Desta vez, pedimos a escolha de um livro/autor, de uma música e de uma personalidade desportiva.
As escolhas de Serafim Borges, docente de Educação Física.
O Saramago é o meu autor preferido há muito tempo. Ainda não
li os seus livros todos, mas quase. Se tiver de escolher um livro dele, escolho o Evangelho Segundo Jesus
Cristo porque, para além da qualidade da obra e do agrado que tenho pelo livro, tem um certo simbolismo, uma vez que marca um pouco a rutura do Saramago
com o Regime da altura, governado pelo atual Presidente da República, que o
impediu de concorrer a um prémio internacional, a mando do Secretário de Estado
da Cultura da altura, Sousa Lara. Foi isto, juntamente com outras coisas, que marcou a
decisão de Saramago de deixar Portugal e mudar-se para a Ilha de Lanzarote, em
Espanha, e aí viver até ao final da sua vida. E, portanto, é um dos vultos
mais marcantes do país e que, mais tarde, ganhou o Prémio Nobel, mas que é posto fora
do país devido aos seus ideais e, sobretudo, porque era comunista assumido e
não lhe permitiram ter o destaque que merecia. Mais tarde, o mundo encarregou-se
de fazer aquilo que o país não foi capaz de fazer.
Uma música
Tenho de destacar a We Are The World. Eu era um jovem de dezassete anos quando aconteceu o Live Aid, em 1985, e esta música simboliza um movimento que procurou conquistar fundos para matar a fome em África. Infelizmente, trinta anos depois, nada mudou, mas não deixo de destacar o altruísmo dos artistas, uma vez que este movimento não foi feito por economistas nem por políticos, mas por músicos que conjugaram todos os seus esforços em dois espetáculos que ocorreram em paralelo em Filadélfia e Londres. Assim, essa música ficou marcada, para mim, como símbolo do desprendimento e do altruísmo dos artistas face às causas humanitárias.
Uma música
Tenho de destacar a We Are The World. Eu era um jovem de dezassete anos quando aconteceu o Live Aid, em 1985, e esta música simboliza um movimento que procurou conquistar fundos para matar a fome em África. Infelizmente, trinta anos depois, nada mudou, mas não deixo de destacar o altruísmo dos artistas, uma vez que este movimento não foi feito por economistas nem por políticos, mas por músicos que conjugaram todos os seus esforços em dois espetáculos que ocorreram em paralelo em Filadélfia e Londres. Assim, essa música ficou marcada, para mim, como símbolo do desprendimento e do altruísmo dos artistas face às causas humanitárias.
Uma (?) personalidade desportiva
Miguel Oliveira |
Telma Monteiro |
Nelson Évora |
Marcos Freitas |
Ana Pinto e Rita Almeida
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