Os jovens com percursos escolares curtos são os mais afetados RITA BALEIA |
A crise destruiu um em cada dez empregos detidos por jovens com menos de 30 anos nos países da OCDE, entre 2008 e 2013. Evitar a exclusão social destes jovens poderá passar por assegurar a sua transição automática para o superior, defende investigador.
Apesar do ligeiro desagravamento, o cenário não permite grandes suspiros de alívio. Portugal continua a somar 15% de jovens com idades entre os 15 e os 29 anos que não estudam nem trabalham nem estão em formação, segundo o mais recente relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado nesta quarta-feira. Nos piores anos da crise, entre 2008 e 2013, o país chegou a somar 19% dos jovens nesta situação.
Para impedir que caiam na exclusão social, o caminho mais rápido será mantê-los dentro da escola, criando mecanismos automáticos de transição para o ensino superior e sem lugar ao pagamento de propinas, defende Joaquim Luís Coimbra, um investigador da Universidade do Porto (UP).@ PÚBLICO
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