Relatório do Júri Nacional de Exames mostra que há mais raparigas a realizar o exame do 9.º ano do que rapazes, situação que inverte a registada no final do 1.º e 2.º ciclos.
É logo a partir dos 14/15 anos que os rapazes
começam a estar em minoria entre os alunos que se apresentam a exame nas
escolas portuguesas.
Esta mudança de cenário
volta a ser visível nos dados agora divulgados pelo Júri Nacional de Exames
(JNE) sobre as provas finais realizadas em 2014. No 9.º ano, 51% destes exames
foram realizados por raparigas, o que representa “uma inversão” por comparação
à situação registada no 4.º e 6.º ano, alerta o JNE.
Com
efeito, no final do 4.º ano, foram os rapazes que asseguraram 51% das provas
realizadas e no 6.º esta percentagem subiu para 53%. Para onde foram então os
miúdos neste pequeno intervalo de tempo? Segundo o JNE, não são razões
demográficas que explicam a mudança, uma vez que “ao longo dos anos se tem
verificado consistentemente um maior número de nados vivos do género masculino
do que do feminino”.
Sem comentários:
Enviar um comentário