A 19 de Maio de 1954, há 61 anos, na sequência de uma greve de assalariados rurais alentejanos por melhores remunerações, a ceifeira portuguesa Catarina Eufémia foi assassinada, a tiro, pelo tenente Carrajola, da Guarda Nacional Republicana. O mais novo dos seus três filhos, com oito meses, estava ao seu colo quando foi baleada.
Este triste acontecimento transformou Catarina Eufémia num ícone da resistência dos trabalhadores alentejanos contra o regime ditatorial imposto por Salazar, que não permitia qualquer tipo de manifestação por melhores condições de vida.
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