Os diretores das escolas públicas
insistem em ser recebidos pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, pois
estão preocupados com o corte nos recursos para o próximo ano letivo, a começar
pela redução do número de professores.
“A todos sobrou a mesma preocupação: muitos professores dos quadros para os quais não vamos ter lugar no próximo ano letivo e muitos recursos que provavelmente no próximo ano letivo as escolas deixarão de ter. Isto, além das questões relacionadas ainda com os processos de agregação de escolas”, refere Manuel Pereira à Renascença.
Com os cortes previstos, o dirigente associativo diz não ser possível manter a qualidade das escolas públicas.
“Não é possível pedirem às escolas que sejam a resposta para os problemas das crianças com muito menos recursos e muito menos professores”, sustenta.
Os dirigentes escolares estão este domingo reunidos no Porto e insistem em ser recebidos pelo ministro Nuno Crato, numa audiência conjunta com pais e sindicatos. Aguardam uma resposta até sexta-feira, dia 20.
“A todos sobrou a mesma preocupação: muitos professores dos quadros para os quais não vamos ter lugar no próximo ano letivo e muitos recursos que provavelmente no próximo ano letivo as escolas deixarão de ter. Isto, além das questões relacionadas ainda com os processos de agregação de escolas”, refere Manuel Pereira à Renascença.
Com os cortes previstos, o dirigente associativo diz não ser possível manter a qualidade das escolas públicas.
“Não é possível pedirem às escolas que sejam a resposta para os problemas das crianças com muito menos recursos e muito menos professores”, sustenta.
Os dirigentes escolares estão este domingo reunidos no Porto e insistem em ser recebidos pelo ministro Nuno Crato, numa audiência conjunta com pais e sindicatos. Aguardam uma resposta até sexta-feira, dia 20.
A Federação
Nacional dos Professores (FENPROF) considerou hoje que "a situação nas
escolas é gravíssima e muito preocupante" devido à eliminação de horários,
que vai deixar milhares de professores, contratados e efetivos, sem colocação.
Milhares de professores vão ficar sem colocação
De acordo
com um comunicado da FENPROF, a eliminação de horários está a deixar milhares
de professores sem componente letiva atribuída.
Os professores
efetivos que ficam sem horário atribuído vão ter de concorrer a outras escolas
ao abrigo do 'Destacamento por Ausência de Componente Letiva' (DACL). Os
contratados também têm de concorrer, mas, segundo a FENPROF, correm o risco de
ficar desempregados.
A federação
sindical está a fazer um levantamento da situação dos professores decorrente da
eliminação de horários e, tendo em conta os primeiros dados, referiu o exemplo
do agrupamento de escolas de Viseu Sul, onde foram eliminados 88 (34,4%) dos
atuais 257 horários.
Segundo a
FENPROF, neste agrupamento de Viseu vão ficar desempregados 19 professores
contratados e outros 69 professores do quadro vão ter de concorrer a outras
escolas.
A estrutura
sindical da CGTP considera que "a confirmação deste problema" reforça
as razões que a levaram a decidir várias ações que tem em curso.
A FENPROF
aprovou na manifestação de dia 12 um conjunto de ações e reivindicações,
nomeadamente a atribuição de serviço letivo a todos os professores dos quadros
e a redução do número de alunos por turma.
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