O CRESCER lança uma nova rubrica. O "direito ao contraditório" pretende e ambiciona fazer chegar aos leitores opiniões passíveis de serem contestadas, num salutar e democrático convívio de ideias.
Esta é a primeira. A responsabilidade dos textos é dos seus autores.
E agora?
A lista L já era responsável pela Associação de
Estudantes, por isso, continuaremos a ver as iniciativas que foram
característica desta AE, no último ano, a serem promovidas. Mas o que é que
significaria se em vez de ser a lista L a ganhar tivesse sido a U ou a M? Se
analisarmos os “programas eleitorais” das diferentes listas, verificamos que a matriz era a
mesma, as medidas eram muito idênticas, existia até uma convergência programática entre
as diferentes listas. De facto, aquelas que se deveriam ter afirmado como verdadeiras alternativas, as listas U e M, não o conseguiram, e apresentaram-se
como uma continuação das políticas que têm vindo a ser promovidas nos últimos
anos pela Associação de Estudantes. As medidas que ambas as listas propunham, além
de muito idênticas, não significavam uma verdadeira mudança na nossa escola.
A
esta nova Associação de estudantes faço apenas um apelo: é necessário que se mudem
mentalidades e se faça da Associação um verdadeiro ponto de encontro e de debate
entre todos os alunos, onde estes possam expor as suas ideias e preocupações sobre a
escola, e que estas cheguem à direção.
E
agora?... Agora é necessário continuar a criar uma escola onde os alunos
são protagonistas.
António Pedro
Santos
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