O Jornal Crescer dá continuidade à rubrica à descoberta da Biodiversidade, da responsabilidade do professor Pedro Pimenta, cujo objetivo é a promoção científica e a sensibilização para questões da biodiversidade da Maia.
Esta rubrica pretende contribuir para um conhecimento mais alargado da população escolar sobre aspetos ligados à biodiversidade, pois conhecer é o meio para preservar.
Os desenhos são da responsabilidade dos artistas que quiserem ilustrar os textos. Neste caso, o desenho é da responsabilidade do professor Pedro Pimenta, autor do texto.
Athene noctua (Scopoli) 1769
desenho de Pedro Pimenta, docente de Biologia |
Mocho-galego
Descrição
Comprimento: 23-27 cm.
Pequeno, com cabeça grande e bastante arredondada, patas
compridas e cauda curta. Partes superiores castanhas com pintas brancas e
partes inferiores esbranquiçadas, densamente listradas de castanho.
Sobrancelhas oblíquas e esbranquiçadas. Olhos amarelos.
Distribuição global
Espécie que se distribui principalmente pela Europa, Ásia e
norte de África.
Distribuição nacional
O mocho-galego distribui-se por quase todo o território continental,
sendo mais comum na metade sul.
Habitat
É uma ave própria de espaços abertos, frequentando pastagens,
incultos, montados, hortas e pomares.
Alimentação
Alimenta-se de insetos, aves, pequenos anfíbios e répteis.
Águas Santas
Em Águas Santas habita preferencialmente as áreas de cultivo.
Reprodução
O mocho-galego inicia a reprodução no mês de abril. Nidifica em
buracos de árvores, muros e tocas de coelhos. Põe 3 a 5 ovos, incubados
unicamente pela fêmea durante 28-29 dias, voando os jovens pelas quatro
semanas.
Referências
Equipa Atlas (2008). Atlas das aves nidificantes em Portugal
(1999-2005). Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade,
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Parque Natural da Madeira e Secretaria
Regional do Ambiente e do Mar. Assírio & Alvim. Lisboa.
Mullarney, K., Svensson, L., Zetterstrom, D. & Grant, P.J.
(2003). Guia de Aves. Guia de campo das aves de Portugal e Europa. Assírio
& Alvim. Lisboa.
1 comentário:
Os nossos meninos das Artes têm-nos brindado com belíssimos desenhos. Este ganha excecionalidade por ter sido feito pelo professor autor do artigo, Pedro Pimenta, da área da Biologia.
Parabéns, Pedro!
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