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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

“Devemos preocupar-nos com as raparigas” e com a sua saúde mental

Não adianta já perguntar nos inquéritos,
 como perguntávamos, “a que horas te deitas?”
para saber se estão a dormir bem.
Porque eles levam o telefone. 
ENRIC VIVES RUBIO
Candace Currie, que esteve 20 anos à frente do grande inquérito internacional da OMS sobre a adolescência, diz que é preciso melhorar as perguntas que se fazem aos adolescentes para perceber melhor o que se passa. Com as raparigas. E também com os rapazes.

E em Portugal, o relatório divulgado em Dezembro, já com os dados de 2014, mostrou que as meninas portuguesas reportam mais queixas de nervosismo, do que os rapazes, mais queixas de ansiedade, mais sintomas físicos, como dores de cabeça. Nalguns destes indicadores pioraram mais do que eles nos últimos anos. E há três vezes mais meninas que dizem que se magoam fisicamente, de propósito, frequentemente...

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