A semana de protesto dos professores que hoje atinge o Norte do País vai culminar com uma manifestação nacional na sexta-feira, dia 5 de outubro, em Lisboa, naquele que é o Dia Mundial dos Professores.
Na greve faseada por zonas, que decorre desde dia 1 (ver cartaz), os docentes exigem que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira, após um período de congelamento, e que sejam solucionadas questões relativas à aposentação, aos horários e à precariedade que atinge a profissão.
As várias organizações sindicais afirmam que “os professores estão empenhados nesta greve, na demonstração da sua insatisfação e de que não desistem daquilo a que têm direito”, salientando que é “fundamental explicar às pessoas que não é verdade que os professores estão à procura de privilégios, que não é verdade que os professores estejam a pedir aquilo que a lei não determina”, palavras de João Dias da Silva.
“Há uma ilegalidade da parte Governo ao não cumprir a lei relativamente à recuperação do tempo de serviço que esteve congelado. Aquilo que nós queremos é que seja aplicada aos professores a mesma legislação que foi estabelecida em relação aos outros trabalhadores da administração pública. Os professores também têm o direito a que todo o tempo que esteve congelado seja recuperado”, acrescentou.
Amanhã haverá uma concentração de professores de todo o país, em Lisboa, pelas 15h.
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