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quarta-feira, 7 de maio de 2025

mundo: pena de morte - relatório da Amnistia Internacional

O número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiu, em 2024, o nível mais alto da última década, com 1.518 pessoas executadas, a maioria no Irão, Iraque e Arábia Saudita, denuncia a Amnistia Internacional.

Relatório Anual sobre a Pena de Morte lançado pela Amnistia Internacional, dá conta que, apesar das 1.518 execuções registadas em 2024 – o número mais elevado desde 2015 (com pelos menos 1.634) - sendo a maioria no Médio Oriente, 113 países eram completamente abolicionistas e 145 aboliram a pena de morte na lei ou na prática; contudo, 86 países ainda praticam a pena de morte.  

Numa análise realizada a 15 paísesChina (+1000), Irão (972), Arábia Saudita (345, o dobro de 2023, em que se contabilizou 172), Somália (63) e Iémen (38)foram os países com mais execuções, sendo o Irão, o Iraque e a Arábia Saudita os responsáveis pelo aumento global das execuções. Sabe-se também que 44 mulheres foram executadas em seis países: China, Egito, Irão, Iraque, Arábia Saudita e Iémen.

Em alguns países da região do Médio Oriente, as sentenças de morte foram utilizadas para silenciar os defensores dos direitos humanos, os dissidentes, os manifestantes, os opositores políticos e as minorias étnicas  

Para mais informações, aceda ao relatório completo da Amnistia Internacional.

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