Deixamos aqui o primeiro parágrafo. Vale a pena ler todo o texto.
A declaração de inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios de férias e de
Natal na Função Pública teve várias virtuosidades. Uma delas foi a de fazer
justiça, outra foi a de pôr a descoberto a dissimulação daqueles que
publicamente não se cansam de defender a inevitabilidade dos sacrifícios e da
austeridade. Na realidade, sempre que afirmavam essa inevitabilidade, faziam-no,
sabemo-lo hoje, com uma oculta nuance: os sacrifícios são necessários
sim, mas para os outros, não para os próprios.
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