Ir para a escola sem objetos pesados, como livros e cadernos, é um sonho para muitos alunos, mas é a realidade de uma turma do 12.º ano da Escola Secundária Quinta do Marquês, em Oeiras, que já se habituou a um modelo de ensino livre de papel, e não só.
Na aula a que o Correio da Manhã assistiu, professores e estudantes escrevem nos ecrãs dos tablets e de quadros interativos, onde o acesso à Internet é permanente. A dinâmica destas aulas do futuro é diferente das atuais, sendo que os alunos e os docentes estão satisfeitos com os resultados.
A escola aceitou o convite para participar no Creative Classrooms Lab, um projeto-piloto europeu que tem como objetivo avaliar as potencialidades da utilização de tablets nas salas. Além da inexistência de papel, um aluno sair do lugar para ir resolver um problema ao quadro tornou-se obsoleto, uma vez que todos os dispositivos estão ligados em rede e o professor pode escolher qual deles quer projetar no quadro interativo.
Os custos dos 32 tablets distribuídos entre os 25 alunos e os sete docentes da turma foram suportados por uma marca tecnológica. O projeto inicia agora o seu segundo ano. Júlia Tainha, diretora da escola, diz ao CM que este "tem evoluído de forma bastante positiva", considerando-o uma mais-valia para os estudantes.
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