É a primeira vez que se encontram tantos planetas rochosos como o nosso à volta de uma só estrela. Além disso, estão a uma distância dela que permite que a água fique líquida. Anunciada na revista Nature, a descoberta é de uma equipa internacional em que participa uma astrofísica portuguesa.
Ao chamarmos-lhes “sete irmãs da Terra”, estamos a dizer que têm superfícies firmes e rochosas como a Terra, que possuem sensivelmente a mesma massa do nosso planeta e que se encontram na chamada “zona habitável”, a distância certa da sua estrela que torna possível que a água, a existir, esteja no estado líquido, uma das condições consideradas essenciais para a existência de vida.
“É um sistema planetário extraordinário, não apenas por termos encontrado tantos planetas mas porque todos são surpreendentemente parecidos com a Terra em termos de tamanho”, sublinhou Michaël Gillon, citado num comunicado do Observatório Europeu do Sul (ESO), cujos telescópios desta organização no Chile a equipa utilizou, entre outros de vários pontos do globo. “A estrela é tão pequena e fria que os sete planetas são o que se diz ‘temperados’, o que significa que podem ter alguma água líquida e, por extensão, vida na sua superfície”, acrescentou o astrofísico belga numa conferência de imprensa organizada na terça-feira pela revista Nature, e que esta quarta-feira voltou a falar numa conferência da NASA. “É a primeira vez que tantos planetas de tipo terrestre estão na zona habitável.” @ Público
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