Não há como negar: a música entra pelos nossos ouvidos adentro, os desfiles das escolas acontecem e as vestes de alguns são demasiado óbvias de que estamos a chegar ao período do Carnaval. Embora se celebre apenas no dia 28, a interrupção das atividades letivas favorece a antecipação da celebração.
Acreditamos que a maioria dos docentes aproveitará estes dias para corrigir testes e que os mais jovens vão dar largas à sua imaginação para descobrirem o melhor disfarce.
A Liliana e a Patrícia deixam aqui um pouco da história do Carnaval.
“No Carnaval, ninguém leva a mal”, quantas vezes não
ouvimos esta frase nos três dias em que se celebra o Carnaval?
Assim,
no último dia do mês de fevereiro, celebra-se o Carnaval. Em Portugal, esta é uma
festa pagã que se festeja 47 dias antes da Páscoa mas não é considerado feriado
oficial.
A origem desta festa
remete-nos até a Antiguidade Clássica, começando mais concretamente na Grécia
Antiga, onde o povo agradecia aos deuses pelas boas colheitas.
Já na Roma Antiga, reinada pela
Igreja católica, este período do Carnaval era um início de um período de jejum
antes de se iniciar a quaresma.
Atualmente, o Carnaval não é
celebrado como forma de agradecimento ou jejum mas sim como um período de
diversão com fantasias onde miúdos e graúdos se podem mascarar e brincar.
Quanto a tradições, são várias em Portugal, mas a mais conhecida é
a utilização de um disfarce, desde uma personagem de cinema até a um desenho
animado. As escolhas são variadíssimas. Neste dia, as crianças, que gozam três dias de férias, vestem a pele daqueles que mais gostam andando em desfiles
preparados pelas escolas.
Falando em desfiles não são só
as crianças o podem fazer. Em Portugal existem várias regiões que celebram
o Carnaval com desfiles, desde Ovar até Loulé onde se fazem críticas sobre o
estado do país, desde o futebol até à política sempre num sentido humorístico.
Por isso, não fique triste pois “A vida
são dois dias, o Carnaval são três!”
Liliana Ferreira e Patrícia Miranda