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terça-feira, 26 de maio de 2015

para memória futura

a professora Claudia Brito leu estas palavras da autoria da professora Amélia Lopes, ela que foi uma das mentoras da gala que tanto nos orgulha. Aqui ficam no CRESCER, para memória futura.

Lembrem-se das cadeiras
e em toda a gente
que aí se sentou...
e aí sonhou!
Foi este o mote do projeto.

Retrazer, rebuscar, reproduzir, reviver memórias impressas em todas estas cadeiras, onde ao longo de anos, como escreveu a Filomena Paupério, “enchemos de biografia a escola que somos.” Desde a primeira conversa, entre muitos risos e alguns medos e inibições, chamamos ao presente, recordações, vivências passadas, momentos de raiva e de sedução, de resistência e de empenho, de preguiça e de superação.
       Todos trememos, todos nos interrogamos. Alguns até desistiram. Remexer na memória nem sempre é fácil… Pintar a memória em forma de dança, escrever a memória em forma de sketch é tarefa de corajosos. A coragem nasceu com a teimosia de alguns colegas e a persistência de antigos alunos. Foi a partir desta coragem que se contagiaram as vontades de outros alunos, professores, funcionários e pais. E esta foi a malha que entrançou todo o trabalho. E, durante seis intensos meses de trabalho “abrimos os nossos sentidos à sedução que é ver crescer"….  E vimos cadeiras que eram nuvens, fotografias que eram risos, palavras que eram emoções, coreografias que eram abraços, canções que eram sobressaltos.

        “Só o exercício da paixão nos pôde fixar no que é essencial":  uma escola com todos e por todos, 40 anos de afetos, sonhos e projetos.  

Amélia Lopes

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