Foto: Oleg Ignatovich/Sputnik via AFP
Apenas cerca de 7 mil prisioneiros tinham sobrevivido em péssimas condições de saúde e psicológicas. Entre eles, estavam cerca de 500 crianças. Os sobreviventes estavam extremamente magros e exaustos. Poucos conseguiam ficar de pé, muitos estavam deitados no chão, apáticos.
Mais de 1,1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau. A maioria eraconstituída por judeus vindos principalmente da Hungria, Polónia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha, mas também homens, mulheres e crianças de outras raças e com outras orientações sexuais..
Eles chegavam ao campo de concentração em comboios sem janelas, casas de banho ou comida. Logo ao chegar, eram divididos entre quem poderia trabalhar e quem deveria ser morto imediatamente.
Os prisioneiros eram mantidos em situação deplorável: a comida era insuficiente e as condições de higiene muito precárias. Eles eram torturados e submetidos a trabalhos forçados até à exaustão. Quem não estava apto a trabalhar, era encaminhado para as câmaras de gás Zyklon-B e as cinzas erem enterradas ou usadas como fertilizantes.
Para apagar os vestígios do Holocausto antes da chegada do Exército Vermelho, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde os britânicos as libertaram em abril de 1945. Outros 65 mil que haviam ficado em Auschwitz já podiam ouvir os tiros dos soldados soviéticos quando, a 18 de janeiro, receberam da SS a ordem para a retirada.
Lembrar para não esquecer!
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