mente relaxe e se regenere, promovendo novas ideias e soluções criativas. Fonte: Sapo
 

educação: preparação do novo ano letivo “está muito atrasada”, avisam diretores das escolas

“A preparação do novo ano letivo está muito atrasada”, avisa esta terça-feira Arlindo Ferreira, diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio e autor do blogue dedicado à educação ArLindo, citado pelo ‘Jornal de Notícias’, que denuncia que falta o esclarecimento sobre o novo Plano de Recuperação de Aprendizagens, por exemplo.


O Governo fez saber, em fevereiro, que iria implementar um novo plano de recuperação de aprendizagens, denominado ‘A+A – Aprender mais agora’, para dar mais autonomia a agrupamentos e escolas públicas, bem como reforçar recursos para apoiar alunos, capacitar docentes na implementação de tutorias e reforçar os créditos horários. No entanto, os diretores ainda desconhecem os termos do novo plano.

“É preciso saber se, por exemplo, haverá continuidade de programas como o Plano Nacional de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário, que conta com psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos. À data, ainda não sabem se irão continuar em funções”, adianta Arlindo Ferreira.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), acredita na continuidade dos programas em vigor. “Os programas que contam com técnicos especializados não me passa pela cabeça que possam não se manter. Devem continuar nas escolas e é preciso que isto seja confirmado”, salienta, reforçando que esse passo deve ser dado “rapidamente” para os diretores prepararem o ano letivo.

Há também preocupações sobre o resultado do concurso dos professores. “É ano de grande concurso e as escolas estão à espera de novos professores. Os corpos docentes vão ser renovados. O resultado do concurso é muito importante, pois vai haver grandes alterações”, frisa o responsável da ANDAEP, lembrando que “os diretores preparam o próximo ano com base nos professores e têm de saber com o que contam no mais curto espaço de tempo”.

“Nesta altura do ano, desta vez deveria saber-se mais cedo, porque vai haver grandes mudanças. Ninguém sabe com que professores pode contar no próximo ano”, sustenta Arlindo Ferreira. “Passam a ser as direções a decidir o próximo ano sem envolver os professores e significa também que, durante o mês de agosto, os diretores terão de trabalhar muito para conseguir preparar tudo”, reforça.

O programa do Governo entregue na Assembleia da República em março dava conta de mudanças na avaliação externa, com novas provas de aferição nos 4º e 6º anos a Português, Matemática e a uma terceira disciplina rotativa a cada três anos, em substituição das provas de aferição atualmente em vigor. No entanto, essa intenção ainda não saiu do papel e os diretores escolares querem esclarecimentos. “Há muitas decisões que as escolas tomam tendo em conta as provas. Se mudarem para o 4º e 6º ano, a planificação terá de ser diferente”, explica Arlindo Ferreira.

Por último, o calendário escolar definitivo – para os próximos quatro anos letivos – ainda não foi divulgado. Para Filinto Lima, a proposta de término do 1º ciclo merece “grandes críticas”. “Não está explicado porque é que o pré-escolar e o 1º ciclo, mais uma vez, vão ter mais duas semanas de aulas que os outros ciclos, não se sabe por que razão isso acontece. Os diretores e os pais não entendem e a crítica que faço é a falta de clarificação. Isto precisa de ser clarificado. A pergunta é: porquê?”

“Terminámos este ano com mais estabilidade e paz. O acordo que foi feito para a recuperação do tempo de serviço acalmou os professores e foi muito positivo. E, nessa perspetiva, acredito que vamos dar um arranque do novo ano letivo tranquilo, com paz e estabilidade”, conclui Filinto Lima. Fonte: Sapo 

educação: manuais escolares gratuitos, kits e manuais digitais

Com o fim do ano letivo, começa a época em que os encarregados de educação têm de devolver os manuais escolares gratuitos às escolas. Mas esta regra não se aplica a todos os ciclos de estudos.


O Governo já avançou também com a aquisição de licenças dos manuais digitais, mas ainda falta saber de que forma é que a distribuição dessas licenças vai decorrer no próximo ano letivo. O manual digital é uma versão exclusivamente digital de um manual escolar tradicional. Está disponível para computador, tablet e telemóvel, e pode ser usado em modo online ou offline.

A DECO PROteste esclarece as principais dúvidas sobre a devolução de manuais escolares, bem como sobre a entrega de vouchers para a obtenção dos manuais e os kits digitais.

Alunos do 1º ciclo não têm de devolver manuais

No final do ano letivo, os manuais escolares gratuitos devem ser devolvidos às escolas em bom estado. Mas, este ano, essa obrigação não se aplica aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico, ou seja, a todos os alunos dos 1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade.

Assim, no ano letivo 2024/2025, serão distribuídos manuais escolares gratuitos novos a estes alunos. No final desse ano letivo, estes terão de ser devolvidos às respetivas escolas.

A partir do 5º ano manuais têm de ser devolvidos

Apesar de os alunos do primeiro ciclo de escolaridade estarem dispensados de devolver os manuais escolares, a obrigação de devolver os livros mantém-se para a generalidade dos alunos, a partir do 5º ano. À partida só não serão devolvidos os manuais relativos a disciplinas sujeitas a exame, bem como aqueles que tenham sido atribuídos a alunos que não transitam de ano, nem mudam de escola.

Tendo em conta que nem todos os agrupamentos escolares estão a exigir a devolução de todos os manuais, a DECO PROteste sugere que os encarregados de educação consultem a escola em causa, de modo a obterem a lista completa de manuais que terão de devolver, procedimentos, bem como local, dia e hora para o efeito. Essa informação também deverá estar disponível no respetivo site da escola.

Como devolver os manuais escolares

Nas situações em que a devolução dos manuais escolares seja obrigatória, esta deve ocorrer no fim do ano letivo ou no fim do ciclo de estudos, quando se trate de disciplinas sujeitas a exames.

O dever de os conservar em bom estado e a responsabilidade pelo seu eventual extravio ou deterioração, é, em primeira linha, dos encarregados de educação, mas pode ser do próprio aluno, se este for maior de idade. Também a devolução ao estabelecimento de ensino, quando aplicável, é da sua responsabilidade. Mas devolvê-los em bom estado não significa devolvê-los novos. Há um desgaste decorrente do uso normal, prudente e adequado, que tem de ser considerado. Também importa ter em conta o tipo de disciplinas para as quais foram concebidos e o decurso do tempo.

Durante a devolução dos manuais, o estabelecimento escolar deve emitir uma declaração comprovativa. Conserve-a, pelo menos até à distribuição dos vouchers relativos aos manuais escolares do próximo ano.

Caso os manuais não sejam entregues como previsto, os alunos podem ser penalizados e ficarem impedidos de receber manuais escolares gratuitos no ano letivo seguinte, salvo se for pago o valor integral dos manuais não entregues. No entanto, se o aluno chumbar, pode conservar na sua posse os manuais até à conclusão do ciclo ou disciplinas em causa.

Quando começam a ser distribuídos os vouchers?

Ainda não há datas para a emissão e distribuição dos vouchers para o ano letivo 2024/2025.

Quem tem direito aos manuais escolares gratuitos?

Têm direito a manuais escolares gratuitos os alunos que frequentam o ensino público ou estabelecimentos do ensino particular com contrato de associação.

Os cadernos de atividades e livros de fichas também são gratuitos?

Não. Apenas os manuais escolares estão abrangidos. Os restantes suportes didáticos são financeiramente suportados pelas famílias. No entanto, entre todos os materiais escolares, apenas as despesas com livros e alguns materiais com IVA a 6% são dedutíveis no IRS. Sempre que possível, opte por comprar na loja da própria escola.

Como solicitar os manuais escolares gratuitos?

Os vouchers ficam disponíveis na área pessoal de cada encarregado de educação, na plataforma MEGA.

Para ter acesso aos vouchers para a entrega gratuita de manuais escolares para o ano letivo 2024/2025, os encarregados de educação devem registar-se na plataforma MEGA ou na APP Edu Rede Escolar. O registo é gratuito.

Caso seja o primeiro acesso, o encarregado de educação tem de confirmar o seu número de contribuinte. Deve ter consigo os seus dados de acesso ao Portal das Finanças, para que seja efetuada a validação. Quem ainda não tenha estes dados não consegue ter acesso à plataforma. Deve solicitá-los no Portal das Finanças. Se já se registou, mas não se lembra da palavra-chave, consegue recuperá-la.

Na plataforma, cada encarregado de educação tem acesso:

– aos dados escolares do(s) seu(s) educando(s);
– aos vales correspondentes aos seus manuais escolares;
– e à lista das livrarias aderentes onde pode levantar os manuais.

Os vouchers podem ser impressos ou apresentados em formato digital.

Quem não tem acesso à internet pode solicitar os vouchers em papel na escola onde o aluno está matriculado. Se o nome do seu educando não está nos registos, deve começar por confirmar com a escola se as turmas já estão constituídas. Confirme também se o seu registo está feito corretamente e se o NIF está certo.

Vou receber manual novo ou reutilizado?

Ao consultar os vouchers emitidos, consegue desde logo perceber se vai receber um manual novo ou reutilizado. Se tiver um voucher para aquisição de manual novo, deve dirigir-se a uma livraria aderente e apresentar o vale. Basta mostrar o respetivo QR code, e a livraria disponibiliza-lhe o manual, sem custos. Se optar por adquirir o manual online, tem de inserir manualmente o código, que também consta do voucher. Se o site da livraria tiver essa possibilidade, pode fazer a leitura do QR code.

No caso dos manuais reutilizados, cuja atribuição é aleatória, convém consultar o site da escola para saber qual o procedimento ou dirigir-se à mesma. Estes não dispõem de código. Muitas escolas costumam pedir aos encarregados de educação que entreguem os vouchers impressos em papel num dia e levantem os livros no dia seguinte. A situação pode variar de escola para escola.

Em alguns casos, é possível que não tenham sido entregues os vales de todas as disciplinas. Um dos motivos pode ser a turma ainda não estar completa nas disciplinas em causa. Enquanto o processo de constituição da turma não estiver completo, não será atribuído voucher. Se for o caso, vá consultando a plataforma até que o processo esteja completo. Nessa altura, o voucher ficará disponível.

Vou receber fatura do manual escolar?

Não. Uma vez que não pagou pelos manuais escolares, também não tem direito a fatura. As faturas relativas aos manuais gratuitos são dirigidas ao estabelecimento escolar. No entanto, se optar por outros serviços facultativos, como a encadernação do manual, pode e deve solicitar fatura dessa despesa em específico. O mesmo se aplica aos outros materiais didáticos.

Se receber livros danificados, posso reclamar?

Por vezes, os livros aparentam estar em bom estado, mas são, afinal, entregues com problemas. Se os livros não estiverem em condições de serem reutilizados, apresente o caso à escola.

Caso não haja abertura do estabelecimento de ensino para substituir os manuais, pode recorrer à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), por via eletrónica ou na morada Praça de Alvalade, n.º 12, 1749-070 Lisboa. A DECO PROteste aconselha a expor o caso por escrito, para haver registo da queixa. Pode até anexar fotografias das páginas danificadas. No entanto, a escola e a DGEstE não estão obrigadas a cumprir um prazo para dar resposta à reclamação.

Outra opção é apresentar uma reclamação formal através do livro de reclamações da escola ou da DGEstE. Nesse caso, as entidades têm prazos a cumprir.

Em caso de dúvidas sobre os seus direitos, contacte o serviço de informação da DECO PROteste.

Quando tenho de devolver o kit digital?

Os alunos dos 4º, 9º e 12º anos devem entregar o kit digital que a escola lhes forneceu no início do ciclo de estudos. Além destes, também os alunos que tenham optado pela transferência de escola têm de entregar o kit digital ao estabelecimento de ensino que o forneceu. Para obter mais informações sobre local, dia e hora, os encarregados de educação devem consultar a escola.

O kit digital inclui o computador portátil, o respetivo carregador, o hotspot e seu carregador, o cartão SIM, os auscultadores e a mochila. Todo o material deve ser entregue em boas condições de limpeza e funcionamento. Caso contrário, a escola pode acionar as penalizações previstas no documento que os encarregados de educação assinaram no ato da entrega.

As escolas recomendam, ainda, que, antes de entregarem os kits digitais, os pais ou os educadores removam do computador todos os ficheiros pessoais do aluno, pois não será possível recuperá-los mais tarde. É também aconselhável a eliminação de todas as palavras-passe memorizadas no computador.

Uma vez que os equipamentos têm de ser verificados no momento da entrega, é ainda pedido que os computadores sejam entregues com alguma carga de bateria.
Que cuidados devo ter para evitar problemas quando devolver os manuais escolares?

O dever de conservar os manuais em bom estado, responsabilizando-se pelo seu eventual extravio ou deterioração, é, em primeira linha, dos encarregados de educação. Mas pode ser do próprio aluno, se este for maior de idade. Também a devolução ao estabelecimento de ensino, quando aplicável, é da sua responsabilidade.

Devolver manuais em bom estado não significa, no entanto, devolvê-los novos. Há um desgaste decorrente do uso normal e adequado que tem de ser considerado. Exige-se, no entanto, que o livro esteja completo, com todas as folhas e capa presas, sem rasgões, limpo e sem identificação pessoal. As páginas do livro não podem estar escritas, rasgadas ou sublinhadas.

A devolução dos manuais escolares ocorre no fim do ano letivo ou no fim do ciclo de estudos, quando em causa estão disciplinas sujeitas a exames.

As escolas têm autonomia para determinar a data, o local e o horário da devolução e devem emitir uma declaração comprovativa de que o manual foi devolvido. As escolas têm também autonomia para atribuir algumas exceções à obrigação de entrega de alguns manuais.

E se não devolver os manuais?

Quem não entregar os manuais escolares (e estiver abrangido por essa obrigação) fica impedido de receber manuais gratuitamente no ano letivo seguinte, salvo se for pago o valor integral dos manuais não entregues. Porém, os alunos que não transitaram de ano podem conservar os mesmos manuais até à conclusão do ciclo ou das disciplinas em causa. Fonte:  Sapo