À semelhança dos bandos de
pardais, o início do ano letivo traz a exuberância das cores em força aos
espaços e os sons de bulício, as estridências, os sussurros, as melodias povoam
o silêncio…
Os corredores albergam obras de
arte únicas e projetos inovadores e o recreio testemunha ternuras escondidas ou
fúrias incontidas.
Os frequentadores assíduos do
buffet sabem, pela ciência empírica, que um chazinho dado com mimo cura
qualquer desatino.
As salas de aulas revelam átomos
e forças em ebulição, células e hormonas aos saltos; são palco de palavras
ditas, de sons envergonhados em línguas reinventadas; permitem a localização de
tempestades de risos, mares de preocupações ou nuvens de desassossego; são
Estados neutros onde o passado se renova e o futuro se adivinha; lugares de
liberdade física, de evasão do pensamento, de devaneio, de emancipação
criadora; são viagens entre microcosmos que conferem utilidade ao conhecimento
dos algarismos, das gramáticas, das teorias e das medidas de que é feita a vida
prática e afetiva…
O início do ano letivo é o
recomeço do tempo em que confluem o passado, o presente e o futuro e que se vai
construindo em cada obstáculo superado, em cada êxito conseguido…
A escola é constituída por todas
as pessoas que nela habitam e que a transformam em verdade e em vida.
A todos os elementos desta casa e
desta família, damos as boas vindas e fazemos votos de que seja um ano letivo
de muitos sucessos… teoria
cortesia de Lizete Pinheiro (texto) e Cristina Magalhães (imagem)
cortesia de Lizete Pinheiro (texto) e Cristina Magalhães (imagem)
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