A 1.ª fase dos exames nacionais, que vai arrancar no dia 6 de julho, vai avaliar 151.530 alunos, que estão inscritos em 254.865 provas, divulgou, esta sexta-feira, o Ministério da Educação.
Estes números representam menos 8.310 alunos inscritos face ao ano passado e quase menos 90 mil provas a realizar (87.705), devido ao regime de exceção introduzido pela tutela por causa da pandemia de covid-19.
Contudo, a tutela ressalva que os dados do Júri Nacional de Exames são provisórios, uma vez que não incluem as inscrições fora de prazo.
Recorde-se que este ano as provas nacionais não são um requisito obrigatório para a conclusão do ensino secundário.
Os alunos do secundário vão poder escolher os exames nacionais que querem fazer de acordo com as disciplinas específicas pedidas pelas instituições do Ensino Superior a que se queiram candidatar. Recorde-se que, habitualmente, para concluir o ensino secundário, os alunos fazem dois exames nacionais no 11.º ano e dois no 12.º ano, independentemente de os utilizarem, ou não, para ingressar no Ensino Superior.
Regras que também explicam a redução da média de exames por aluno, este ano situada nos 1,69, abaixo dos dois exames.
No entanto, apenas 55% dos alunos inscritos nos exames nacionais tencionam prosseguir estudos no ensino superior.
Com estes regras, Português deixa este ano de ser a prova mais realizada, contando com apenas 41.887 inscrições. O ano passado teve mais de 77 mil.
O exame mais concorrido na 1.ª fase é, por sua vez, Biologia e Geologia (44.047), seguindo-se Física e Química A (42.269), Português e Matemática A (38.669).
Do ensino profissional chegam apenas 558 matriculas, menos 208 em relação a 2019. Recorde-se que este ano foi criada uma nova via de acesso ao ensino superior para estes estudantes, que passam a poder realizar exames regionais, agendados para setembro.
A 1.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário arranca este ano a 06 de julho com a prova de Português e termina a 23 de julho com Literatura Portuguesa.@ SOL
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