AGRUPAMENTO
DE ESCOLAS DE ÁGUAS SANTAS
Escola Básica e Secundária de Águas Santas
Plano de Contingência/Versão
Atualizada
Prevenção e Controlo de Infeção por Novo Corona Vírus
1.
Enquadramento
Os coronavírus são um grupo de
vírus que podem causar infeções, do qual faz parte o COVID-19. Normalmente
estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser
semelhantes a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como
pneumonia.
Transmissão da Infeção
Considera-se que o COVID-19
pode transmitir-se:
Por gotículas respiratórias
(partículas superiores a 5 micra); Pelo contacto direto com secreções
infeciosas;
Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem
(inferiores a 1 mícron).
A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e
julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através
da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa
infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca,
nariz ou olhos de pessoas que estão próximas e ainda através do contacto das
mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida,
o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).
Período de Incubação
O período de incubação (até ao
aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a 12 dias, segundo as últimas
informações publicadas pelas Autoridades de Saúde. Como medida de precaução, a
vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da
última exposição a caso confirmado.
As medidas preventivas no âmbito
do COVID-19 têm em conta as vias de transmissão direta (via aérea e por
contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos contaminados).
Principais Sintomas
Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo:
•
febre
• tosse
• falta de ar (dificuldade respiratória)
• cansaço
2.
Plano de Contingência
Na atual situação relacionada
com o COVID-19, as Autoridades de Saúde Nacionais determinam, a todos os
serviços ou estabelecimentos, a elaboração de planos de contingência que
minimizem o risco de contágio e permitam o bom funcionamento das atividades essenciais.
Assim, este plano centra-se nas
questões operacionais a acautelar, de forma a proteger a saúde dos alunos,
docentes, trabalhadores não docentes e visitantes, assegurando a continuidade
da atividade.
Identificação dos efeitos
Tratando-se de um agrupamento de
escolas com uma população escolar superior a três mil alunos e com um número de
pessoal docente e não docente superior a trezentos trabalhadores, prevemos que
a ausência ao trabalho/às aulas de um número significativo de
alunos/trabalhadores poderá perturbar/impedir o normal funcionamento dos
diversos setores dos estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento de
Escolas de Águas Santas.
Assim, se tal se justificar, será equacionada a necessidade de:
-reduzir ou suspender o
período de atendimento ao público,
-suspender eventos ou
iniciativas públicas,
-suspender atividades de
formação presencial,
-suspender o funcionamento de
bares, cantinas, refeitórios e outros espaços comuns.
Preparação para fazer face a
um possível caso de infeção por COVID 19 Coordenação e Planeamento
Coordenador e Equipa de
Apoio
Coordenador -Diretor Manuel Carneiro
Ferreira e em sua substituição, em caso de impedimento, a Subdiretora Maria
Manuela Barbosa
Escola/Estabelecimento
|
Equipa de
Apoio (docente)
|
Equipa de Apoio (não
docente)
|
Escola Básica e Secundária de Águas Santas
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Carlos Cardoso
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Rosa Manuela Martins
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EB1/JI de Moutidos
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Maria José Ribeiro
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Armanda Amorim
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EB1 Gandra
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Ana Rodrigues
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Júlia Pinheiro
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EB1 Corim
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Alice Pinto
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Olinda Brazão
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EB1 Pícua
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Gabriela Campos
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António Gonçalves
|
Medidas já tomadas:
.Criação (com a colaboração dos alunos do Curso Profissional de Auxiliar de Saúde) de placards informativos com toda a informação disponível e atualizada;
.Divulgação de informação através do jornal Crescer e do blogue He &She;
.Criação de áreas de “isolamento” (uma por estabelecimento) para fazer face a um possível caso de infeção, tendo em consideração as orientações da DGS. O encaminhamento de um aluno ou trabalhador para a área de “isolamento” visa impedir que outros possam ser expostos e infetados e tem como principal objetivo evitar a propagação da doença, pelo que o percurso escolhido até lá chegar deve evitar os espaços com maior concentração de pessoas;
.Aferição de procedimentos com as coordenadoras de estabelecimento;
.(In) formação de trabalhadores relativos aos procedimentos a adotar em relação à higiene e limpeza;
.Divulgação do presente plano junto de toda a comunidade educativa;
.Divulgação da definição de caso suspeito, conforme orientações da DGS.
De acordo com a DGS,
define-se como caso suspeito quem apresente como critérios clínicos infeção
respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória), associados a
critérios epidemiológicos.
Quem apresente critérios
compatíveis com a definição de caso suspeito ou com sinais e sintomas de
COVID-19, deve informar a direção da escola, preferencialmente por via
telefónica.
Caso se encontre na escola,
deve ser encaminhado para a área de “isolamento”, já referida neste plano de
contingência. Os alunos serão acompanhados por um adulto (assistente
operacional ou docente).
Já na área de “isolamento” deve ser contactada a linha SNS 24 (808 24 24 24).
Quem
acompanhe o aluno, docente ou trabalhador não docente, deve cumprir as
precauções básicas de controlo de infeção, quanto à higiene das mãos.
Após avaliação, o SNS 24:
· define os procedimentos
adequados à situação clínica se não se
tratar de caso suspeito de COVID-19;
· contacta a
Linha de Apoio ao Médico (LAM), da DGS, para validação da suspeição, se se tratar de caso suspeito de COVID-19
Desta validação o resultado
poderá ser:
1. Caso Suspeito Não Validado:
este fica encerrado para COVID-19. O SNS24 define os procedimentos habituais e
adequados à situação clínica do aluno, docente ou trabalhador não docente.
2. Caso Suspeito Validado: a
DGS ativa o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Instituto
Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e Autoridade de Saúde Regional,
iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos.
O Diretor do agrupamento informa de imediato o delegado regional de
educação da respetiva área de circunscrição sobre a existência do caso suspeito
validado.
Contacto ACES Maia/Valongo
Av. Visconde Barreiros 4470-151
Maia Maria Helena Reis Marques Teixeira
T- 229490584
Na situação de caso confirmado:
A escola deve:
-
Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de “isolamento”;
-
Reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies
frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado, com maior
probabilidade de estarem contaminadas;
-
Dar especial atenção à limpeza e desinfeção do local onde se encontrava
o doente confirmado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este);
-
Armazenar os resíduos do caso confirmado em saco de plástico (com
espessura de 50 ou 70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve
ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos
hospitalares com risco biológico.
Procedimentos de vigilância de contactos
próximos
Considera-se “contacto próximo”
quem não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto
próximo com um caso confirmado de COVID-19.
O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:
-
Quem partilhou os mesmos espaços (sala, gabinete, secção, zona até 2
metros) do caso;
-
Quem esteve face-a-face com o caso confirmado ou em espaço fechado com
o mesmo;
-
Quem partilhou com o caso confirmado loiça (pratos, copos, talheres),
toalhas ou outros objetos ou
equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.
-
Quem teve contacto esporádico (momentâneo) com o caso confirmado (ex.
em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções
respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro);
-
Quem prestou assistência ao caso confirmado, desde que tenha seguido as
medidas de prevenção (ex.
utilização adequada de meios de contenção respiratória; etiqueta respiratória;
higiene das mãos).
Como medida
de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.
Divulgação de medidas de prevenção diária
• Lavar
frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos
20 segundos;
•
Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso da
casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;
• Usar lenços de papel (de
utilização única) para se assoar;
• Deitar os lenços usados num
caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;
•
Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
. Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas
com secreções respiratórias;
Procedimentos preventivos
Regresso de deslocações ao
estrangeiro
Os docentes, alunos e demais
acompanhantes que tenham regressado ou que tenham estado em contacto próximo e
direto com quem tenha regressado de país ou zona de risco para a infeção pelo
COVID-19, identificados pela DGS, devem, nos 14 dias subsequentes, monitorizar
o seu estado de saúde, medindo a temperatura corporal duas vezes ao dia,
registando os valores e estar atentos a tosse ou a dificuldades respiratórias.
Devem ainda evitar cumprimentos sociais com contacto físico.
Quaisquer alterações ao estado de saúde devem
ser comunicadas de imediato à linha SNS 24 (808 24 24 24) que analisará o risco
em concreto e dará as devidas recomendações/orientações.
Águas Santas, 10 de março de
2020
Manuel Carneiro Ferreira
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