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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

professores são “o fermento” da evolução da sociedade, diz Gouveia e Melo

O responsável pela ‘task-force’ que coordena o programa de vacinas contra a covid-19, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, disse, numa escola onde estudou e encontrou paz, que os professores são “o verdadeiro fermento” da evolução da sociedade.

Gouveia e Melo esteve na Escola Secundária Alves Martins (ESAM), antigo Liceu de Viseu, onde estudou em 1975/76 quando regressou de África por ter ido viver com uma tia-avó em Viseu.

“Sinto quase que uma viagem na minha história pessoal e quero tentar contar-vos, através da minha história, a importância que os senhores têm, enquanto professores, e enquanto futuro do país”, destacou.

O vice-almirante falava para dezenas de professores, a convite da ESAM, para assinalar o início do novo ano escolar e, onde regressou 44 anos depois e visitou pontos da escola onde estudou “num período muito especial” da sua vida pelo regresso de África e a separação dos pais.

“Fui excecionalmente bem recebido, integrei-me imediatamente e fiz logo uma data de amigos e recomecei a vida outra vez. (…) Foi o primeiro sítio onde voltei a sentir-me verdadeiramente português, regressado ao território pátria, porque tinha vivido sempre fora e foi muito interessante e contribuiu imenso para voltar a integrar-me e continuar a caminhar, era um miúdo”, disse aos jornalistas.

Gouveia e Melo disse aos professores que, apesar de acabarem por recordar três ou quatro alunos, "os alunos lembram-se de todos" os professores.

“O vosso exemplo de ética, de paciência, a estrutura que nos conferem, quando somos jovens, ajudando na educação que temos em casa e completando essa educação de casa. Os senhores são dos fatores mais relevantes da sociedade e devem ter orgulho disso e sentirem isso”, sublinhou.

"Os senhores têm esse papel. São muito úteis e são a levedura do futuro desta sociedade. A educação é o futuro de qualquer sociedade e basta olhar para a história e perceber isso”, apontou.

Assinalando o início do ano escolar, deixou o desejo de que os professores “consigam ser essa levedura que vai fazer um pão muito maior, com os ingredientes que já existem, que são os alunos”.

“Que os senhores consigam fazer aquilo que os professores que estavam na altura, em [19]75 aqui fizeram que foi fazer homens e mulheres que, no futuro, possam também contribuir de forma positiva e dar de volta o que recebemos nesse período”, concluiu. @ Sapo

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