Instituto Superior Técnico (IST) |
Os computadores quânticos continuam a fazer o seu caminho em direção ao mundo real. Há um ano, a Google anunciou que o seu chip Sycamore tinha sido capaz de realizar em 200 segundos um cálculo matemático “que o supercomputador mais avançado do mundo levaria 10 mil anos a concluir” — a primeira vez que tal feito foi alcançado. Agora, investigadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hefei, na China, construíram o Jiuzhang, uma máquina que dizem ser mil milhões de vezes mais rápida do que o mais poderoso supercomputador existente.
“Agora que isso já foi feito duas vezes, é uma questão de tempo até haver uma separação muito maior entre o que os computadores quânticos e os clássicos conseguem fazer”, diz ao Expresso Ernesto Galvão, líder do grupo de investigação Quantum and Linear-Optical Computation, que trabalha no Instituto de Nanotecnologia (INL), em Braga. “O próprio computador é uma experiência, não uma máquina fechada: são muitos equipamentos com muitas pessoas a controlá-los, como se fosse um laboratório”, pormenoriza. @ Expresso
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