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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

sociedade: violência no namoro

Estudo nacional de violência no namoro de 2025 indica que 66% (2978) dos jovens que já namoraram identificaram ter sofrido, pelo menos, uma de 15 formas de violência.



A UMAR vai publicar, na sexta-feira, o estudo nacional de violência no namoro de 2025 - Manuel Roberto


O controlo do historial de viagens em TVDE e o rastreamento da localização através de uma aplicação no telemóvel são algumas das novas formas de violência nas relações de namoro, aponta ao PÚBLICO o psiquiatra Henrique Prata Ribeiro, que já colaborou com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e que é um dos participantes da iniciativa que a Nova SBE, em Lisboa, dedica ao bem-estar, com enfoque na violência no namoro.

A tecnologia evolui e isso é positivo em muitos sentidos, noutros pode ser usada para aumentar o controlo que é exercido sobre o outro. Mas há todo o tipo de controlo informático que é possível estabelecer sobre o outro nas relações abusivas”, refere o psiquiatra.

Numa semana em que, a propósito do Dia dos Namorados, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) vai revisitar os dados nacionais de relatos de violência no namoro, há já uma conclusão que se pode extrair do estudo nacional de violência no namoro de 2025, que será apresentado na sexta-feira: 66% (2978) dos jovens que já namoraram identificaram ter sofrido, pelo menos, uma das 15 formas de violência questionadas.

O estudo foi elaborado em colaboração com a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) e com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), no âmbito do Projecto “ART’THEMIS+UMAR Jovens Protagonistas na Prevenção e na Igualdade de Género”.

Henrique Prata Ribeiro reitera a importância de debater com os jovens, e também adultos, o que é violência no namoro, e sublinha: “A mensagem principal que se pode dar é a de que as pessoas, quando se relacionam com as outras, estejam conscientes e responsáveis do peso que podem ter sobre o outro e serem capazes de se colocar no lugar do outro quando entram numa relação.”

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