O Ministério da Educação (ME) explicou na quinta-feira que só
existirão aulas presenciais para «as disciplinas do ensino secundário do ano em
que se façam os exames nacionais». «As disciplinas trienais apenas têm aulas
presenciais no 12.º ano» esclareceu ao “Público” o ME, na sequência de umas dúvidas levantadas por directores das escolas, designadamente no que diz
respeito ao número de disciplinas a que os alunos do 11.º ano terão de assistir
quando regressarem às escolas, já no próximo dia 18 de maio.
Os alunos do 11.º ano vão ter quatro disciplinas presenciais e as restantes serão leccionadas à distância. Na prática, um aluno do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias ou de Ciências Socioeconómicas não terá aulas presenciais de Matemática A, uma vez que só realizam exame nacional desta disciplina no final do 12.º ano. Já os do curso de Línguas e Humanidades também não terão aulas presenciais de História A pela mesma razão, exemplifica o jornal, acrescentando também que nenhum estudante do 11.º ano, seja qual for o curso, terá aulas a Português, uma disciplina cujo exame é obrigatório, mas que também só se realiza no 12.º ano.
Os do 12.º ano terão apenas duas disciplinas em regime presencial: Português e a Matemática A ou História A ou Desenho A, consoante o curso que frequentem.
O país está desde domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência, que começou a 19 de março. Esta nova fase de combate à Covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância activa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 269 mil mortos e infectou acima de 3,8 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agências de notícias “France-Press”, a partir de dados oficiais.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial. Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas. @ Sapo
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