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| imagem gerada por IA |
A universidade britânica Universidade Queen Mary, Londres, conduziu um estudo no sentido de saber se os participantes conseguiriam diferenciar vozes 'deepfake' (geradas artificialmente, por vezes com o objetivo de replicar alguém em concreto) e vozes reais de pessoas. O estudo levou os participantes a avaliar que vozes lhes soavam mais realistas e quais as que soavam mais dominantes ou confiáveis. Para isso foram expostos a vozes reais e a dois tipos de vozes artificiais, geradas com recurso a tecnologia de inteligência artificial (IA) de topo para síntese de voz. O estudo demonstrou que as vozes sintetizadas podem soar tão reais como as humanas, tornando difícil aos ouvintes distingui-las.
Nadine Lavan, professora sénior de psicologia na Universidade Queen Mary de Londres e uma das coautoras do estudo, destacou a facilidade com que a equipa conseguiu criar vozes clonadas ou deepfakes de vozes reais (com o consentimento dos donos das vozes) usando software disponível comercialmente, capaz de produzir um discurso natural e com sonoridade humana. Tal traz muitas implicações éticas, de direitos de autor e segurança, sobretudo em áreas como a desinformação, fraude e usurpação de identidade. adaptado daqui

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