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segunda-feira, 5 de julho de 2021

salário dos jovens licenciados é em média 42% superior ao dos jovens com o ensino secundário

Em média, quem completa o ensino superior tem maior probabilidade de estar empregado e salários mais elevados. Em 2018, os jovens entre os 25 e os 34 anos com licenciatura tinham um salário 42% superior aos que ficaram pelo ensino secundário, conforme revelam os dados apresentados pela Fundação José Neves.
Este indicador não é exclusivo para os licenciados. Também aqueles que terminaram cursos do pós-secundário, ou cursos Técnicos Superiores Profissionais, têm ganhos salariais superiores em cerca de 10% face aos do ensino secundário.
As áreas do ensino superior com salários médios mais elevados são Ciências Empresariais; Engenharia e técnicas afins; Informática; Matemática e Estatística e Saúde. Há menor risco de desemprego nos primeiros anos após a formação nas áreas das Ciências da vida; Engenharia e técnicas afins; Informática; Matemática e Estatística e Saúde. Noutro âmbito, é menor o risco de trabalhar em profissões que exigem qualificações mais baixas nas áreas da Arquitetura e Construção; Ciências veterinárias; Engenharia e técnicas afins; Informática e Saúde.
As desigualdades sociais têm um peso muito relevante no percurso educativo. A relação entre o perfil socioeconómico (em particular a formação dos pais e os rendimentos do agregado familiar) e as probabilidades de sucesso escolar estão demonstradas por inúmeros estudos e todos constatam que quanto mais desfavorecido for o contexto familiar, maior o risco de insucesso escolar. E neste ranking, entre os países da OCDE, Portugal aparece como um dos países em que esse perfil socioeconómico mais condiciona as expetativas e as escolhas educativas dos alunos.
Os jovens mais favorecidos têm uma maior expetativa de concluir o ensino superior do que os jovens desfavorecidos e Portugal é um dos países da OCDE onde esta diferença é maior. Uma diferença de 43 pontos percentuais, que fica acima da média da OCDE (35 p.p.) e de outros países europeus como Espanha (26 p.p.) ou França (20 p.p.).
Carlos Oliveira, Presidente Executivo da Fundação José Neves, salienta que “num mundo em acelerada transformação, este Guia que a Fundação José Neves disponibiliza pretende ser uma ferramenta preciosa para ajudar os jovens e as suas famílias a tomarem uma decisão informada sobre como fazer a escolha do curso ou área de formação em benefício do seu futuro académico, profissional e pessoal.” @Sapo

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