A região do Barroso acaba de ser
considerada Património Agrícola Mundial. A decisão foi tomada pela Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
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A região do Barroso engloba os municípios de
Montalegre e Boticas, onde predominam a produção pecuária e as culturas típicas
das regiões montanhosas.
Foi este território que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO) considerou agora como Património Agrícola Mundial. A
cerimónia pública da atribuição do certificado decorreu na quinta-feira em
Roma, Itália.
A decisão saiu do sexto encontro do Grupo de Aconselhamento Científico do
Programa de Sistemas Agrícolas Tradicionais de Relevância Global (GIAHS, na
sigla em inglês).
Esta é uma iniciativa da FAO para a consciencialização e o reconhecimento
nacional e internacional dos sistemas de património agrícola.
Outro objetivo é alertar para a importância de proteger os bens e serviços
sociais, culturais, económicos e ambientais que estes fornecem aos agricultores
familiares e as comunidades locais.
Na candidatura dda região do Barroso estiveram envolvidas a Associação de
Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT), a Direção Regional de
Agricultura (DRA), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a
Universidade do Minho (UM).
O processo foi iniciado em 2016 pela ADRAT, sendo depois formalizada junto da
FAO pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. @ MP
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