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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

"Nobel Alternativo" distingue líder e associação da Amazónia e ativista Greta Thunberg

A jovem ativista sueca Greta Thunberg, o líder indígena brasileiro Davi Kopenawa e a Hutukara Associação Yanomami, de conservação da floresta tropical da Amazónia, foram hoje distinguidos, em Estocolmo, com o "prémio Nobel Alternativo".
foto de OLIVIER DOULIERY

De acordo com o júri internacional, o líder da tribo dos Yanomami em Roraima, no norte do Brasil, Davi Kopenawa, e a Hutukara Associação Yanomami foram distinguidos “pela corajosa determinação na proteção das florestas e da biodiversidade da Amazónia, das terras e da cultura dos povos indígenas”.


A jovem ativista do clima Greta Thunberg, de 16 anos, foi escolhida por ter “inspirado e ampliado as exigências políticas para uma ação climática que reflita factos científicos”.
A advogada chinesa Guo Jianmei foi distinguida pelo “trabalho pioneiro e persistente na defesa dos direitos das mulheres na China”, tendo ao longo dos anos ajudado milhares de mulheres a terem acesso à justiça.
A defensora dos direitos humanos saraui Aminatou Haidar destacou-se por “uma campanha pacífica”, ao longo de 30 anos, “apesar de detenções e tortura, em prol da justiça e da autodeterminação para o povo do Sara Ocidental”, sendo a primeira saraui a receber um “Nobel Alternativo”.
Cada um dos premiados vai receber um milhão de coroas suecas (94 mil euros), destinadas a apoiar o trabalho que desenvolvem nas suas áreas e não para uso pessoal.
Num processo de nomeação aberto, o júri recebeu 142 nomeações de 59 países.
Os “Nobel Alternativo” vão ser entregues em Estocolmo, em 4 de dezembro, numa cerimónia pela primeira vez aberta ao público, para assinalar os 40 anos do prémio.
Criados em 1980, estes prémios “honram e apoiam homens e mulheres que oferecem respostas práticas e exemplares aos desafios mais urgentes e atuais”. @ SAPO24

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