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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

URGENTE: Angariação de bens para os Bombeiros

 A Apeeceg (Associação de Pais da Gandra) teve a iniciativa e o Centro Escola da Gandra vai colaborar. 


Vamos ajudar!






cortesia de Virgínia M. Miranda Costa, Coordenadora Centro Escolar da Gandra

18 de setembro: Dia Internacional da Igualdade Salarial

Dia Internacional da Igualdade Salarial, celebrado a 18 de setembro, representa o esforço contínuo no sentido do conceito de salário igual por trabalho igual.


Globalmente, as mulheres recebem menos do que os homens, sendo a diferença cerca de 20%. 

A desigualdade salarial está por vezes enraizada e deve-se a razões históricas e estruturais e ao desequilíbrio entre as relações de poder entre homens e mulheres, à pobreza e à desigualdade no acesso a recursos e oportunidades, limitando o empoderamento das mulheres e jovens. 

A diminuição do fosso tem sido lento e, apesar de o conceito de igualdade salarial ser largamente consensual, a sua implementação tem-se verificado difícil. Fonte: UN

C.M.Maia | Cancelamento - Cerimónia de Boas-Vindas à Comunidade Educativa 2024/2025



Exmo./a Senhor/a,

Cumprindo as recomendações da DGS e também atendendo às condições meteorológicas, a Câmara Municipal da Maia  suspendeu a Cerimónia de Boas-Vindas à Comunidade Educativa 2024/2025, programada para o fim de tarde de sexta feira, dia 20 de setembro, nos Jardins da Quinta dos Cónegos.

Grato pela atenção,

O Diretor
Manuel Carneiro Ferreira 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

alerta: Proteção Civil da Maia


O elevado número de ignições e a grande dimensão dos incêndios que lavram há várias horas, especialmente nas regiões norte e centro, têm reflexo na deterioração da qualidade do ar. Estando o concelho da Maia em “Risco Muito Elevado de Incêndio”, o Serviço Municipal de Proteção Civil da Maia recomenda a adoção de medidas especiais de resguardo e que se evite, ao máximo, a exposição ao ar.


Existem grupos com um maior risco de desenvolver complicações pela inalação de fumo, nomeadamente, idosos, crianças, grávidas e pessoas com história de doenças cardiovasculares ou respiratórias, como a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

É importante estar prevenido para uma situação de incêndio. 

Se fizer parte dos grupos de risco, deve:

  • ter alguns produtos em stock (alimentos que não precisem de refrigeração, medicação habitual e máscaras de proteção N95);
  • garantir um bom isolamento das portas e janelas de acesso ao exterior
  • caso tenha ar condicionado, garanta um ambiente fresco, de preferência com modo de recirculação de ar;
  • definir um plano de evacuação em caso de agravamento da situação e partilhá-lo com as pessoas com quem vive;
  • estar atento aos meios de comunicação e informar-se das notícias locais.

 

               Para evitar a exposição ao fumo de incêndios, é recomendado:

 

  • manter-se dentro de casa, com as janelas e as portas fechadas, em ambiente fresco. Se possível, ligar o ar condicionado com modo de recirculação de ar;
  • evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa, tais como, aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas e incenso;
  • evitar atividades no exterior;
  • utilizar máscara (N95) sempre que não puder evitar a exposição ao fumo;
  • manter a medicação habitual, nomeadamente se tiver doenças como, a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Seguir as indicações do médico se tiver agravamento das queixas;
  • manter-se hidratado e fresco.


No caso de persistência ou agravamento de eventuais problemas respiratórios, deverá recorrer-se aos adequados cuidados médicos (SNS 24: 808 24 24 24 ou www.dgs.pt) ou, em caso de emergência, contactar o 112.

nunca é demais relembrar: campanha Portugal chama

A prevenção somos todos nós!



atualidade: mais de 5 mil homens combatem os incêndios

Lusa

Por esta altura, existem cerca de meia centena de incêndios ativos no país. Quatro pessoas morreram devido às chamas. Portugal está sob alerta máximo por causa dos incêndios, quadro que irá vigorar até ao final de quinta-feira.

Mais de cinco mil operacionais combatiam dezenas de incêndios ativos no norte e centro de Portugal continental na manhã desta terça-feira. De acordo com o site da Proteção Civil, existem mais de 100 ocorrências ativas no país, 48 incêndios em curso.

IPMA mantém oito distritos sob aviso amarelo devido ao calor

No terreno, as condições de combate ao fogo deverão continuar difíceis com o IPMA a manter os avisos devido ao calor. A par das perdas materiais e florestais, há quatro vítimas a lamentar.

Oito distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo devido ao calor, segundo informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. O aviso estará em vigor até, pelo menos, às 18:00 desta terça-feira.

Num comunicado, o IPMA disse que os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob alerta devido à "persistência de valores elevados da temperatura máxima".

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De recordar que o Governo prolongou a declaração de situação de alerta até às 23:59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira.


Adaptado daqui e daqui

convite C.M.Maia: cerimónia de boas-vindas à comunidade educativa

O convite fala por si. Inscreva-se. 
É já no dia 20 de setembro, pelas 18 horas.


segunda-feira, 16 de setembro de 2024

um "até já!"

Venho agradecer o carinho com que sempre receberam o CRESCER. Sendo o projeto mais antigo da escola, suponho que o respeitam por isso e pela forma empenhada como todos nele trabalharam. Mas as equipas têm o seu tempo e é necessário e importante renovar. E também é necessário saber sair. Agora, continuará em boas mãos, em muito boas mãos. Passo o cargo com muita alegria e satisfação a duas prezadas colegas. 


Bom trabalho, professoras Constância Silva e Maria João Albuquerque!
Até já!
Manuela Couto

sociedade: 250 personalidades pedem regulamentação da lei da eutanásia

Mais de 250 personalidades exigem a regulamentação da morte medicamente assistida, vulgarmente chamada lei da eutanásia, numa carta aberta ao Governo, mais de um ano depois da promulgação do diploma pelo Presidente da República. 
Os subscritores sublinham que depois de “um dos mais participados e criteriosos processos legislativos ocorridos na democracia portuguesa”, que viu a lei ser alvo de sucessivas alterações, não há razão para que esta não seja regulamentada e aplicada.
A carta aberta, intitulada “Regulamentar a lei da eutanásia é respeitar a democracia”, foi publicada esta quinta-feira no jornal Público e é assinada por subscritores “da esquerda à direita do espetro político”. “Após mais de uma década de debate público e democrático, Portugal aprovou uma lei prudente, equilibrada e justa, que respeita a vontade de todas as pessoas. Impedir a sua regulamentação é jurídica e politicamente inaceitável“, pode ler-se.
A lei da eutanásia foi por cinco vezes aprovada na Assembleia da República. Foi alvo de dois vetos do Presidente da República e de duas decisões do Tribunal Constitucional. A versão final foi aprovada pelo Parlamento em março de 2023 e publicada a 25 de maio, com um prazo de regulamentação de 90 dias. Fonte: Observador

sociedade: SNS faz 45 anos


As comemorações do aniversário do 
Serviço Nacional de Saúde (SNS) incluíram a estreia de um hino especialmente criado para assinalar esta efeméride, e uma série de eventos no Parque Verde do Mondego, numa organização conjunta da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) e da Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC), com a colaboração de várias entidades locais.
O presidente da SRCOM, Manuel Teixeira Veríssimo, sublinhou a importância do dia, afirmando que este evento levado a cabo no domingo dia 15 é “uma homenagem a todos os protagonistas do SNS”, desde médicos a outros profissionais de saúde, que têm sido essenciais na construção e manutenção do sistema. “Este dia não é só o dia do SNS, mas também o reconhecimento do papel de muitos médicos e tantos outros profissionais na construção e manutenção de um sistema público de saúde em Portugal”, destacou. 
As celebrações deste ano são também uma forma de homenagear a figura de António Arnaut, ex-ministro dos Assuntos Sociais e um dos principais mentores do SNS. Arnaut, falecido em 2018, é recordado pela sua defesa incansável do sistema público de saúde, que ajudou a criar com o intuito de garantir o acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou o aniversário do Serviço Nacional de Saúde numa nota publicada no site da Presidência da República referindo que “É crucial olhar para o futuro, reconhecer os desafios que o SNS enfrenta e procurar soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e a eficácia do SNS a longo prazo.”
O SNS melhorou de forma significativa a vida de milhões de pessoas, e sua importância para a sociedade continua a ser inestimável”, afirma na nota. Por isso: “Parabéns a todos que constituem o SNS pelos seus êxitos e pelo impacto positivo que tem causado ao longo destas quatro décadas e meia.”
O Presidente da República defende que "todas as soluções na Saúde supõem, sempre, um SNS muito forte", recordando "o salto" que Portugal conseguiu ter em termos de ganhos para a população após a sua criação. 

saúde: campanha de vacinação contra gripe e Covid-19

A campanha sazonal Outono-Inverno 2024/2025, que se inicia mais cedo, prevê o alargamento da vacinação contra a gripe com uma dose reforçada às pessoas com 85 anos ou mais.



O governo vai pagar às farmácias comunitárias até 7,6 milhões de euros pela campanha de vacinação sazonal 2024/2025 contra a gripe e contra a Covid-19, de acordo com uma portaria publicada esta quarta-feira em Diário da República. 

No plano de vacinação para a campanha sazonal 2024/2025, destaca-se o alargamento da vacinação contra a gripe com uma dose reforçada, que tem uma quantidade de antigénios quatro vezes superior, a toda a população com 85 anos ou mais. Esta vacina, que oferece uma proteção mais elevada, cingiu-se na campanha anterior apenas aos utentes dos lares.

“Com base na evidência, que nos informa da maior circulação de vírus respiratórios nos meses de inverno, pretende-se iniciar mais precocemente a Campanha de Vacinação Sazonal do Outono-Inverno de 2024-2025, e garantir que o maior número de pessoas elegíveis estará protegido até ao final de novembro, proporcionando uma proteção mais elevada durante o período de maior risco”, justifica o Governo.

As farmácias aderentes à campanha de vacinação “podem praticar um horário mais alargado”, sendo que a lista de farmácias aderentes será disponibilizada nos sites do SNS, da Direção-Geral da Saúde e do Infarmed. Fonte: Eco

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

cidadania: campanha "Cinto-me Vivo"

 “Cinto-me Vivo”: campanha das autoridades nas estradas para alertar para uso dos dispositivos de segurança


A Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) alertaram ontem para a importância do uso dos dispositivos de segurança nas estradas com o lançamento de uma nova campanha.

A campanha “Cinto-me Vivo” decorre de 10 a 16 de setembro, estando inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2024. Além de realçar a relevância do cinto de segurança, a campanha aponta também para a necessidade de utilização de capacete com modelo aprovado e devidamente ajustado e para as cadeirinhas para crianças, que reduzem de forma muito significativa o risco de lesões graves ou morte.

Numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor com 70kg, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar. O uso do capacete de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente. Está igualmente comprovado que a utilização correta de cadeirinha homologada e adaptada ao peso da criança reduz em 50% o risco de morte

A campanha vai contar com operações de fiscalização de GNR e PSP “com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, bem como ações de sensibilização por parte da ANSR no território continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. (adaptado daqui)

educação: o que diz a Ordem dos Psicólogos sobre o uso de telemóveis nas escolas?

No arranque de mais um ano letivo e numa altura em que a restrição/regulamentação do uso de telemóveis nas escolas marca a agenda mediática, e em que, principalmente, alguns colégios privados estão a restringir o uso destes equipamentos pelos alunos, damos a conhecer o novo documento da Ordem dos Psicólogos Portugueses sobre o uso de ecrãs, smartphones, e tecnologias digitais nas escolas bem como o parecer da OPP sobre esta matéria.

O QUE DIZEM AS EVIDÊNCIAS DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA?

  • O uso moderado (1 a 2 horas diárias) associa-se a mais benefícios cognitivos, psicológicos e sociais comparativamente a uma restrição completa do uso ou a um uso excessivo.    
  • Alguns adolescentes comparam a sua aparência física ou estilo de vida com conteúdos que vêem online, podendo impactar negativamente a sua autoestima, no entanto, o impacto varia em função das suas competências de regulação emocional.
  • Cerca de 10-15% dos jovens pode ser susceptível a impactos negativos na Saúde Psicológica. Por exemplo, um tempo de uso superior a 3 horas diárias associa-se a um aumento de sintomas depressivos, nomeadamente em raparigas.
  • Quando utilizados de forma consistente e com propósito definido, os smartphones podem estimular o envolvimento nas aulas e facilitar a aprendizagem autónoma e colaborativa dos alunos.
  • O uso desregulado do smartphone nas Escolas associa-se, de forma ligeira a moderada, a dificuldades de aprendizagem e a um fraco desempenho académico.
  • Nas aulas, ao distraírem-se com os smartphones, os alunos/as podem demorar 20 minutos até voltarem a ficar concentrados/as; nos intervalos, o uso de smartphones parece diminuir a qualidade das interações entre pares e os níveis de atividade física.
A Ordem dos Psicólogos deixa algumas recomendações para as políticas públicas nesta área:

Garantir a autonomia das Escolas e os meios para avaliação de cada realidade Escolar. Identificar 1) índices de cyberbullying e uso problemático das tecnologias; 2) níveis de literacia em Saúde e tecnologia da comunidade escolar e; 3) percepções e competências digitais dos docentes.

Estabelecer Grupos de Trabalho com diferentes partes interessadas. Integrar as perspectivas de professores, pais, auxiliares educativos, psicólogos e de crianças e jovens para aumentar a adesão e o sucesso das políticas.

Considerar questões etárias e de equidade no acesso e na utilização das tecnologias digitais. Considerar as recomendações quanto ao tempo de uso das tecnologias (e.g., máximo de 2h/dia entre os 6 e os 11 anos e até 3h/dia a partir dos 12), bem como a influência de características individuais e socioeconómicas.

Reestruturar os espaços escolares e aumentar/diversificar a oferta de atividades.
Criar alternativas (complementares) à utilização dos smartphones, que incentivem o brincar, atividade física e desportiva, expressão artística, convívio e exploração de interesses vocacionais.

Colocar mais Psicólogos nas Escolas. Assegurar que são considerados os aspectos e particularidades do desenvolvimento psicológico e que há um maior investimento na promoção das competências socioemocionais, sobretudo de autorregulação, dos alunos. Fonte: RaioX

texto de opinião: "o projeto MAIA nunca teve competência de dar orientações às escolas"

Porque a voz de um é, muitas vezes, a voz de muitos, aqui fica um texto da autoria do professor Cândido Pereira, diretor do centro de formação maiatrofa.

Quando li o texto da imagem que reproduziram no post "educação: o fim do projeto MAIA", fiquei um pouco confuso e tive de ir estudar para ver se entendia o que se estava a passar. De tudo isto resultam algumas conclusões que podem ajudar alguns leitores a interpretar a notícia. Eu sei que alguns vão achar pretensiosismo, mas é apenas defeito profissional.
Começando pela esquerda do "slide", "Focar a avaliação pedagógica na aprendizagem", não me traz qualquer problema porque não faço a mínima ideia do que é uma coisa a que se dá o nome de avaliação pedagógica e que tenha foco noutra coisa que não sejam as aprendizagens dos alunos. De facto na Escola é comum ouvir "temos de fazer a avaliação (pedagógica) dos alunos", quando o correto seria "temos de fazer a classificação dos alunos". Outra coisa é fazer a avaliação pedagógica das aprendizagem dos alunos. Até aqui tudo bem, sendo que esta aposta não é deste governo mas sim dos governos desde 2015 e de outros anteriores.
Passando para o lado direito do slide, onde supostamente apareceriam medidas de operacionalização da decisão enunciada à esquerda, aparece no título "Cessar o projeto MAIA", depois do sobressalto que tenho sempre por achar que estão a falar do nosso querido concelho, foquei-me no género que neste caso é masculino e revi mentalmente o que ouvi o Professor Domingos Fernandes dizer na apresentação deste projeto, feita para os diretores dos centros de formação do norte do país. Nesta altura, tive oportunidade de lhe dizer que a escolha do nome MAIA poderia trazer-nos alguns mal entendidos e gracejos que nós bem dispensaríamos. Ficou claro que o projeto MAIA não nasceu na Maia, que as pessoas envolvidas no projeto não são chamadas de maiatos e que não tem nada a ver com o Lidador, é simplesmente um projeto de investigação/ação sobre avaliação pedagógica, isto é, avaliação das aprendizagens dos alunos. Então a coisa começa a ficar estranha na medida em que acabar com o projeto MAIA, que se foca sobre a avaliação pedagógica, aparece como a medida suprema de uma decisão onde se diz que se vai pôr o foco na "avaliação pedagógica das aprendizagens". Aqui, pensei que iria encontrar resposta para as minhas dúvidas nas frases seguintes e li: "Incorporar as orientações sobre a avaliação pedagógica na DGE". Confesso que não entendi o que queriam dizer e juntamente com colegas da arte, pusemos hipóteses mas não conseguimos compreender a hermenêutica da frase. "Incorporar" tem algo esotérico, então a DGE, qual entidade mediúnica, incorporaria um espírito que são as orientações sobre a avaliação pedagógica. Mas que raio de espírito é este? De onde emanam estas orientações?  Da DGE, sem sombra de dúvidas! Então como é que a DGE pode incorporar uma coisa que já faz parte do seu corpo? Vamos admitir que o verbo foi mal escolhido e aquilo que o autor queria dizer é que de aqui para a frente, perante o falecimento do projeto MAIA,  é a DGE que dá as orientações sobre avaliação pedagógica, que antes eram dadas pelo projeto MAIA. Aí, o paradoxo é outro, porque o projeto MAIA nunca teve competência de dar orientações às escolas, foi sempre a DGE que produziu orientações para a aplicação daquilo que está determinado pelos normativos legais em vigor. As orientações com que o projeto MAIA trabalhava são aquelas que estão patentes nos documentos publicados pela DGE, por exemplo, aqui: https://apoioescolas.dge.mec.pt/sites/default/files/2021-02/folha_avaliacao_pedagogica_classificacao_e_notas_perspetivas_contemporaneas.pdf

Digam lá se as orientações deste texto, produzido pelo atual presidente do Conselho Nacional de Educação é válido ou prescreveu agora.
A problemática em torno desta questão é muito complexa e não são sounbytes que soam a música para muitos ouvidos que vão solucionar isto a que os professores chamam "avaliar".
Cândido Pereira, diretor do centro de formação maiatrofa

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

educação: o fim do projeto MAIA

 

13.º slide do documento Aprender mais agora, de 11.09.2024

O Ministro da Educação noticiou que pôs fim ao projeto MAIA. Recorde-se quão polémico foi este projeto, tendo dado origem à apresentação de petições a solicitar o seu termo.  Os professores Dália Aparício e Joao Aparício submeteram a petição “Pela cessação do Projeto Maia” a 21 de Junho de 2023. Os peticionários Ricardo Silva, Dália Aparício, Paulo Guinote, Paulo Prudêncio e João Aparício defenderam a causa no Parlamento.  

educação: Ministério recomenda proibição de telemóveis no 1º e 2º ciclos

A recomendação foi feita pelo ministro Fernando Alexandre. A decisão final é, contudo, das escolas.

Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, Fernando Alexandre explicou que as recomendações da tutela passam por proibir a entrada ou uso de telemóveis nos espaços escolares nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

No caso do 3.º ciclo, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação recomenda a implementação de medidas que restrinjam e desincentivem a utilização dos telemóveis, sendo que no ensino secundário os próprios alunos deverão estar envolvidos na definição de regras.


As medidas serão de adesão voluntária por parte das escolas, mas o seu impacto será avaliado ao longo do próximo ano letivo e o Executivo não fecha a porta à proibição do uso de 'smartphones' em contexto escolar, em função dos resultados.

Atualmente, a definição das regras para o uso de telemóveis estão nas mãos das escolas, no âmbito do regulamento interno, uma autonomia defendida pelo Conselho das Escolas no ano passado.
Segundo o MECI, apenas cerca de 2% dos agrupamentos restringiram ou proibiram a utilização no espaço escolar no ano letivo passado.

Em função dos resultados da avaliação de impacto, o ministro admitiu a necessidade de rever o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, para incluir a proibição do uso de telemóvel. (adaptado daqui)

vale a pena pensar nisto!

Por vezes não temos consciência da sorte que temos! Temos paz e somos livres e desdenhamos da escola que nos abriga, ensina e guia. 

Vejam só estes jovens palestinianos que, no meio da guerra, querem aprender. Nos escombros da casa da professora.

Vale a pena pensar nisto. mc

foto do jornal PÚBLICO em papel, de 10.09.2024

12 de setembro: começou!

 

Hoje é o primeiro dia do resto do ano letivo. 
Votos de um excelente ano para todos, com muito sucesso pessoal e académico!

terça-feira, 10 de setembro de 2024

educação: relatório “Education at a Glance 2024”


Portugal destaca-se no panorama educativo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com várias peculiaridades, revelando progressos significativos, mas também desafios persistentes, segundo o mais recente relatório “Education at a Glance 2024” publicado esta terça-feira, 10 de setembro, pela OCDE e apresentado em Lisboa com a presença do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

Um dos pontos negativos destacados pelo relatório prende-se com o elevado peso que as despesas do ensino têm no orçamento das famílias. Segundo os técnicos da OCDE, as famílias portuguesas são as que mais contribuem para suportar as despesas do ensino pré-escolar entre os 38 países da OCDE.

Em Portugal, apesar do ensino pré-primário ser gratuito, as famílias continuam a contribuir com 33% das despesas neste nível, o mais elevado entre os países da OCDE, e mais do que a sua contribuição para o ensino superior (27%)”, refere o relatório.

Esta situação deve-se principalmente aos custos associados a serviços complementares como refeições, transporte e atividades extracurriculares, que não são totalmente cobertos pelo financiamento público.

Investimento

Os dados da OCDE revelam que o nível de investimento de Portugal na educação está na média dos países da OCDE, gastando o equivalente a 4,9% do PIB em instituições de ensino do nível primário ao superior (incluindo investigação e desenvolvimento no ensino superior) e até ligeiramente acima da média do investimento de 25 países da União Europeia (4,4% do PIB).

No entanto, mostram também que o investimento público por aluno em Portugal é não apenas 15% inferior à média dos países da OCDE, como nos últimos sete anos cresceu a metade do ritmo da média da OCDE. Entre 2015 e 2021, o organismo internacional revela que o investimento por aluno do ensino primário ao superior, medido em dólares por paridade de poder de compra, cresceu a um ritmo médio de 0,9% por ano em Portugal, na média dos países da OCDE esse crescimento foi na ordem dos 1,8% por ano.

Empregabilidade

O relatório da OCDE destaca também que, ao contrário da maioria dos países da OCDE, em Portugal, um maior grau de escolaridade não é sinal de uma maior estabilidade laboral. O relatório destaca que Portugal é uma exceção entre os países da OCDE com a probabilidade de trabalhar com um contrato temporário a aumentar com o nível de escolaridade”. 

Este fenómeno reflete as dificuldades do mercado laboral português em absorver trabalhadores altamente qualificados em posições permanentes, levando muitos licenciados e mestrados a aceitarem contratos temporários como porta de entrada no mercado de trabalho.

Escolaridade

Os técnicos da OCDE destacam também as disparidades regionais aos níveis de escolaridadeEm Portugal, a diferença entre as regiões com a maior e a menor percentagem de adultos com escolaridade abaixo do ensino secundário é superior a 30 pontos percentuais, lê-se no relatório. Esta situação reflete as desigualdades socioeconómicas entre as regiões do litoral e do interior do país, bem como entre áreas urbanas e rurais.

Positivamente, o relatório salienta a evolução da taxa de conclusão do ensino secundário. Portugal tem registado progressos notáveis na redução do abandono escolar precoce, sublinhando que “a percentagem de jovens adultos (25-34 anos) sem qualificação do ensino secundário diminuiu de 36% em 2016 para 23% em 2023”. Esta evolução positiva resulta de políticas educativas focadas na retenção dos alunos no sistema de ensino e na oferta de percursos alternativos, como os cursos profissionais.

Conclusão

O relatório da OCDE destaca alguns progressos alcançados no ensino em Portugal em várias áreas ao longo dos últimos anos, mas também salienta uma série de desafios persistentes que requerem atenção contínua dos decisores políticos. A redução das disparidades regionais e a melhoria da transição entre educação e mercado de trabalho surgem como prioridades para os próximos anos. (adaptado daqui e daqui)

quer saber o que por cá se faz?

Apostamos que sim. É legítimo. 

Longe vai o tempo em que se dizia que os professores tinham três meses de férias. Hoje em dia, qualquer cidadão minimamente atento e que tenha crianças na família sabe que apesar de as aulas terminarem em junho/julho, depois sucedem-se os exames, as avaliações, as correções, a formação de turmas, os horários para o ano letivo seguinte. 

Efetivamente, os professores só podem usufruir as suas férias no mês de agosto. Mas, agora, até no mês de agosto há uma época especial de exames e isso obriga a que muitos tenham de garantir esse serviço.

Já em setembro, tudo volta ao mesmo. Os professores retomam o serviço no primeiro dia útil do mês e seguem-se os preparativos do ano letivo que começa: reuniões, assembleias, trabalho colaborativo, conselhos de turma, receção aos docentes e não docentes (cf. post anterior) e, por cá, um Encontro especial, amanhã, dia 11 de setembro. No dia 12 iniciam-se as atividades letivas.

E é isto! As formiguinhas não param. Preparam o futuro.

a receção aos docentes e não-docentes na EB1/JI de Moutidos

No dia 9 de setembro, após um dia de trabalho repleto de reuniões e de trabalho colaborativo e/ou autónomo, os docentes e não-docentes foram recebidos na EB1/JI de Moutidos para a tradicional receção.

Mas de tradicional, a receção deste ano pouco teve. Os docentes forma acolhidos numa sala onde lhes foi pedido que escrevessem o seu nome num cartão, acompanhado de eventual ilustração, e assim serem identificados, à semelhança do que fazem os meninos que frequentam a EB1/JI de Moutidos. Mas a surpresa foi o que se seguiu: um percurso, semelhante a um peddy paper, a dar a conhecer a escola de Moutidos, recentemente intervencionada, e onde deliciosos petiscos aguardavam os visitantes.

A receção terminou no espaço comum da cantina, onde após umas breves palavras da professora Maria José Ribeiro, os presentes foram presenteados com bifanas e caldo verde, elaborados pela assistentes operacionais com todo o carinho. Tudo isto num ambiente de grande descontração e convívio.

Resta-nos agradecer o carinho com que colegas novos (e menos novos) fomos recebidos e desejar a todos um bom ano. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

ainda hoje...

 Para além dos conselhos de turma que hoje decorrem, ainda hoje, pelas 18 horas, na EB1/JI de Moutidos, vai decorrer a já tradicional receção aos docentes e não-docentes do agrupamento. Não falte!


cortesia de imagem de Maria José Ribeiro, docente do 1º ciclo

bem-vindos a mais um ano letivo!

Queremos dar-vos as boas vindas a mais um ano letivo. 

Para quem que já nos conhece, segue um abraço sentido e saudoso. 

Para os que estão de novo connosco, segue alguma informação adicional: saibam que este é o jornal da escola - desde 1984 - que procura fazer chegar aos seus leitores/seguidores as notícias do nosso quotidiano, de segunda a sexta-feira ao longo do ano letivo, contando com a colaboração de todos os alunos e professores

Aguardamos as  suas informações sobre as atividades que desenvolvem e responsabilizamo-nos por as editar e publicar. Basta, para tal, enviarem texto e imagens, para crescer@aescas.net e a nossa equipa tratará do assunto. Depois, o produto final será publicado aqui e, por magia, também na nossa página oficial no Facebook e, diariamente, será divulgado por e-mail a toda a comunidade educativa.

Este ano, em maio, a nossa escola, fará 50 anos de vida. Esperamos concentrar-nos neste tema que, certamente, será um tema aglutinador de muitos trabalhos, atividades e projetos, como já aconteceu no ano letivo anterior.

Contamos consigo para podermos continuar a CRESCER juntos. Só com muitas mãos é possível o nosso trabalho.


Sejam muito bem-vindos! Votos de um excelente ano letivo!                                                                                                                                                                                                                  Constância Silva e Manuela Couto,
 equipa responsável pelo projeto