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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

heteronímia está para Pessoa como as guedelhas para os Beatles. Ou talvez não

Richard Zenith e António Feijó abriram esta quinta-feira o Congresso Internacional Fernando Pessoa, que decorre até sábado na Gulbenkian, com uma animada conversa sobre a questão do “eu” no poeta dos heterónimos.

Uma das novidades que a diretora da Casa Fernando Pessoa, Clara Riso, quis introduzir no congresso internacional pessoano que se iniciou esta quinta-feira na Gulbenkian foi a figura das mesas de discussão, alternando a cadência habitual das comunicações com momentos de um ritmo desejavelmente mais vivo e espontâneo. A julgar pela sessão que abriu os trabalhos – uma conversa entre o editor e tradutor pessoano Richard Zenith, prémio Pessoa em 2012, e o vice-reitor da Universidade de Lisboa e coordenador do projecto Estranhar Pessoa, António Feijó –, a aposta pode já considerar-se ganha. Num resumo um bocadinho provocatório, talvez possa dizer-se que este foi um debate inteiramente dominado pela questão da heteronímia, ao mesmo tempo que, sobretudo pela voz de Feijó, se parecia ansiar por uma fase pós-heteronímica nos estudos pessoanos.@ Ypsilon

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