Ainda me recordo do tempo em que
todos pensávamos (e verbalizávamos) abraçar a carreira até ao fim.
Ainda me recordo dos que partiam
para a aposentação com grande mágoa.
Ainda me recordo do tempo em que
os que se aposentavam sentiam saudade.
Ainda me recordo dos aposentados
que vinham à escola e eram acarinhados pelos seus pares.
Agora, contam-se os dias para
pedir a reforma.
Agora, regozijam-se aqueles que
se vão embora com elevadíssimas penalizações.
Agora, os aposentados não visitam
a escola.
Que “estranha forma de vida” esta que
desencantou a profissão!
Por entre toda esta estranheza e
mágoa, recordo, com imensa saudade, respeito, solidariedade e amizade, as
colegas Isaura (Anselmo), Isabel (Bacelar) e Isabel (Pena).
Desejo-vos “sol”, companheiras,
na vossa vida futura.
Até já!
Manuela Couto
5 comentários:
Sinais dos tempos. É triste saber que os professores deixam a escola desalentados. Mais triste é saber que preferem sair penalizados nas suas reformas do que ficar. Muito mau sinal mas muito compreensível.
Um abraço solidário às colegas.
Vivam Isaura+Isabel+Isabel
Vivam, vivam!! O mundo precisa de quem viva!
Têm chegado à caixa do correio do CRESCER mensagens e comentários à saída destas três colegas. Enquanto os "comentadores" não os colocarem aqui (ou permitirem que as coloquemos) ficarão na esfera privada do nosso correio. Como imaginamos que possa ter sido mais fácil responder ao mail enviado pelo CRESCER por mail do que vir aqui comentar, queremos que as visadas saibam que todos vos desejam muita saúde e vida boa e todos sentem a vossa falta.
É realmente este o nosso estado.
Só penso em sair o mais rápido possível desta "estranha forma de vida " com ou sem penalização.
Enviar um comentário