Diretores escolares saúdam a norma das autoridades de saúde que esclareceu a obrigatoriedade do uso de máscaras a partir do 2.º ciclo e ser recomendável entre os mais novos, dependendo neste último caso da autorização dos pais.
A orientação sobre a utilização de máscaras divulgada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) "é muito importante para esclarecer as dúvidas que foram lançadas no final da semana passada, ainda por cima numa altura em que as máscaras deixaram de ser obrigatórias na rua", disse à Lusa o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), David Sousa.
A orientação de hoje define que a máscara é obrigatória dentro dos estabelecimentos escolares a partir do 2.º ciclo a todos os que a frequentem, desde professores a funcionários e alunos.
Já entre os alunos do 1.º ciclo, a utilização da máscara
certificada ou cirúrgica é "fortemente recomendada", tal como já
acontecia no ano letivo passado, lembrou David Sousa.
Com a chegada de uma nova variante do vírus, chegaram também
em abril novas orientações e recomendações, entre elas o alargamento do uso da
máscara entre os mais novos.
Este ano letivo, volta a haver reuniões com os encarregados de educação para definir como será aplicada a recomendação da DGS, acrescentou.
Muito importante é conseguir sensibilizar os pais para que não enviem para a escola alunos com sintomas pouco habituais ou que tenham estado em contacto com alguém com sintomas, sem primeiro esclarecer com as autoridades de saúde.
"É preferível um aluno perder um dia de aulas do que de repente ficarem em casa uma série deles durante uma série de dias", disse, defendendo a necessidade de uma estratégia de comunicação que consiga combater hábitos antigos como o de "dar um ben-u-ron e mandar a criança para a escola". (adaptado daqui)
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