Às sextas-feiras, o CRESCER anda por aí a fazer perguntas para podermos ficar a conhecer melhor alguns rostos da escola.
As escolhas de Aurélia Dias, docente de Inglês.
Um livro
Um livro que me apaixonou profundamente foi o Eat, Pray, Love (gosto de ler as versões
originais) da escritora Elizabeth
Gilbent. Não conseguia parar de lê-lo, devorava as páginas e na altura não
entendia o porquê de tal fascínio. Posteriormente, interpretei o seu
significado: eu iria vivenciar as mesmas situações vividas pela personagem,
Liz. Uma das palavras-chave deste livro é attraversiasmo
e tal como disse, eu “atravessei” um percurso idêntico ao de Liz e hoje sou
uma mulher renovada: o “casulo” escuro e estagnado em que me encontrei durante
muitos anos permitiu transformar-se em “borboleta” e aceitar o direito a
reaprender a viver a vida em contínuo reencontro com Deus, comigo mesma, com o
amor e com a liberdade. São conquistas como estas que me permitem ser eu
própria e agir em função disso, como aconteceu, por exemplo, na gala dos 40
anos da nossa escola.
Uma música
Gosto de quase todo o tipo de música, especialmente, a que
der para “saçaricar” e divertir. De qualquer maneira, há uma que ainda hoje
está registada na memória: Without you de
Harry Nilsson. Eu era adolescente, no
início dos anos 70, na época das festas de garagem das amigas e dos slows. Esta canção passava sempre nessas
festas, várias vezes até (era o tempo dos LPs ou singles em vinil, que agora
são quase peças de museu). Éramos adolescentes e estávamos a despertar para o
romance, para o contacto físico e, como tal, ir a essas festinhas era o máximo
que os meus pais me permitiam. Daí as lembranças desta música.
Passatempos/ gostos
Ana Pinto e Rita Almeida
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