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FOTO DE PAULO PIMENTA |
"O Conselho das Escolas (CE) considera que os novos
critérios propostos pelo Ministério da Educação (ME) para a
atribuição dos chamados créditos horários são limitadores da autonomia dos
estabelecimentos de ensino. Num parecer sobre a proposta de despacho de
organização do próximo ano lectivo, aquele organismo consultivo do ME, que
representa os directores, contesta que a atribuição de mais horas pagas às
escolas para reforçar as aprendizagens dos alunos volte a depender de “dois
critérios meramente administrativos, que escapam à acção directa dos órgãos de
gestão das escolas”.
Com efeito, se a proposta do ME for por diante, a atribuição dos créditos
horários passará a depender do número de turmas existente na escola e do
conjunto das horas de redução da componente lectiva dos professores mais
velhos. Deixarão assim de ser considerados os critérios relativos ao desempenho
das escolas que a partir de 2012, com Nuno Crato, passaram também a pesar na atribuição de
horas extra. São eles os resultados obtidos pelos alunos na
avaliação interna (feita pelos professores) e nos exames, a percentagem dos que
conseguem transitar de ano, bem como a redução dos que abandonam o ensino a
meio da escolaridade." Ler notícia completa, aqui.
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