Pedir conselhos ao ChatGPT é cada vez mais comum. A disponibilidade e o não julgamento são apelativos, mas há o risco de se criar uma câmara de eco. Afinal, não está ninguém do outro lado.
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- falta de avaliação de resultados - “Estas ferramentas são feitas e colocadas à disposição como ferramentas recreativas. A psicologia é uma ciência. [Um chat que presta apoio psicológico], a existir, teria de ser estudado, como acontece com tudo o resto que estudamos até podermos dizer que funciona”.
- falta de setting, periodicidade das consultas consoante necessidades e objetivos - “Aqui funciona tudo ao contrário. Quem define o setting, quem define o que quer ou não fazer ou como é que utiliza o chat é o utilizador”
- ausência de aliança terapêutica - a “relação de confiança construída” entre terapeuta e paciente — “uma estrutura que tem limites e objectivos concretos, orientados pelo profissional que tem experiência e formação nesse sentido” — deixa de ser possível
adaptado daqui
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