Um estudo do Conselho Nacional de Educação (CNE) revela uma valorização do papel da escola e dos professores durante o confinamento.
© Pedro Granadeiro / Global Imagens |
No que se refere às aprendizagens, cerca de metade dos professores inquiridos disseram que o ensino à distância comprometeu as aprendizagens, apesar de a maioria dos alunos (78%) terem cumprido com regularidade as tarefas solicitadas. As dificuldades inerentes ao E@D levaram dois terços (66%) dos docentes a não conseguir cumprir a planificação do 3.º período, 7% decidiram não avançar com matéria nova e 11% dos que o fizeram optaram por não avaliar os conteúdos novos lecionados à distância.
Para fazer face às desigualdades de aprendizagem originadas pelo encerramento das escolas, as medidas que mais professores e diretores consideram importantes adotar são a organização dos alunos em grupos menores (89% e 73%, respetivamente) e a reapreciação dos programas tendo em conta as aprendizagens essenciais (74% e 73%, respetivamente). Os diretores também pretendem a adoção de outras medidas como aulas coadjuvadas ou em codocência (78%), tutorias (69%), apoio individualizado (68%) e reorganização da escola tendo em conta outros métodos de aprendizagem (como o trabalho de projeto).
A preocupação com o número de alunos por turma é a mais recorrente nos comentários dos professores. (daqui)
Deseja-se um novo ano letivo sem tantos constrangimentos e com a valorização necessária e merecida da escola e dos professores.
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