O relatório da organização denuncia a existência de 50 milhões de menores deslocados em todo o mundo. Metade do número de todos os refugiados são crianças.
A Convenção dos Direitos da Criança, que fez 27 anos no domingo, «foi posta à prova» com o atual fluxo migratório, com as crianças em representarem quase metade das pessoas em movimento, assinalou a Unicef.
Em declarações à Lusa, a partir de Genebra, Sarah Crowe, porta-voz da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para as migrações, reconheceu que a atual resposta política aos fluxos migratórios «não é, em muitos casos, o que se esperava de países que assinaram a CDC há décadas», especificando que «os sistemas de proteção de crianças em toda a Europa também foram postos à prova».
«As crianças precisam de ser protegidas no contexto deste fenómeno», frisou, lamentando que, «demasiadas vezes», os países ponham «o interesse nacional acima dos interesses das crianças».
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